Mostrando postagens com marcador izuru yumizuru. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador izuru yumizuru. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Análise de Anime [10] - Infinite Stratos


Tem animes que ficam reconhecidos pelos otakus de algum jeito. Certas vezes, é a história ferradamente bem elaborada e viciante. Outras, por causa do visual extremamente fluente e bonito de se ver. Alguns, não tão raros, impressiona com tantas batalhas recheadas de efeitos especiais que chega a viciar apenas neste aspecto.

Bem, se você estava ficando animadinho(a), calma, pois Infinite Stratos não é esse trem todo que estou mencionando, mas com certeza ele traz um tema que nem tantos animes arriscam, que é o de Mecha Musume (as famosas garotas com armaduras e partes que assemelham veículos e naves), numa história promissora, altas batalhas, narração quase shounen em alguns momentos, e ainda o toque de ecchi que a galera adora... pena que algumas cenas serão "brochantes" em mais de um sentido.

O anime surgiu primeiro de uma light novel do autor Izuru Yumizuru, inicialmente publicada em 2009 (tratando-se de uma série nova, por assim dizer), com um sucesso na narrativa e tema tão grande no Japão que rendeu uma série de mangás de 5 volumes em 2010, dois OVAs (com mais um previsto para este ano), duas temporadas de mangá (2011 e 2013, sendo que vou tratar sobre a primeira temporada aqui), trocentos drama cds e talkshows em rádios... ufa, e como se não bastasse, ainda neste mês, será lançado uma visual novel da série para PS3 e Vita.

Mas garanto que você não quer saber de curiosidades, né? (mentira!) Bom, vamos à análise, então!
História
A história é foderosa, mas cá convenhamos que alguns pontos foram desnecessários (ou, no mínimo, exagerados)
<--- música para ouvir enquanto lê a análise ^^

A história começa com Orimura Ichika, um estudante do ensino médio cuja irmã mais velha é professora em uma escola só de garotas e bem... normal, com a exceção de que as estudantes da mesma todas devem aprender a pilotar o chamado Infinite Stratos, que é uma espécie de armadura anteriormente usada em guerras, mas agora é mais usada em "briguinhas de mentirinha" e alguns esportes.

Sabe-se lá por qual motivo, esta armadura só pode ser pilotada por meninas... com uma única exceção... acertou! Este protagonista sortudo, único homem a poder manusear um maquinário desses, acaba sendo matriculado na escola, na espera de descobrirem o motivo dele ter tal aptidão.

No meio tempo, ele se reencontra com sua amiga de infância, Shinonono Houki, na qual fica surpresa com a vinda de seu antigo amigo, mas no seu jeito de tsundere, não quer deixar isso tudo muito na cara... exceto que, naturalmente, todas as meninas praticamente ficam se esfregando nele para ter a sua atenção. Convenientemente, algumas alunas que representam outros países (ah, sim, as estudantes não são todas do Japão, algumas inclusive são até mais experientes no uso dos Infinite Stratos, ou IS, e acabam nesta escola mais por patriotismo) acabam entrando no meio da história e, de um jeito ou de outro, também acabam sendo atraídas pelo charme (*cof*) do protagonista, o que deixa as coisas com um toque de hárem.

Ah, qual é! Se tivesse tanto peito, ninguém acreditaria que você era homem!
No entanto, nem só de hárem vive esse anime, apesar da comédia não ser tão na sua cara quanto demais comédias escolares. Aqui, Ichika terá que provar que realmente pode dominar tão bem, ou até melhor, a arte de manusear uma IS do que as demais garotas, e nisso, ele vai entrar em diversas brigas com as demais estudantes do colégio (que mais tarde ficarão gamadas nele), e por fim, até terá que colaborar no clímax da história, quando uma IS foge de controle e arrisca destruir tudo que encontra pela frente.

Parece uma combinação legal, né? Tem batalhas, tem romance, tem garotas com peitões... o que pode sair errado?

Animação e Trilha Sonora
O visual é bonito e fluente, efeitos visuais para dar e vender, e os efeitos 3D são muito bem colocados.
Não, a animação não é problema nesta série. Pelo contrário, a animação é bem fluente e com raros defeitos em proporções ou coisa do tipo. Na verdade, os efeitos em 3D durante as batalhas entre ISs até chegam a impressionar, dando aquela sensação boa de refletir a intensidade da batalha e fazer o espectador se maravilhar com isso... ah, claro, o visual também realça bem legal os contornos das curvas das personagens... e são nesses momentos que me refiro aos "raros" erros de proporções nas personagens... incluindo uma que era uma personagem "trap" (mas felizmente, um trap bom desta vez)

A trilha sonora por sua vez é bem bacana e reflete as emoções certas nas horas certas, mas não é algo que fuja do comum no quesito se comparado com outros animes. Tem uma música ou outra que vai fazer você bater o pé no ritmo ou aumentar ainda mais o exagero das cenas mostradas, mas são poucas as vezes que isso acontece.

Opinião, Pontos Fortes e Fracos

Bom, animes com ação geralmente tentem ser tendenciosos, no sentido de facilmente prender a atenção do espectador e fazê-lo esquecer de muitos furos grandes na história no decorrer dos episódios, e na maioria das vezes, simplesmente fazer com quem esteja assistindo veja o anime como sendo algo mais foda que ele realmente é.

Infinite Stratos tenta de vários jeitos fazer isso. Misturar bishoujos com uma história aparentemente misteriosa e bons momentos de luta pode ter sido arriscado em alguns outros animes, mas com um balanço entre esses elementos diferentes em diferentes episódios, Infinite Stratos tentou agradar gregos e troianos com tal mistura.

"Adoro apertar uns botões!"
Infelizmente, vários erros foram cometidos no meio desse caminho. A começar pelo protagonista, que na moral, deveria (e merece) ganhar um troféu de protagonista retardado do mundo dos animes. Com pelo menos cinco meninas fungando no cangote dele, praticamente pedindo pra dividir uma cama com o protagonista, ele simplesmente finge ignorância e pede para repetir o que a heroína disse, ou simplesmente dá de louco ao tentar pescar o significado real de alguma frase. Tá certo que, se ele não fosse tão retardado, era bem capaz desse anime virar um nukige e passar só depois das duas da manhã no Japão, mas pelo menos poderia aprender com Sora no Otoshimono ou Rosario+Vampire e colocar as piadas certas nos lugares certos.

Não obstante, as personagens parecem não terem muito cérebro também (como era de se esperar), pagando pau para um personagem que nem faz tanta coisa e, só por ser bonzinho numa cena ou outra, de repente vira o parceiro ideal para reprodução. Tantas cenas que deixam isso meio na cara do espectador tomam tempo precioso do anime, cujo qual poderia muito bem ser usado para elaborar a história, contar mais sobre as origens do IS, as histórias das próprias personagens e explicar demais tramas que passam desapercebido para dar espaço a um fanservice que pode não satisfazer todos.

Conclusão e Nota Final
YUGIOOOOOOOOOOHHH!! Ops, anime errado...
A mistura é bem interessante, mas dependendo do seu perfil de espectador de anime, você pode não gostar. Se você não ligar pra nada, exceto as batalhas, você vai achar o anime bem apelão (por mais que tenha algumas coisas exageradas, como de costume). Se você curte mais a história do anime, vai começar bem, mas vai começar a achar as coisas lentas demais mais pro final. Se gosta de fanservice, esse anime vai satisfazer seus olhos em alguns episódios e deixá-lo com vontade de ver mais.

Entretanto, se você vê animes pelo conteúdo global do mesmo, contando todos os aspectos e o equilíbrio entre eles... bem, daí eu sinceramente sugiro que você leia a light novel, que tem uma narrativa decentemente melhor, além do fato que você pode ouvir umas músicas melhores pra acompanhar cada cena. Além disso, não vai precisar encarar o protagonista que praticamente sozinho poderia gerar uma raiva forte o suficiente para fazê-lo querer jogar a TV/notebook/tablet no chão pela sua imcompetência.

 Pontos Fortes 
      *A história começa bem
      *Bastante ação
      *Visual bem fluente e boa harmonia com cenas em 3D
      *Alguns momentos engraçados
      *Personagens com personalidades bem distintas 

 - Pontos Fracos
      *A trilha sonora não tem nada de especial
      *Certos acontecimentos não têm explicações satisfatórias
      *Fanservice acaba se tornando frequente e muito "na cara" mais pra frente
      *Protagonista tapado

Nota Final: 6,0/10

No final, é você quem decide se verá ou não o anime, mas como aquela dica "staple" que eu dou pra todo mundo que tem dúvida em ver algum anime: veja dois episódios dele, e se gostar, continue. Se não, nem perca mais tempo. Ah, e se você estiver vendo só por causa das personagens, só procurar o nome delas no Google e você verá todas elas em todas as posições e cenários que você imaginar (com ou sem armadura, praticamente), além dos clássicos doujinshis pro pessoal que tem fetiches cabulosos e gostar duns bons peitos.

Segura na minha mão e dê aquela chacoalhada gostosa!
E essa foi mais uma análise da Zero Force! Curtiu? Sim, ou claro? Xd
Nah, essa foi rápida, até. Mas de verdade, como digo em todas as outras análises, espero que tenham gostado e que tenha servido de algo para vocês. Além disso, se você leu até aqui, receba o meu agradecimento.

Até a próxima, moçada!
Out.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Infinite Stratos ganhará jogo para PS3 e Vita em 2014

Animes de mecha são legais, mas cá convenhamos que mecha-musumes são o máximo também. Infinite Stratos, similarmente com Strike Witches (você inclusive pode ver uma vídeo análise nossa da série aqui) é uma série desse gênero, que conta a história de Orimura Ichika ao ingressar numa escola exclusiva para pilotos dos chamados Infinite Stratos, que nada mais são que robôs de batalha, mas que por um motivo cabuloso, são usados como um estilo de esporte que os países investem bastante. A história é recheada de harem, visto que Ichika é o único homem que pilota uma parada dessas, e várias heroínas que passam por ele quer algo mais que simplesmente a amizade dele.

Mas é melhor eu não "spoilar" vocês. Afinal, a série de Izuru Yumizuru ainda continua tanto na light novel original que foi lançada em 2009 como o seu anime, cuja segunda temporada ainda está passando no Japão e retransmitido para o resto do mundo (legalmente) pela Crunchyroll. Mas jogo que é bom nada, né? Até Strike Witches tem seus jogos para PSP, PS2 e PS3 e Nintendo DS, então porque não temos um para IS também? Bem, justamente pensando nisso, a 5pb (pra quem não se lembra, é a mesma produtora das visual novels Memories Off, Chaos;Head, Steins;Gate e publicou Corpse Party e trocentos outros ports de visual novels já existentes e jogos baseados em outros animes) tem um projeto para um jogo da série, prometendo tirar proveito tanto da narração utilizada na visual novel com elementos de batalha/RPG nos confrontos mostrados no anime.


É um projeto interessante, para se dizer o mínimo, visto que a série está, aos poucos que seja, ganhando sua popularidade no ocidente, seja parte pelo anime em si alcançando mais pessoas, e outra parte pelo fanservice das inúmeras garotas principais, especialmente na segunda temporada que está batendo forte nessa tecla para apelar aos fãs. Parece que é um meio para criar mais adeptos à série e talvez atentá-los a compras os diversos produtos que a série dispõe, desde os livros e chaveiros até uma baita de uma jaqueta personalizada e figures de dar arrepios de tão bem-feitas.

O jogo tem data de lançamento prevista para 27 de Fevereiro de 2014, exclusivamente para PS3 e Vita, ou pelo menos enquanto não houver planos para mais jogos ou ports. Se mesmo assim você está descontente de não possuir um dos consoles, há um jogo crossover chamado Super Heroine Chronicle, que mistura RPG com várias heroínas de diversos animes bem conhecidos (ou nem tanto). Caso esteja curioso em saber saber como o jogo é, veja o trailer abaixo.


Isso é tudo por hoje. A gente se vê no próximo post o/
Out.