MEU. DEUS. DO. CÉÉÉÉU. Quando eu era criança e mal sabia o que anime significava, eu torrava as manhãs dos meus dias de semana assistindo desenhos na Globo e no SBT. Um dos que eu mais gostava era Medabots. Nem me lembro mais da história direito, mas envolvia um cenário futurista, onde algumas crianças tinham seus próprios robôs e se divertiam vendo seus robôs batalharem. O desenho acompanhava a rota de um garoto e seu robô, Metabee (se a minha memória ainda tá boa, era esse o nome) e suas aventuras, fosse para tirar um rachão contra um outro robô, ou participar de um campeonato, ou até resgatar amigos das garras de um grupo do mal à lá estilo equipe rocket, que capturava medalhas (uma peça que era o espírito do robô, sem ela o robô nem se mexe) de robôs do pessoal, esperando encontrar medalhas raras.
Sim, esse anime participou da minha infância, e nem sabia que tinha jogo pra ele (menos um de gamecube, que nem tinha). Agora, quase 6 anos depois de seu último jogo, Medabots volta ao mundo dos games, exclusivamente para o 3DS, segundo o site japonês de notícias Famitsu.
O jogo conta com um personagem principal novo e tem história em volta de um misterioso meteorito que caiu nas proximidades da cidade que ele morava, que de alguma forma envolve luta entre os robôs (sério, a explicação da história no site é muito confusa...basicamente só revela isso...não que fosse lá tão importante assim né...). O jogo será do estilo RPG, e focará mais na costumização do seu robô, tanto nas habilidades quanto na aparência. Para se ter uma idéia do número de combinações possíveis, a empresa Rocket, responsável pela produção do jogo, promete mais de...espera...570 BILHÕES de combinações??? Impossível!!! Só acredito vendo...Ah sim, o jogo será lançado em 2 versões distintas, que mesmo a história sendo a mesma, alguns itens serão especiais para suas respectivas versões, a menos que você troque peças e componentes especiais com alguém online.
Quem estiver interessado com o jogo, a previsão de lançamento é dia 13 de Setembro, com preço estimado de 6090 yen (mais ou menos 140 reais).
E para aqueles, como eu, que se sentiram nostalgiados com a notícia, um vídeo da abertura clássica do anime, em português!
Sim, finalmente o criador de Fairy Tail, Hiro Mashima, fez uma conta oficial no twitter. Pra quem quiser seguir ele no twitter, o nome da conta dele é @mashima0012. Mesmo abrindo a conta num faz nem 24 horas, o perfil dele já conta com mais de 7700 seguidores.
Agora, o porquê dele ter demorado tanto pra fazer uma conta dele...sei lá né, vida de mangaká num é fácil não mano.
Agora, para a segunda notícia, o filme animado de Dragon Age finalmente foi traduzido pela Funimation para o inglês. O título do filme é Dragon Age: Dawn of the Seeker e ontem começou a venda do filme em DVD e em Blu-Ray. Pra quem não viu o trailer do filme em inglês, veja agora:
Pra falar a verdade, eu não tava nem sabendo que existia uma animação do Dragon Age. Mesmo assim, fiquei um tanto decepcionado pela aparência do filme, pois não é "bem" um anime, mas uma mistura de gráficos cel-shaded (gráficos que parecem com desenhos à mão) com animações em 3D realistas...mas...é Dragon Age, e como Mass Effect, tem uma fandom enorme. O jogo do Dragon Age é interessante e complexo o suficiente para agradar gente que gosta de RPG, mas não gostei muito do primeiro título da série, e a sequência, que todos falam que está muito melhor, apenas vi vídeos sobre. Se você é fã da série, vale a pena ver para se aprofundar no mundo da série. Do contrário...bem, sei lá, você que sabe. xP Out.
Boas novas para os fãs da série Shin Megami Tensei: Persona. Foi anunciado ontem que a série em anime de Persona 4 será compilado em um filme de cerca de 90 minutos, incluindo o "True Ending" (sim, o final do anime não foi o final verdadeiro).
O filme será chamado Persona 4 The Animation -The Factor of Hope- (Persona 4: A Animação - O Fator da Esperança) e (claro) só vai estrear no Japão e terá estréia em 10 cinemas diferentes, nas regiões de Kanto, Nagoya e Osaka dia 9 de Junho. Para os sortudos que poderão ver o filme, os ingressos já estão à venda antecipada.
Como bom fã de Persona que eu sou, com certeza vou ver esse filme, mas claro, isso só quando sair o DVD/Blu-Ray do filme. Pra quem já assistiu a série de anime do Persona 4 sabe que o "true ending" do anime será exclusivo para o filme e como um episódio extra do último volume do box Blu-Ray do anime...apesar de eu ter gostado muito do final do anime, quem jogou o jogo sabe que faltou o último arco, que é o arco do grupo contra o criador do Mayonaka Channel..que não posso falar aqui quem é, senão seria spoiler) e a épica batalha contra a Margaret (opcional à história, mas extremamente difícil e reveladora), então, claro, será bem fiel ao jogo, assim como praticamente todo o anime.
Tá na cara que o filme vai ser muito parecido com o anime, mas mesmo assim, é a chance de ver o final verdadeiro antes de sair o episódio no Blu-Ray (ou se você for preguiçoso demais para assistir 25 episódios e querer ver o resumo xP)
Você conhece Hatsune Miku? Algum tempo atrás, havia um software sintetizador de voz, chamado VOCALOID, surgido em 2004.e desenvolvido pela Yamaha. Em 31 de Agosto, lançou-se a série VOCALOID 2, mais aperfeiçoado que o original, e Hatsune Miku era a capa deste software.
Ela não foi baseada em alguém do mundo real, ou tem voz própria (sim, a voz dela é uma versão sintetizada de uma pessoa do mundo real), mas os fãs fizeram dela um ícone na música popular japonesa em pouquíssimo tempo, graças à possibilidade dos próprios fãs poderem fazer músicas para ela pelo software sem precisar pagar por direitos autorais e coisas do tipo. O sucesso foi tão grande que rendeu a ela shows holográficos desde 2010, jogos, uma longa linha de produtos personalizados, e até hoje, centenas de vídeos e músicas novas são postados diariamente pelo Nico Nico Douga, canal de vídeo similar ao Youtube, mas muito mais focado na audiência asiática.
Hatsune Miku - Project Diva F é o 6º jogo dela em videogames e arcades (excluindo DLCs) e o primeiro a ser lançado para o PSVita. A Sega pouco revelou sobre o jogo, mas pelo vídeo abaixo, estreado ontem na internet, podemos ver que os gráficos e lip-synch estão MUITO bem feitos. Além da típica costumização das personagens e remakes para as músicas mais populares dela como Melt e Koi wa Sensou, e claro, novas músicas e mais vocaloids, a empresa promete que o jogo incluirá um modo AR (Augmented Reality) que vai projetar uma imagem em 3D no mundo real pelas lentes do PSVita. Isso sim que é tecnologia!!
O jogo tem data de lançamento para dia 30 de Agosto no Japão, véspera do aniversário de 5 anos da Hatsune Miku, e será exclusivo para PSVita. Bom, pra quem não sabe, o PSVita é region-free, então importar o jogo não será problema para os mais ávidos dos fãs. A previsão de custo é 7,329 yen para a versão com cartão, e 6,600 yen para a versão download. Respectivamente, dá aproximadamente 170 e 150 reais pelo jogo.
(Droga, e bem agora que eu tava querendo comprar um 3DS pra mim...) Out.
Como não tenho muito pra postar hoje, vou fazer uma análise em texto de um jogo aleatório. O jogo de hoje será:
(ah, você já leu o título, não vale!!)
Sim, o mais novo jogo da série de mangá e anime Fairy Tail, Zeref Kakusei (O Despertar de Zeref).
- História:
A história do jogo é uma espécie de roteiro do próprio mangá/anime, onde retrata as batalhas da Fairy Tail contra outras guildas e em algumas missões. Pra quem acompanha a série, o jogo retrata desde o começo do arco da Orácion Seis (mais especificamente, quando a Wendy entra para a Fairy Tail em diante) até o arco da Ilha Tenrou (acho que traduz como Ilha do Lobo dos Céus, ou algo assim).
A história em si desses arcos é muito boa, mas quero evitar dar spoilers aqui. Se você acompanha a série, sabe do que estou falando.
- Visual
Isso é um jogo de PSP, então não espere gráficos fodões. Mesmo assim, os gráficos do jogo são bem feitos, mas que poderiam ser melhores, já que a resolução do PSP também não é lá a melhor que existe.
- Gameplay:
O gameplay é bem parecido com os dos outros jogos da série: você fica, inicialmente, dentro da Fairy Tail, e lá você pode conversar com o pessoal, comprar items, roupas, acessórios, fazer anéis para aumentar habilidades, comprar ataques especiais e fortificar seu equipamento (que na verdade são só roupas e acessórios). No quadro de avisos, você pode aceitar missões principais, que seguirão (na maioria das vezes) a história original da série, ou simplesmente aceitar missões opcionais para ganhar mais dinheiro ou pegar items raros. As missões variam muito pouco, e geralmente envolvem pegar items espalhados pelo cenário, derrotar inimigos específicos ou simplesmente achar e conversar com alguém do cenário. As missões opcionais é só isso mesmo, enquanto as missões da história geralmente envolvem diálogos entre personagens e batalha contra "chefões", que costumam ser os vilões da série.
- Trilha sonora e dublagem:
Me surpreendi com a trilha sonora, pois ela é totalmente original, mas se encaixa muito bem com o ritmo da série. Sobre as vozes, achei uma verdadeira decepção. No Portable Guild 2, todos os personagens tinham vozes, que fosse apenas durante as missões principais, mas neste jogo, apenas alguns personagens como a Erza, o Brain e a Angel. O resto, só mesmo algumas frases de ataque, ou quando você termina uma missão com eles. Nem mesmo o Natsu e o Jellal tem vozes! Fiquei muito decepcionado com isso.
- Geral:
Eu confesso, curto muito a série Fairy Tail, mas não sou extremamente maníaco no assunto. Como fã, achei que o jogo foi feito muito nas pressas, e que certas partes foram deixadas de lado quando não deveriam ser. As vozes e a linearidade do jogo foi decepcionante, e conseguir dinheiro para comprar ataques melhores ou roupas melhores é uma tarefa chata e que deve ser feito para todos os personagens separadamente, o que quer dizer que, mesmo que o dinheiro obtido dê pra comprar alguma coisa, só vai servir para aquele personagem, e não conseguirá reaproveitar o item (exceto anéis). Eu ainda não zerei o jogo, mas também não está numa das minhas prioridades pelo ritmo enjoativo do jogo. Mesmo dando para jogar multiplayer, o jogo só aceita rede local, ao invés de um verdadeiro multiplayer online.
Por outro lado, a trilha sonora faz você esquecer um pouco desses defeitos, além de que o jeito que a história é contada é muito fiél com o que realmente acontece na série...claro, supondo que você saiba ler em japonês.
No geral mesmo, não recomendaria este jogo. Se for para jogar um jogo do Fairy Tail, jogue Portable Guild 2. Tem a saga Fantasia (uma das melhores por todos os fãs), os visuais são mais claros e a interface é mais bonita que em Zeref Kakusei, fora que PG2 tem ataques especiais em grupo.
Nota: 5,5/10,0
Se você quiser que eu analise algum outro jogo, me avise ou mande uma sugestão nos próprios comentários. Qualquer jogo tá valendo (desde que eu tenha o jogo né)
Mais uma semana, e agora, os lançamentos recentes e jogos para bons para ficarem de olho!
Ore no Imouto ga Konnani Kawaii Wake ga Nai Portable ga Tsuzuku Wake ga Nai
Bem, o título parece que é uma continuação de Ore no Imouto, mas o pior é que não é. Na verdade, se trata de um "relançamento" do título original para PSP, lançado ano passado, mas com novas rotas, cenários, personagens e endings. Diz os produtores que o jogo está praticamente 80% mais longo que o original, que por sua vez já é bem extenso para se zerar todas as rotas (pra se ter noção, o original tem mais de 20 endings).
Para quem não sabe da história, é a mesma que a do anime e da light novel, mas mais interativa. Você é um estudante de colegial de 17 anos, mas que não se dá muito bem com a irmã mais nova desde muito tempo atrás. Um dia, você acha uma encomenda de um anime mahou shoujo (ou magical girl) na porta de sua casa, mas que dentro continha um eroge (jogo pornô) e acha que deve ser da sua irmã. Na mesma noite, a irmã se revela para o irmão...que na verdade ela é uma otaku aficcionada, com extensas coleções de mangás shoujo, animes moe e eroges "estilo imouto" (imouto quer dizer irmã mais nova em japonês). E assim, começa sua nova vida.
O jogo é meio sem história, mas se você entende japonês, vai perceber logo de cara que é hilário, tanto as piadas de otaku quanto os estilos das personagens. O jogo, apesar disso, não é um eroge em si, mas vale a pena jogar, especialmente esta versão mais nova.
O jogo já está disponível para PSP.Vale lembrar que a TLWiki está traduzindo o primeiro jogo para o inglês. Apesar do progresso estar lento, a tradução do projeto é aberta. Se você sabe traduzir japonês e quiser ajudar ---> http://tlwiki.org/index.php?title=Ore_no_Imouto_ga_Konna_ni_Kawaii_Wake_ga_Nai_Portable#Script_Files
Persona 2: Eternal Punishment (Batsu)
Um remake do jogo da Atlus, lançado em 2000, agora conta com novos cenários, personagens e trilha sonora melhorada. O jogo tem o mesmo jeito de se jogar que o Persona 1 e Persona 2: Innocent Sin, o que é bom, mas espere dezenas de horas de bastante porrada e RPG, pois o jogo é bem longo. Não tenho muito a falar do jogo porque eu só joguei Persona 3 (tanto o FES quanto o Portable) e o 4, mas como esses são jogos excelentes, acho que Persona 2 também deve ser bom (apesar do primeiro ser uma droga...)
O jogo já está disponível para PSP, e por enquanto, apenas em japonês. Uma versão traduzida ainda não foi anunciada pela Atlus.
Sobre lançamentos e ports futuros, temos:
- Steins;Gate (versão para PS3) -> 24/05/2012
- Danzai no Maria (versão para PSP) -> 30/05/2012
- Draculius (Patch para windows Vista/7) -> 25/05/2012
Essa semana tá meio fraca para notáveis VNs, mas vamos torcer para que melhores títulos saiam neste ano ainda, né? ^^
Out.
Olá galera, novidades aqui no blog! (chega de Planetarian, vocês não querem saber mais disso xP)
Ontem, os escritores Kinoko Nasu, o artista Hirokazu Koyama e o produtor Monoji Tsukiri finalmente revelaram os projetos futuros da Type-Moon através de uma entrevista para o site 4Gamer.
Segundo eles, o principal foco da empresa agora será o tão aguardado remake de Tsukihime (traduzido carinhosamente como Lunar Legend Tsukihime, ou Lenda Lunar Tsukihime) e um novo jogo da série Fate, chamado Fate/Extra CCC, uma continuação do Fate/Extra para PSP, traduzido pela Aksys para o inglês no final do ano passado.
Além disso, a produtora anunciou não uma, mas duas sequência de seu último jogo, Mahoutsukai no Yoru, que, segundo eles, "será onde a série começa pra valer".
Entretanto, nenhuma data foi mencionada para nenhuma das sequências, nem mesmo para o remake comercial de Tsukihime. Fate/Extra CCC tem previsão de lançamento para este semestre ainda, ou seja, até 30 de Junho, apesar de não se ter uma data oficial também.
Eu não joguei Mahoyo (sigla usada para designar o jogo por fãs) ainda, mas muitos fãs, tanto da empresa quanto fãs de visual novels mesmo, adoraram o jogo. Alguns reclamaram por não ter conteúdo 18+ e por ser linear demais, mas ainda assim, a maioria em si gostou muito. O que mais estou aguardando mesmo é esse remake de Tsukihime, que até hoje não tive oportunidade de jogar e que promete ser (ainda) mais longo que o original, com uma rota da Satsuki.
...Hmmm, remake com rotas para mais personagens...acho que já vi isso antes ... (Shuffle!).
Finalmente, mais um post...é, estar ocupado com tradução e manter um blog num é fácil não..
Bem, há alguns dias atrás, lançou o opening de Robotics;Notes, a próxima visual novel da parceria 5pb e Nitro+. Se você ainda não viu o vídeo, assista aqui:
E vamos com as primeiras impressões:
- Tema futurístico, robôs, tablets, uso de realidade aumentada....já tivemos vários jogos nesse estilo, e achei muito parecido com a série Gundam e a série de anime atual Accel World (tá, sem robôs gigantes, pelo menos), o que achei ruim porque não é típico da Nitro+ e 5pb rebuscar temas já usados.
- A arte da abertura do jogo é focada para um visual mais parecido com o de um anime, apenas dando rápidos "flashes" em CGs do jogo. Bem, como gráfico de anime, considera dentro da média, o que é bom, e as CGs são bem feitas sim. Sobre os personagens, achei todos eles bem distintos entre si, o que também é outro ponto forte.
- A música é bem empolgante, mas sinceramente, esperaria algo mais escuro ou com ritmo mais frenético. Dá impressão que a VN será mais voltada para o público mais jovem e....ah, não....nitro+, eu te imploro, não faça uma VN para crianças...você é especialista no ramo de VN de suspense e drama, não tente mexer no time que está ganhando...
- Reparou na batalha entre robôs? E o míssel no final da OP? Eu rezo (muito!) para que essa VN tenha elementos de RPG, pois tem todos os temas e motivos para isso, e claro, uma história bem emocionante (talvez alguma empresa/organização que quer lançar um ataque nuclear? Nossa, isso sim que é roteiro!!). Só não faça a bobagem de tornar a batalha de robôs o tema principal da história...foque nos personagens, na história deles, como os humanos evoluíram até esse patamar... mas NÃO foque em brigas de galo, mas sem galos e com robôs. Digimon, Pokemon, Yu-Gi-Oh Zexal, Beyblade e Bakugan já estão aí pra quem gosta de brigas entre não-humanos e/ou espíritos.
Bem, todas essas são minhas opiniões. Mesmo assim, tem de tudo para ser um ótimo jogo, como sempre. Pra quem não sabe, Robotics;Notes tem previsão para ser lançado para PS3 e Xbox360 no Japão dia 28 de Junho. A versão para PC ainda não tem previsão de lançamento.
Sinta-se à vontade a postar suas opiniões sobre a abertura! Out.
Bom,
nossa série de posts de “Um pouco sobre Visual Novels” acabou, mas como
presente, eu vou postar títulos recentes e populares das grandes empresas de VN,
bem como os que estão por vir e que são bem promisores (em ordem alfabética de
empresas ainda!).
Lembrando
que, em sua grande maioria, esses títulos tiveram sucesso tremendo no Japão,
pelo seus respectivos e variados motivos, mas que infelizmente, seria muito
trabalhoso para explicitar o tamanho sucesso de cada título. Uma coisa é certa:
qualquer uma dessas VNs têm os mais altos padrões de qualidade atual, então,
pegue qual você tiver vontade, você não se arrependerá.
*** 07th Expansion:
-
Umineko no Naku Koro ni
-
Higanbana no Saku Yoru ni
-* Rose Guns Days
***5pb.
- - 11eyes:
Tsumi to Batsu to Aganai no Shoujo
- - Corpse
Party
** Aksys
- - Zero Escape: Virtue’s Last Reward (tradução em
inglês prevista para esse ano)
***
Circus
- - Valkyrie
Complex
- - Fortissimo//Akkord:
Bsusvier
***Key
- Little Busters!
- Kud Wafter
- Rewrite
-*
Angel Beats (sem previsão de lançamento)
***KeroQ
-Tsui no Sora
- Subarashiki Hibi ~Furenzoku Sonzai~
***Leaf
-
Tenshi no Inai 12-gatsu
-*
Tears to Tiara 2 (sem previsão de lançamento)
-*
Utawarerumono 2(sem previsão de lançamento)
***Makura
-
Ikinari Anata ni Koishiteiru
***Minori
- Ef – A Fairy Tale of the Two
- Eden – They Were Only Two, On the
Planet
***Navel
- Soul Link
- Ore Tachi ni Tsubasa wa Nai
***Nitroplus
-
SoniComi
-
Steins;Gate
- Robotics;Notes (parceria com 5pb.)
***Overdrive
- Deardrops
-
Dengeki Stryker
- Go! Go! Nippon! ~My First Trip to
Japan~ -* Chou Dengeki Stryker
Nossa,
quinta entrada de posts sobre VNs? Meu Deus, agora que percebo que estou
levando muito à sério o assunto....
De
qualquer forma, uma rápidíssima revisão. No último post, vimos mais títulos
famosos, a origem e um pouco de história de mais empresas famosas como
Type-Moon e Nitro+ e seus primeiros grandes sucessos.
Agora,
vamos tocando a bola. Como você deve ter percebido, os anos 2000 tiveram muitos
títulos bons, e vai ter mais ainda daqui pra frente, tanto das empresas que já
construíram sua reputação com bons jogos, quanto outras empresas que serão
formadas ou sairão do escuro nesse período.
Títulos
famosos de empresas não tão famosas até agora, em 2003, foram Muv-Luv (da Age,
que ficou bem conhecida por este jogo e por Kimi ga Nozomu Eien, lançado dois
anos antes), True Remembrance (de Shiba Satomi. Sim, ele sozinho), Shiawase no
Katachi (da Angel Smile), Cross Channel (da Flying Shine, que por si só vai dar
uma excelente reputação para a empresa) e Eien no Aselia (da Xuse). Das
empresas já conhecidas, Zanmatasei Demonbane e Saya no Uta (Nitro+. Sublinhe
Saya no Uta, porque esse jogo sozinho alavancou traduções para 8 idiomas
diferentes, fora o japonês, de tanto impacto que teve, considerado o melhor
título da Nitro+ já lançado, desconsiderando parcerias), Sagara-sanchi no
Etsuraku Life (Zyx), Yukizakura (Digital Object, também conhecida como D.O.) e
a visual novel mais conhecida do mundo, onde falarei em um parágrafo separado.
CURIOSIDADE:
Sim, Fate/Stay Night não seria o jogo que é sem uma historinha de fundo. Lembra
dos fundadores da Type-Moon, Nasu e Takashi? Pois bem, olha que estranho.
Fate/Stay Night era para ser uma novel de Nasu ao invés de uma VN, nos tempos
de faculdade dele, antes de fundar a Type-Moon com seu melhor amigo. Se você
conhece bem a história da série, Nasu tinha escrito apenas a história de Shirou,
e a servante dele, Saber, na verdade era um homem, além de que o personagem principal
era para ser uma menina.
Bem,
após fundar a empresa e ver o sucesso que Tsukihime gerou, Type-Moon se
transformou de empresa doujin para empresa comercial e teve como título
inaugural Fate/Stay Night. O sucesso não pôde ser maior: o jogo simplesmente
foi o mais vendido no ano que lançou, 2004 (durante o ano inteiro, vencendo até
empresas dominantes no ramo, como a Key), e gerou talvez o maior sucesso de uma
VN até hoje. Não, não estou exagerando. Aliás, Fate/Stay Night foi o ponto de
partida para traduções de visual novels comerciais para inglês, o que antes era
apenas feito esporadicamente por alguns fangroups corajosos o suficiente para
arriscar (uma vez que suas traduções não visavam lucro. Claro, até hoje, vários
grupos de tradução não são comerciais, mas o título que por si só deixou VNs
conhecidas no mundo inteiro, incentivando também as traduções comerciais, foi,
inegavelmente, Fate/Stay Night)
Acho
que isso já é o suficiente para dizer que esse joguinho por si foi peça-chave
para o conhecimento de jogos do gênero para o resto do mundo. Claro, teve a sua
merecida repercussão, ganhando sequências, spin-offs, side-stories, vários
animes, mangás em várias línguas, novels, doujins feito por fãs e grupos e mais uma
porrada de merchandising, dos pingentes para celular até cosplays inteiros.
Bem,
digamos que após este joguinho, novas boas empresas começaram a surgir, como a
Navel (produtora de Shuffle!, particularmente uma das minhas primeiras VNs que
joguei), Stage nana (franquia Nascissu) e Gust (série Ar Tonelico), e outras
empresas que vão “sair da moita” por causa de suas franquias, como a Overflow
(série School Days, novamente, uma das minhas primeiras VNs, e muito boa, além
de ser inteiramente animada), F&C (série Canvas, que ficou mais conhecida
com o seu segundo título, Akane iro no Palette) e Akabei Soft (A Profile,
título que vai fazer a empresa “evoluir”, para Akabei Soft2, e produzirá Sharin
no Kuni e G-Senjou no Maou, VNs muito bem recebidas e exemplos de VN), mas no
geral mesmo, o ouro das VNs mais famosas serão de empresas famosas como Key
(Clannad e Planetarian), Leaf (Tears to Tiara), KID (Remember 11, dos mesmos
criadores de Ever 17), FlyingShine (Swan Song) e Nitro+ (Hanachirasu), além,
claro, de sequências das franquias citadas nos posts anteriores.
Jogos
notáveis nessa época de empresas pouco conhecidas foram Symphonic Rain (Kuroneko-san
Team), Quartett! (Littlewitch), Hinatabokko (Tarte), Brass Restoration (Twincle
Drop) e Yume Miru Kusuri (Ruf, que agora está inativa, mas que deixou sua marca
na história com esse jogo).
E é
aí que o cenário de Visual Novels chega no cenário atual. Foi marcado pela
acessibilidade dos jogos no ocidente, tanto por sites de importação (J-List)
quanto por empresas que irão fazer a localização de alguns jogos para os
Estados Unidos (como a Manga Gamer, Jast USA e a XSEED), além de tantos outros grupos de
tradução compostos por fãs, incluindo aqui no Brasil.
Claro,
entre 2005~2006 até 2012, parece ser muito tempo, mas na verdade não é. O que
quero dizer é que será nessa época que será lançado o PSP, portátil da Sony
que, devido à sua facilidade de programação (ainda mais fácil que o PS2) e à
pouca necessidade de espaço para seus jogos (1 UMD de PSP cabe cerca de 1,8GB,
mais do que suficiente para colocar uma boa e longa VN, com vozes e tudo o que
têm direito, também graças ao formato que o PSP trabalha, onde pode-se
armazenar imagens e sons mais compactos que nos formatos tradicionais para
computador), o que o tornará um ponto central para vários ports de visual
novels e séries próprias até hoje (ou pelo menos até o PSVita ficar com
popularidade igual ou maior que o PSP).
Claro,
além dos próximos sucessos de VNs das empresas famosas, daí até os dias de
hoje, vários jogos excelentes foram lançados por outras empresas, como Wanko to
Kurasou (Ivory), Princess Waltz (Pulltop), Sono Hanabira ni Kuchizuke wo
(Fuguriya. Também gerou uma franquia consideravelmente famosa), Sengoku Rance
(Alice Soft), Kara no Shoujo, Koihime Musou (BaseSon) e tantas outras.
Por
aí, surgiram empresas de sucesso incríveis como Overdrive (Edelweiss e
Kira*Kira, que só por esses dois títulos, consagraram a empresa como um exemplo
de empresa do ramo) e Makura (H2O – Footprints in the Sand, empresa “irmã” da
KeroQ), que rapidamente ganharam boa reputação com seus lançamentos.
E
agora, um pouco de história. Lembra da Kid, produtora de Ever17 e da franquia
Memories Off? Pois bem, mesmo possuindo duas franquias poderosas e ter
colaborado com um port para PS2 de Cross Channel, a qualidade de seus futuros
lançamentos (com exceção da série infinity) decaíram drasticamente. Nada
adianta produzir mais de 50 títulos (não, nem estou exagerando), sendo que
apenas alguns poucos geram atenção suficiente dos consumidores para comprá-los.
Isso fez o que a empresa falisse em 2006, e que então, teve sua propriedade
intelectual (patentes de seus jogos) comprada pela CyberFront, que passou a
desenvolver alguns jogos desconhecidos e a publicar ports de outros títulos
famosos, como ports para PSP de Cross Channel, Kana: Little Sister e Deardrops
(Overdrive). Felizmente ou não, parte da equipe de desenvolvedores da KID se
juntaram com outros integrantes da Tonkin House (série Dragon Slayer) e Scitron
(franquia The King of Fighters) e fundaram a 5pb, que ainda publica alguns
títulos da série Memories Off.
Numa
jogada surpreendente, a 5pb se uniu a um projeto da Nitro+ e criou um dos jogos
mais bem-feitos e originais da atualidade, que também influenciou uma pá de
visual novels recentes: Chaos;Head.
A
história em si foi baseada nos moldes de Higurashi, da 07th Expansion, onde o
foco do jogo é deixar o jogador sempre com medo e desconfiando de tudo, claro,
com uma trilha sonora e roteiro exemplares para o mesmo. Além disso, uma
estrutura única do jogo, chamado de “Delusional Trigger”, que é um tipo de
“escolha opcional” no jogo, que vai mudar o estilo das desilusões que o
personagem principal irá enfrentar na próxima cena, após algumas linhas de
texto. Você tem duas opções de escolha, mas se não selecionar nenhuma delas,
uma terceira cena dá continuidade à história. Essa estrutura de jogo será, mais
tarde, incorporada com algumas variações em outros jogos dali para frente,
tanto da própria empresa (como Steins;Gate) quanto de empresas concorrentes.
Nem
preciso dizer também que o sucesso foi tremendo, gerando animes, mangás (sendo
publicados até hoje), drama cds e shows de rádio pela internet, e também,
considerado um dos melhores exemplos de VN do gênero atuais. Se eu falar que a
5pb ficou famosa “no vácuo” da Nitro+, fãs irão me bater muito, mas de todo
jeito, ambas as empresas tiveram suas reputações multiplicadas depois deste
jogo.
Bom,
a partir daí, lançaram-se algumas VNs boas também, de empresas não tão famosas
quanto as mencionadas aqui. Alguns desses títulos são Katawa Shoujo (Four Leaf
Studios), Baldr Sky Dive (Giga), Hoshizora no Memoria (Favorite), Maji de
Watashi ni Koishinasai! (Minato Soft) e My Girlfriend is the President (Alcot).
Poucas empresas notórias surgiram no final dos anos 2000, em especial, apenas a
Aksys Games (série Blazblue, Record of the Agarest War, 999: Nine Hours, Nine
Persons, Nine Doors, e mais recentemente, publicando Fate/Extra).
E
com isso fechamos os anos 2000 e vamos para 2010 até os dias atuais, que é
pouca coisa.
Infelizmente,
o começo da nova década não foi muito boa para VNs, pois ou os títulos tentavam
copiar miseravelmente a fórmula das VNs famosas e de sucesso, ou então os
títulos de maior sucesso eram apenas continuações/spin-offs/side-stories de
títulos já famosos, ou simplesmente não conseguiram a atenção que mereçem. O cenário
que só se reverteu em 2011 para as pequenas empresas com alguns títulos como Monmusu Quest! (Torotoro
Resistance), Kamidori Alchemy Meister (Eushully, que teve uma recente tradução
para o inglês) e Aiyoku no Eustia (August).
E
finalmente, chegamos até os dias de hoje, encerrando nossa série de posts. Mas,
para fechar com chave de ouro mesmo, vou passar uma lista dos jogos mais
recentes, não mencionados em posts anteriores e nem aqui, de jogos bons à
excelentes de empresas fodas (não incluindo coninuações de franquias, apenas títulos
novos), para você acompanhar se já jogou ou não, além dos jogos que estão por
vir no futuro próximo!