É isso aí, mais um dia, mais um post.
Então, hoje estarei continuando o assunto sobre visual
novels, a sua história e títulos notáveis. No último post, vimos o estilão
básico das visual novels, quando surgiu, empresas notáveis, e até mesmo um
título que influenciou a série Exterminador do Futuro!
Agora, vamos entrar mais a fundo na cena, na primeira metade da década de 90.
Agora, vamos entrar mais a fundo na cena, na primeira metade da década de 90.
Bem, nada de mais aconteceu entre o final dos anos 80 para
o começo dos anos 90, por assim dizer. Isso porque as empresas mais focavam em
inovar os seus jogos até fazer um que realmente fosse “aceitável” para o
mercado. Não só no gênero de visual novels, mas em todos os gêneros de jogos,
do plataforma 2D até os primeiros jogos pseudo-3D, todos eles ainda estavam um
tanto sobresaturados, pois surgiam empresas a todo momento (igual agora com as
empresas Indie) e que lançavam suas novas séries para tentar cativar o público.
Alguns deles surtiram efeito desejáveis, como a série Dragon Knight (Knights of
Zentar, na versão inglês), Words Worth (que inclusive ganhou 5 OVAs, sigla para
Animação de Vídeo Original) e Tokimeki Memorial (franquia da Konami que mais
tarde cresceu de forma assustadora, ganhando upgrades, e traduções, e que mês
passado lançou mais um jogo para PSP), mas outras dezenas de títulos e empresas
falharam miseravelmente em entregar um jogo bom para o gênero.
Vale lembrar que nesta época, já tinhamos acesso ao Super Nintendo
(ou Super Famicon, no Japão) e Sega Genesis, então sim, teve-se bons progressos
no quesito gráfico e sonoplastia, mas ainda assim todas as visual novels até
agora não tinham vozes de nenhum personagem, e em sua maioria pelo menos, eram
curtos (menos de 10 horas para zerar todas as rotas). Tokimeki Memorial talvez
foi o primeiro jogo que teve duração com mais de 20 ou 30 horas, já que contava
com mais de 10 garotas para escolher no
final do jogo e cobrindo 3 anos da vida escolar do personagem principal, além de gráficos muito bonitos para a época. Por ser tão
revolucionário para a época, a franquia mais tarde lançou jogos para PSP, playstation,
nintendo DS, PC e, recentemente, até para celular, óbviamente evoluindo com o
tempo com vocais, histórias mais complexas e até tendo sua própria série de anime.
Em 1995, podemos dizer que houve uma grande evolução no
gênero para o ocidente, uma vez que vários títulos bons foram lançados nesse
período, como Mugen Yasoukyoku (Nocturnal Illusion, no inglês, produzida pela
Jast USA), EVE: Burst Error (VN de suspense e investigação com um dos melhores roteiros
e trilhas sonoras da época) e um clássico dos jogos hentai (pornô), True Love ~Jun-Ai
Monogatari~, que aliás, tem uma história bem bacana na vida real.
Inicialmente, True Love foi lançado no Japão, pela empresa Parsley, conhecida por seus jogos fracos e ruins, tal fama deixou o jogo ser praticamente esquecido pelo Japão. Por um motivo desconhecido (ou da empresa tentar lucrar com o seu “desastre”), ela localizou o jogo para os EUA (vulgo, traduziu e converteu a região do jogo para padrão americano) e surpreendentemente foi um grande sucesso por lá, sendo um EXEMPLO de jogo hentai até hoje devido a sua variedade de cenas, meninas possíveis para se relacionar e (não muito importante, mas bem original) um sistema de planejamento, onde você é obrigado a ir na escola de manhã, mas pode ir fazer o que quiser durante a tarde e à noite.
Inicialmente, True Love foi lançado no Japão, pela empresa Parsley, conhecida por seus jogos fracos e ruins, tal fama deixou o jogo ser praticamente esquecido pelo Japão. Por um motivo desconhecido (ou da empresa tentar lucrar com o seu “desastre”), ela localizou o jogo para os EUA (vulgo, traduziu e converteu a região do jogo para padrão americano) e surpreendentemente foi um grande sucesso por lá, sendo um EXEMPLO de jogo hentai até hoje devido a sua variedade de cenas, meninas possíveis para se relacionar e (não muito importante, mas bem original) um sistema de planejamento, onde você é obrigado a ir na escola de manhã, mas pode ir fazer o que quiser durante a tarde e à noite.
A partir daí, visual novels começaram a ganhar cada vez mais
notoriedade e complexidade, tanto no próprio Japão quanto no ocidente, ainda que nem tanto
quanto demais gêneros de jogos devido à quantidade de jogos do gênero que chegavam no ocidente. Na
época, a maioria das VNs eram lançadas para Playstation1 e para PC. Mais
títulos de sucesso nessa segunda metade da década de 90 foram lançados,
principalmente pela Sega (Sakura Taisen, ou Sakura Wars, em inglês), JAST (San
Shimai e Sakura no Kisetsu), Zyx (fraquia Lightning Warrior Raidy), Elf (“Kono
Yo no Hate de Koi wo Utau Shoujo YU-NO”, ou em inglês, “A Girl who chants love
at the bound of this world, YU-NO koihate”, cuja versão para Sega Saturn é
INTEIRAMENTE falada, e isso foi em 1997, e com boa qualidade! Talvez uma das
primeiras VNs faladas lançadas), Leaf (To Heart e Kizuato) e Crowd (pela
franquia X Change, que por si só rendeu um bom dinheiro para a empresa, bem
como outro título que marcou o gênero).
Bem galera, por hoje eu encerro por aqui o post. Já ficou bem
grande o post para um dia só.
Não perca, na parte 3 de “Um Pouco sobre Visual Novels”,
falaremos sobre o final dos anos 90 para as visual novels, principais títulos
que marcaram a década, o surgimento das grandes empresas de visual novels hoje
como Key (Clannad, Rewrite e tantos outros) e Type-Moon (Fate/Stay Night e
Tsukihime) e, claro, o melhor título da década e porque mereceu esse cargo.
Até a próxima!
Out.
Out.
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