quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Podcast [1]!


Hoje não teremos um post como sempre temos, mas sim um podcast, já que, como diria aquele velho ditado, um podcast vale mais que mil palavras xP

Espero que gostem dos nossos assuntos, e se tiver alguma crítica ou comentário que queiram fazer, poste aí abaixo, e se tiver assuntos para a gente falar num próximo podcast nosso, por favor, diga-nos! ^^


E isso é tudo por hoje. Até a próxima
Out.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Rewrite - A Análise!

E aí, galera da internet! Quem está falando aqui é VictorLighty, tradutor EN-PT da ZF Translations e o "Keyfan" da Zero Force!

Hoje eu assumí o lugar do Out depois de algumas... umm... discurssões amigáveis internas por conta de "certo objeto" e irei fazer a minha primeira postagem aqui na Central - espero que curtam! Bem, sem mais delongas vamos partir partir para o tema principal que será abordado aqui: a análise de Rewrite!

Alguns de vocês talvez já saibam, mas eu sou um GRANDE fã da empresa Key. Já assistí/lí praticamente todas as suas produções com tradução disponível e me surpreendí com praticamente cada uma delas (...com exceção de uma -q). Kanon, Air, Clannad, Planetarian, Tomoyo After... Parecia que as histórias só iam ficando cada vez melhores conforme mais produções eram feitas. Little Busters então, foi uma das primeiras visual novels que lí que não me arrependo nada: é um grande exemplo de como fazer um nakige de qualidade, com excelente roteiro, personagens, trilha sonora e envolvimento do leitor em geral. Então, segundo a lógica, cada grande produção da Key supera a anterior tecnicamente. Os temas podiam ser completamente diferentes, mas a Key sempre dava uma forma de aprender com as experiências passadas para tornar a sua nova história a melhor possível. É justamente esse um dos motivos por eu me tornar um fã tão grande da empresa: é visível o seu empenho na hora de se superar e fazer o impossível.

Apesar disso tudo, "drama" está longe de ser o meu gênero favorito para animes/novels/histórias em geral. Gosto muito de mistério e suspense, principalmente. Logo, não deve ser surpresa o fato de que eu já lí várias outras visual novels com esses gêneros, como Higurashi e G-Senjou no Maou. Drama é algo que geralmente eu não vejo muita graça e para eu ter a mínima vontade de acompanhar uma história do gênero, ela precisa ter "algo mais" para me chamar a atenção - mais um motivo por eu gostar tanto da Key. Então, imaginem a minha surpresa ao saber que Rewrite, o sucessor espiritual de Little Busters, foi escrito em colaboração com Ryuukishi07, o grande roteirista por trás da série No Naku Koro Ni? Só isso foi o suficiente para eu esperar como um louco pela tradução da novel (pela Amaterasu Translations). Desde o dia 01/03/2012 quando a tradução começou, eu visitava frequentemente a homepage da Amaterasu para poder ter alguma idéia do progresso da tradução. Em Julho de 2012, cheguei a comprar a visual novel original, straight-from-Japan. Então, já se pode imaginar o quanto eu estava esperando por esse jogo, e também o quanto eu estava esperando DELE.

Eu fui lendo Rewrite enquanto os patches parcias iam sendo lançados - então em Julho em lí a Common Route, em Novembro~Dezembro eu lí as Character Routes e agora em Janeiro eu lí as Final Routes. Eu lí literalmente, 100% de Rewrite - completei praticamente tudo o que o jogo tinha a me oferecer, então esta análise será feita com base nisso, analisando a Common Route (o começo), as Character Routes (a segunda parte da história, focada nos personagens secundários) e as Final Routes (os últimos dois arcos que concluem a trama). Além disso, por mais que eu seja um Keyfan fanático que esperou quase que um ano pela tradução dessa novel, eu serei o mais imparcial possível, vendo Rewrite como uma produção individual de uma empresa que tem como tradição fazer histórias Nakiges. Also, se preparem para alguns minor spoilers: não contarei nada de extrema importância para o enredo, porém, mas saibam que as minhas opiniões das rotas finais estarão expressas aqui.




               Diz a lenda que Rewrite é a inspiração de Chuunibyou Demo Koi Ga Shitai! Será?

Enquanto esperava pela tradução, uma vez eu cheguei a me perguntar:

"...e se Rewrite não for tão bom quanto as outras obras da Key...?"


Será que essa foi a pergunta errada? E se a pergunta que deveríamos estar fazendo fosse:

"...e se Rewrite for a melhor produção da Key de todos os tempos...?"


Eu não posso falar muita coisa da história, mas vamos resumí-la de uma forma simpes o suficiente para não spoilear mais do que deve: Tennouji Kotarou é um garoto do segundo ano do Ensino Médio japonês. Um rapaz alegre, energético, brincalhão e que tende a humilhar os outros, mesmo que no fundo essa não seja a sua intenção. Ele é o protagonista da nossa história. Um dia, Kotarou percebeu que ele não estava fazendo nada com a sua vida e que andou perdendo tempo até agora, sem aproveitar a sua juventude como devia. Ele faz um voto para sí mesmo: ele irá aproveitar ao máximo o seu segundo ano e fará, pela primeira vez na vida, amigos. Após um pouquinho de esforço, algumas conhecidências e MUITAS zoações com o seu colega de classe Yoshino, Kotarou acaba entrando pela primeira vez em um clube: o Clube do Ocultismo. A cidade onde se passa a história, Kazamatsuri, é repleta de lendas urbanas sobre UMAs (Animais Misteriosos Não-identificados), portais para outras dimensões e outras loucuras, então há bastante material para o seu clube permanecer bem ativo e realizar várias investigações.

                                                Uma das muitas referências de Rewrite.

Com o tempo, o clube vai crescendo, até ficar composto por 6 membros: Tennouji Kotarou, o
frívolo protagonista; Kanbe Kotori, a sua amiga de infância amante de plantas; Ohtori Chihaya, uma menina gulosa e extremamente forte (a ponto de ser vista como um Mecha de batalha  nos olhos de Kotarou); Nakatsu Shizuru, a kouhai pequena, inocente e que possivelmente inspirou a Rikka de Chunnibyou; e Konohana Lucia, a representante de classe com punhos de aço e uma mania de limpeza inigualável. Fora elas, há também a "presidente" do clube, Senri Akane, fria, calculista, gananciosa e com um estranho senso de humor. Podia não ser muito, mas Kotarou já estava conseguindo o que queria: pessoas que ele poderia chamar de amigos. Pessoas que ele poderia se divertir junto, pessoas que ele podia confiar. ...mas tudo o que é bom dura pouco. Um aconteçimento inesperado que mudaria o destino de todos aconteçe, e o clube é desfeito num piscar de olhos. Kotarou, antes mesmo que percebesse, agora estava no meio de um conflito ancestral que se repete à milênios. Agora Kotarou precisa decidir que ideais levará para o futuro e consequentemente, se deve mesmo por um fim de uma vez por todas em sua antiga vida monótona e não-realizante. Suas decisões irão decidir que lado ele tomará neste conflito e que fim o nosso planeta terá.

Bem, já deu pra ver até agora que o roteiro de Rewrite tem algo bem diferente de todas as produções da Key anteriormente. Pois bem, Rewrite é de fato a produção mais diferente que a empresa já criou. Vale começar dizendo que a história é ENORME. A novel foi dividida em dois DVDs, então é claro que possui bastante conteúdo. Sem dúvida algum, é a maior visual novel que já ví na minha vida. Há muita comédia legitimamente engraçada no começo da trama, o que ajuda bastante a familiarizar o leitor com os personagens, para só depois apresentar os diversos gêneros e temas que Rewrite aborda.

"....Ué Lighty, diversos 'gêneros'? Como assim??"


Pois então, eu tinha dito que Rewrite era é bem diferente das outras produções da Key. Eu disse isso literalmente. Enquanto Clannad, Little Busters! e outros tomam um rumo mais voltado para o drama, Rewrite possui uma ampla e extensa variedade de gêneros diferentes. Há uma rota de drama. Há uma rota de tragéria. Há uma rota de ação típica Shonen. Há uma rota que poderia muito bem se chamar Konohana No Naku Koro Ni (...para os não entendedores, mistério). Há uma rota que lembra bastante a atmosfera desolada de Planetarian. E há uma rota que eleva os conceitos da história à milésima potência. Para os fãs mais ferrenhos da Key, isso pode ser um grande desapontamento - afinal, o forte da empresa sempre foi o drama. Mas aí é que está a grande surpresa da novel: Rewrite aborda todos esses gêneros diferentes em um enredo mirabolante, mas consegue explorar esses gêneros de uma forma muito bem feita e aproveitada. Diferente de muitas produções que tentam pegar um pouquinho de cada gênero e acabam falhando miseravelmente, cada história de Rewrite consegue explorar muito bem o seu tema até a máxima potência. A rota da Chihaya poderia muito bem estrelar um mangá próprio na Shonen Jump, enquanto a rota da Lucia conseguiria vender muito bem como uma sound novel da 07th Expansion. Então, se você gosta de animes/mangás em geral, sem se importar muito com o gênero desde que seja uma coisa de qualidade e digna do seu tempo, então você vai se amarrar legitimamente em todas as character routes de Rewrite. Você vai vibrar com o character development, com as reviravoltas e com os finais inesperados. Você vai torçer pelo Kotarou e por todos os outros estrelando as character routes. E você vai se lembrar delas por um bom tempo. Sem dúvida alguma, as character routes são as grandes estrelas brilhantes de Rewrite. São grandes, são impressionantes, são memoráveis - e são dignas do seu extenso tempo de leitura. O mesmo pode ser dita da Common Route: apesar de ser extremamente longa, é legitimamente engraçada do início ao fim. Posso comentar brevemente que eu cheguei a literalmente chorar de rir em um momento "Kotarou sendo Kotarou" no meio da rota (você que leu, deve saber exatamente do que eu estou falando). Além disso, há um minigame de exploração e diversas opções e subquests para tornar cada playthrough pela Common Route de Rewrite uma experiência única. Você até completar o jogo em 100%, mas dificilmente terá preenchido todos os amigos e quests do Memory - o que incentiva bastante o leitor a voltar diversas vezes ao jogo e explorar cada canto dos mapas e escolher cada opção diferente para descobrir coisas novas.

Quanto a parte sonora de Rewrite... .... ....bem, eu preciso mesmo falar alguma coisa por aqui? A Key sempre se destacou por ter excelentes trilhas sonoras nas suas visual novels, e Rewrite não é nada diferente: são todas composições belíssimas e memoráveis, com ritmos e vibes diferentes para situações diferentes. Flower Bud e Raised Bed são mais relaxantes, enquanto Morning Glory e Sunbright são faixas mais animadas. Scene of Carnage dá a sensação de urgência que toda cena de ação precisa, e Black Star Sickness deixará você anisoso pelo o que está por vir, mas ao mesmo tempo com certo receio de saber o que a próxima linha de texto reserva. Destaque para a abertura Philosophyz, bem animada mas com um toque de mistério notável, e o belíssimo encerramento Beyond the Darkness, com uma combinação incrível de notas suaves de piano e outras mais ousadas de saxofone, além de um excelente trabalho em sua percussão. Pode-se reparar dessa vez, que os intrumentos principais que dominam a soundtrack de Rewrite são o violino, o violão e a guitarra, dando uma atmosfera bem única à história e fazendo contraste com a maioria das produções sonoras anteriores da empresa (que geralmente giravam em torno do piano).

                                      Um exemplo das belíssimas paisagens de Rewrite 

A parte gráfica de Rewrite também está surpreendentemente boa: Rewrite tira total proveito da nova engine da VisualArts, intitulada SiglusEngine, capaz de realizar feitos jamais vistos antes da antiga engine da empresa, a RealLive. Para começar, o jogo todo está em 16:9 como padrão, então jogá-lo em tela cheia no seu monitor WideScreen pode ser uma boa idéia dessa vez. Mas não acaba por aí: o jogo tem total suporte com DirectX11 para realizar efeitos gráficos belíssimos, como transparência, rotação de sprites, reflexo, posicionamento e manipulação 3D de objetos e cenários... A lista de features é grande, mas basta entender que Rewrite é bem mais interativo e animado do que as visual novels anteriores da empresa. A arte do próprio jogo também está bonita: a cidade de Kazamatsuri é um local fantástico e imaginativo, com uma arquitetura inusual que mistura o novo com o antigo, tudo ao lado de uma imensidão verde. Logo, os backgrounds do jogo estão todos fantásticos, sem exceção. Os corredores da escola são algo bem diferente do que você encontra em um visual novel normalmente, assim como a geometria do parque, cheia de curvas e espirais.

Algo que pode decepcionar é o fato de que Itaru Inoue cuidou de todo o character design de Rewrite. Então, se prepare para ver os usuais erros de proporção tão comuns em Clannad e outras produções da empresa. Braços em posições inumanas, olhos gigantescos, mechas de cabelo feitas de plástico... Está tudo aí. Outra coisa que talvez possa incomodar é as escolhas do character design em relação a cor dos olhos dos personagens: praticamente todo mundo em Kazamatsuri possui olhos azuis e/ou amarelos/laranjas. Por outro lado, isso faz com que personagens como o Sakuya, que possui olhos vermelhos, tenham um destaque muito maior, então pode ou não ser que isso lhe incomode. Todo o resto do character design porém, está muito bom. Todos os personagens possuem silhuetas e personalidades bem definidas, com cores bem fortes e memoráveis. As suas vozes também combinam com suas personalidades e, por mais que algumas irritem mais do que as outras (é com você mesmo, Chihaya), todas elas fazem um bom trabalho na hora de interpretar os personagens tanto nos momentos felizes, quanto nos momentos mais críticos. Destaque para a dubladora da Kotori, que realizou um excelente trabalho em expressar suas emoções em sua rota. A minha única reclamação quanto à escolha dos dubladores talvez seja quanto ao protagonista principal, Tennouji Kotarou, mas após alguns de seus gritos de emoção nas últimas rotas, penso seriamente em retirar a crítica.


                                                      (...okay, essa imagem foi editada -q)

Agora basta falarmos das únicas coisas partes das quais não posso entrar em muito detalhe: as rotas finais de Rewrite, intituladas Moon e Terra . Entrei nelas muito ansioso pelo o que estaria por vir, pois afinal  toda rota final da Key é algo surpreendente. Aviso logo: Terra me surpreendeu como nunca antes.  Resumindo bem rapidamente, Moon possui um roteiro bem minimalista e remanescente de Planetarian: O Sonho de uma Pequena Estrela , algo que me agradou bastante. É nessa rota em que o leitor obtêm todas as respostas para as perguntas que tanto fez durante a leitura (...ou a maioria delas. Mais detalhes posteriormente.). Já Terra mostra a história de Rewrite pelo lado avesso e apresenta um character development fantástico, típico da Key. Sem falar que o nosso país é mencionado diversas vezes sem nenhum tipo de citação à homens verdes elétricos, então ponto extra para Terra Route! xD

Bem, vamos lá. Rewrite possui um enredo brilhante e expansivo, personagens carismáticos, uma trilha sonora extremamente memorável e uma evolução constante dos seus conceitos, chegando até a apresentar temas de discurssão bem maduros mais para frente da história. É literalmente, a combinação perfeita para criar uma história que vai contra tudo o que a Key fez antes, mas ao mesmo tempo oferece conteúdo novo o suficiente para se manter sem o nome da grande empresa por trás. Então, chega a hora do veredito:





REWRITE FOI UMA DAS PIORES VISUAL NOVELS DA KEY QUE EU JÁ LÍ.



"...w-w-w-w-wait, mas como assim!?! Depois de todos aqueles elogios?!?"

...Pois é. Eu, acima de qualquer um, me sinto extremamente mal em ter que admitir isso - mas eu não posso mentir para mim mesmo. Tudo isso por conta de uma única coisa. Uma coisa que acabou com todas as minhas expectativas, a única coisa que não poderia ter dado errado em hipótese alguma:


O final.


Eu estou falando sério. Não posso entrar em detalhes, mas saiba que o incrível caminho que Rewrite traça nas últimas rotas faz você creer que a história chegará em um destino inimaginável, um destino tão grande que seria capaz de fazer o final de Little Busters! parecer coisa de criança. ...Mas não é isso o que aconteçe. A última cena da história é a coisa mais previsível que você poderia imaginar e é justamente o que você pensa que "eles não teriam escrúpulos de fazer com que isso aconteçesse, ao invés de surpreender o leitor com algo grandioso". Pois então, o trilho do trem descarrilhou nos últimos minutos de leitura. Rewrite não consegue concluir nada com o seu final. É algo claramente corrido e sem inspiração alguma. Mas pior do que isso, ficamos com furos no enredo graças à ele. Coisas ficaram sem explicação, enquanto outras, ficaram totalmente voltadas para a interpretação do leitor (pense no final de Dragon Ball GT e entenderá exatamente do que eu estou falando).

É incrível. Uma única cena conseguiu estragar praticamente com toda a minha visão dessa fantástica história. Uma grande decepção que me fazem olhar com pena para Rewrite. Essa visual novel tinha TUDO, eu repito, TUDO para ser uma das melhores histórias de todos os tempos. Eu fico simplesmente estupefato ao pensar em como esse final passou pelo quality control do mestre Jun Maeda. Sério, é muito triste. Eu mencionei anteriormente que Terra me surpreendeu como nunca antes. Pois então, a minha surpresa foi justamente essa: ver que o jogo acabou assim. Que não tinha nada me esperando para me surpreender depois de seus créditos. Que esse fim foi proposital.



Sem brincadeira: quando Rewrite acabou, eu pude sentir lágrimas caindo pelo rosto e um aperto imenso no meu coração, mas pelos motivos errados. Eu estava literalmente pensando "...como pode acabar assim? Como pode ser só isso...? ...Como eles tiveram coragem...?" . É nesse nível. Se você pensava que o final de Angel Beats! era decepcionante, espere só até ver este daqui.

...Eu me sentí traído.


Mas bem, a minha jornada de 7 meses acabou. Rewrite foi bom enquanto durou. Com certeza será uma história que eu vou levar para o resto da minha vida. Mas eu também sempre vou me lembrar da minha decepção com o seu final. Eu estou exagerando pelo final não ter chegado nem perto do que esperava? Talvez. Mas não posso negar que fiquei decepcionado até a alma ao ver Rewrite acabar assim. Vamos agora ao veredito:

Gráficos: 9
Som: 10
Roteiro: 8
Replay: 9

Nota Final: 8,5


Posso recomendar Rewrite, principalmente, para não-Keyfans. Amantes da Type-Moon, da 07th Expansion, enfim, para qualquer um que tenha um gosto diferente. Mas infelizmente, me recuso a recomendar Rewrite para aqueles que amam Clannad (ou qualquer outra produção da empresa) acima de tudo. ....bom, talvez pela sua trilha sonora.

Rewrite é uma ÓTIMA história, com conceitos bem originais e que te prenderá, principalmente com as suas EXCELENTES character routes. Mas esteja ciente que ela não te recompensará no final. É como uma viagem com um dos percursos mais lindos existentes na face da Terra, mas com um dos piores destinos possíveis. Se você não se importar com a recomensa na linha de chegada e quiser simplesmente se maravilhar com todo o trajeto da maratona, então vá em frente: Rewrite te espera para uma experiência inesquecível.

                                                                                                                  





Agora, eu quero que entendam uma coisa: todo esse texto em azul que vocês acabaram de ler é exatamente tudo o que eu pensei quando eu terminei de ler Rewrite. Eram as minhas mais sinceras opiniões no momento que a coisa acabou.


...Mas eu estava enganado.
Bastou alguns poucos momentos de reflexão posteriormente (e uma ida ao Wikipedia para confirmar as teorias) para eu perceber o quão enganado eu estava. Talvez, tenha sido o mais enganado que eu já estive em toda a minha vida. O grande culpado por todo esse texto em azul não foi o final em sí: fui eu. Eu não tinha conseguido entender a mensagem por trás daquele final. O que que fez eu gerar esse texto foi uma grande junção de coisas, mas o fato principal por eu não ter entendido é algo que vai exatamente contra o que eu mais deixei claro nessa análise:


...Rewrite é diferente de todas as produções da Key.



Se eu estivesse com isso na cabeça, provavelmente não teria escrito aquilo tudo. Em vez de retirar a parte em azul da análize, acabou que resolvi deixá-la aqui justamente para vocês terem a noção do quão perigoso é tirar decisões precipitadas na hora de analizar algo que não aconteçeu exatamente da forma que você quer e/ou que você não entendeu por completo - uma armadilha que infelizmente muitos reviewers caem hoje em dia. Infelizmente, mesmo com isso tudo o final ainda não foi executado tão bem assim quando poderia ter sido, mas agora eu consigo claramente entender o que as mentes por trás de Rewrite tentaram passar ao leitor. Assim como uma metáfora, o final de Rewrite é uma questão de pespectiva - e é essa pespectiva que muitas pessoas talvez não consigam enxergar de primeira. Agora sim, eu consigo ver que a jornada valeu a pena. Que o destino foi digno foi digno de toda a minha leitura. Ainda não leva o meu 10 como nota final, mas leva o ouro no final da maratona. Fica a minha dica para todos os leitores e/ou futuros leitores de Rewrite para não cometerem o mesmo erro que eu:
Não deixem nada passar que você não tenha entendido. Se você não entendeu algo que já lhe foi dito, volte. Isso será crucial para o entendimento do que virá em Terra.






Me sinto um grande idiota por ter falado tão mal do final de Rewrite sem nem ao menos tê-lo entendido por completo. Eu subestimei completamente o que a Key é capaz de fazer. Mas bem, vamos revisar algumas coisas aqui: Posso recomendar Rewrite, principalmente para pessoas que já estão por dentro "mundos dos animes/mangás/visual novels" a algum tempo. Mas isso não impede que qualquer um possa pegar a novel e ter uma leitura bem divertida. Keyfans porém, devem tomar cuidado: vocês são justamente as pessoas mais suspeitas para lerem Rewrite. Caso você seja um, não espere por mais uma grande produção Nakige da Key: espere por algo totalmente novo, fora da sua zona de conforto. Rewrite é uma ÓTIMA história, com conceitos bem originais e que te prenderá, principalmente com as suas EXCELENTES character routes. Mas esteja ciente que você terá que se esforçar para ser recompensando no final. É como uma prova final que decidirá se você passará de ano ou não: você pode até terminá-la, mas só irá se sentir realmente satisfeito caso saiba de tudo que vá cair nessa prova. Se você não se importar de ter que se esforçar um pouco para abstrair um pouco os conceitos pré-estabelecidos da história e então entender as metáforas contidas na trama, se você gosta de ver conceitos velhos se re-inovando e, principalmente, se você gostar de histórias boas, elaboradas e com bastantes mensagens subliminares para lhe fazer pensar e refletir, então vá em frente: Rewrite te espera para uma experiência inesquecível, completa do começo ao fim.

Gráficos: 9
Som: 10
Roteiro: 9,5
Replay: 9

Nota Final: 9,5

E é isso, depois de algumas reviravoltas inusitadas e algumas lições passadas, esta é a minha análise de Rewrite. Gostaria de me aprofundar um pouco mais em certos aspectos, mas infelizmente isso acabaria gerando spoilers desnecessários e desagradáveis. Espero poder postar mais vezes por aqui futuramente! É a Zero Force na área, e o VictorLighty saindo (...ok, essa piada não tem graça com o meu nome -q) !                                                 
                                                                                                            VictorLighty


... e para você que ainda tem dúvidas sobre o final ou algum outro detalhe do jogo, esse site pode te ajudar. Ele possui uma verdadeira enciclopédia de todos os termos, conceitos e temas abordados no jogo, de forma que não tem mais como ter dúvidas a respeito de Rewrite depois de dar uma lida nele ^^ Bye bye!
Out.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Post #200 - O que comprei no Anime Dreams, e Agora Sim! Promoção do Blog!!

(As informações para a promoção estão lá embaixo!)

Aí pessoal, continuando a matéria de ontem, aqui está o que eu comprei no Anime Dreams 2013. 

Feast your eyes!


É, dei muita sorte (finalmente!) num evento de anime pra ter comprado tanta coisa e pelo preço que paguei. O pôster que eu vi de Sora no Otoshimono desta vez era apelativo demais pra eu ter comprado, mas tirando uma figure que eu mataria pra ter comprado mas que nem cabia na minha mochila, não me arrependi ou deixei de comprar quase nada.

Primeiramente, os mangás. Além de comprar os lançamentos como Mirai Nikki e Burn-Up Excess&W, aproveitei para comprar séries que eu queria há um tempinho, continuar outras, e comprar uns volumes bem raros de mangás que achei (o de 100% Morango eu achei na mais pura cagada, especialmente porque tinha achado umas 5 da tarde, quando a maioria dos volumes 1 populares já tinham acabado). Os mangás de Air Gear e Black Lagoon eu sempre queria acompanhar, e fiquei até surpreso pela quantidade de volumes 1 que tinha. Fairy Tail eu comprei pra completar a minha coleção mesmo (pois os traços do Hiro Mashima são bem desproporcionais nos primeiros volumes). Volume 1 de K-ON nem de longe é raro, mas não resisti a aura moe da Yui, minha segunda personagem favorita (o volume 4 eu tenho, que tem a Mio na capa *-*).

Fora esses, teve os mangás que eu comprei no maior brazilian style, pois só comprei porque nunca achei loja virtual vendendo eles. Isso inclui Highschool of the Dead (peguei o último exemplar desse volume!) e de 07-Ghost (apesar de ter bastantes volumes 1 lá). O de 100% Morango foi um caso à parte, pois foi umas das séries que me iniciou no mundo dos animes hárem/ecchi, logo é um volume raro, mas que eu realmente queria ter em mãos... e só por esse achado já valeu o meu mês inteiro!


O restante dos mangás foram os volumes 4 e 5 de Neon Genesis Evangelion, pra aproveitar o desconto da loja e não ter que comprar mais nos próximos meses, e os volumes de 1 ao 4 de Bem-Vindo à N.H.K, uma série que gostei recentemente só e que já tava ficando com medo do volume 1 se esgotar. De resto, não me arrependo do que comprei, e se tivesse o volume 1 de Deadman Wonderland, daí seria arrependimento zero mesmo.

Quem deu uma fuçada mais ligeira nos mangás acharam até volumes mais raros, como o volume 1 de Kaichou wa Maid-sama, Gantz e de Samurai X original, mas se a sua meta era achar os volumes 1 raríssimos como Berserk, Bleach, Naruto (sem ser versão pocket), One Piece (na época da Conrad) e Sakura Card Captors original... ou não tinha mesmo, ou se tinha, acabou na sexta-feira. Vampire Knight eu até achei do volume 3 em diante, e Bleach ainda dava pra achar o volume 2 mesmo no final do evento, mas alguns volumes ficaram bem difíceis de achar (até mesmo o volume 2 de Air Gear eu já não achava no final do evento... mas o 1 ainda tinha).

Estranhamente, os volumes de Sora no Otoshimono acabaram super rápido. Só sei que no final do evento sobrou só os volumes 2, 5 e 6... isso foi uma surpresa e tanto. Séries mais "desconhecidas", mas ainda boas, como Chrono Crussade, Code Geass e Freezing duraram até o final do evento.

Kuroyukihime-sama~! *--*
Além disso tudo em mangá, comprei a camiseta que na minha opinião era a mais bonita à venda (lógico, sou fã de Accel World e não me arrependo de nada!). A loja vendia por 30 conto as camisetas, mas como eu estava com a camiseta de Fate/Zero, eles abaixaram pra 25... nossa, depois dessa vou até guardar dinheiro pra comprar uma renca de camisas deles no Anime Friends ^^

As costas da camiseta é muito dez, melhor que a frente até!
Claro, também tinha camisetas de outras séries na estande, como Highschool of the Dead, Sword Art Online e Mirai Nikki, todas extremamente bem-feitas e com incrível qualidade nas estampas na frente e no verso. Não, não estou ganhando nada falando isso (tirando os 5 conto de desconto que recebi, né xP), mas perto de outras estandes que vendiam as típicas camisetas pretas com impressão só na frente apenas em branco, cinza e vermelho, até achei estranho não ter tanta gente comprando deles... talvez seja porque ela estava escondida nos fundos da "galeria" do evento, vai saber...

Quanto eu paguei nessa brincadeira? Bom, além disso tudo da foto, o volume 1 de Mirai Nikki eu comprei duas vezes porque o Nick tinha me pedido (e que foi na cagada também, pois só tinha 3 exemplares do volume e a loja não repôs depois) e a figure da Lucia que o Lighty me ameaçou de morte aconselhou a não sortear por não ter tantos fãs de Rewrite aqui no Brasil ainda. Nos mangás eu paguei exatamente R$152,00, mais R$25,00 da camiseta de Accel World, e R$90,00 da figure da Lucia. Pode parecer bastante dinheiro, mas só de mangás e do desconto que tive da camiseta, economizei quase 30 conto... e bem, já tava guardando esse dinheiro para gastar no dia mesmo e não ter tanto arrependimento quanto eu tive no AF 2012. Pelo menos nos próximos eventos eu não vou ter tanto fogo de compras quanto neste... (ainda bem, tava cansado de jantar miojo pra economizar dinheiro).

MAS VAMOS AO SORTEIO AGORA! (agora é sério)


Apesar de não termos nenhuma Lucia para sortear, sortearemos esta belíssima figure da Nadeko Sengoku, da série de anime Bakemonogatari (já aproveita que logo logo lança o Monogatari Second Season e pode assistir com a figure dela!). Ela está lacrada e veio direto do Japão, logo, pode ficar tranquilex... se tem uma coisa que japoneses odeiam são cópias fajutas de produtos que eles produzem. É uma figure 1/8, de aproximadamente 18 centímetros (a caixa é maior, claro), da Movic, umas das poucas figures existentes feitas pelos criadores do TCG Precious Memories.


Para participar da promoção, é algo extremamente fácil. Primeiramente, você deve curtir a nossa página do Facebook (caso você ainda não tenha curtido, claro). Lá, você irá achar um post com a imagem da promoção. Tudo que você tem que fazer é comentar um "ESSA FIGURE É MINHA!!!" ou coisa do tipo e compartilhar a foto. Pronto! É fácil, não é?

REGRAS:

 - Não basta só comentar e/ou só compartilhar a imagem, tem que estar curtindo a página também.
 -Não adianta comentar ou compartilhar várias vezes, pois isso nem vai aumentar suas chances de ganhar. Pelo contrário, se eu desconfiar que é spam, você nem participará da promoção... simples assim.
 - O ganhador deverá me passar o endereço para envio da figure em até 48 horas corridas após o sorteio. Do contrário, será considerado desistência e o sorteio será realizado novamente outro dia.

Selo oficial da Kodansha... é, não é brincadeira não!
Eu não vou voltar com o que disse antes, você não gastará nem um centavo para ter a figure na sua casa. Só há uma única condição para o sorteio realmente acontecer (senão vai ficar uma coisa bem injusta que só o pessoal que já está curtindo a página vai ter chance): até a meia-noite do dia 08/02 (na madrugada de sexta para sábado), a página da Zero Force Central deverá ter, no mínimo, 110 likes. Se tiver mais, ótimo. Se não tiver nem isso, não haverá sorteio e a figure ficará toda para mim (hahaha!). Gastar 90 pila e frete numa figure pra não conseguir um número bom de likes é mancada, né... mas ei, quem que não quer ganhar algo de graça? Ganhar sem participar é impossível.


Bom, a Nadeko estará esperando por vocês. Que comecem os jogos! Boa sorte a todos, e pode deixar que o sorteio será realizado em vídeo para que não me acusem de manipulação, e o meu esquema de sorteio não terá falhas ou injustiças ^^
Out.

Anime Dreams 2013: A Zero Force Esteve Lá!!! (+ Promoção!)


Too long, don't read? Vai lá pra baixo pra ver a promoção então!

Olá pessoal, como é que vocês estão? Pois é, o Out aqui foi mesmo pro Anime Dreams, um dos maiores eventos de animes de São Paulo (do Brasil eu acho que não chega, mas é GRANDE!) que acontece em Janeiro todos os anos. Vou aqui meio que fazer um diário de bordo do que eu achei do evento, o que eu gostei e não gostei, o que fizeram muito bem ou não tão bem e enfim, fechando ainda com uma promoção com um sorteio muito fácil de algo que vocês vão gostar! (e não vai pagar nem um centavo para participar!)

Entrada do evento em pleno meio-dia. Tava entupido de gente, mas por uma boa causa.
Primeiro veio o lugar em si. Eu nunca tinha ouvido falar do colégio que tavam organizando, mas era um lugar muito grande. De verdade. Eu que fui no Anime Friends no ano passado e que já achei o lugar grande mesmo e via o pessoal reclamando que era pequeno... agora entendo o que queriam dizer. Primeiramente, só o pátio de entrada do local é enorme. Depois de um corredorzinho que você tinha que passar para te revistarem e ver se não tinham bombas-relógio na mochila, à esquerda tinha uma mini-galeria de várias lojas participantes que vendiam de tudo, desde gorrinhos de Digimon e outros animes até figures 1/7 em perfeito estado. Isso incluia figures menores a partir de R$15,00, capas para dakimakuras (acredite!), anéis e colares personalizados, pôsters, camisetas (uma que vou mostrar amanhã, senão esse post vai ser quilométrico), DVDs e Blu-Rays oficiais de anime, light novels (poucas, mas tinha), figmas, luvas, nekomimis (orelhas de gatinho), katanas de plástico e madeira, acessórios para cosplays mais específicos... ufa, e isso só dos que eu consigo lembrar, porque tinha MUITA coisa.

Não dá pra ver a Hijikuro daqui, mas dá pra ver o ringue de luta, algumas barraquinhas, e lá no fundo, a praça de alimentação.
À direita, tínhamos as partes principais do evento. Depois do típico "espaço central" onde os cosplayers fodões ficam lá fazendo pose pro pessoal tirar foto, tínhamos uma barraquinha da loja de mangás do evento, a Hijikuro. Pois é, não teve a Comix desta vez (sabe-se lá por qual motivo), mas o bom dela eram duas coisas: comprar mangás raros e comprar mangás com desconto. Literalmente (e só por isso tinha fila pra entrar lá). Todos os mangás, e todos sem exceção, tinham 15% de desconto do preço de capa. Não importa se você ia comprar o meio-tanko de Samurai X original ou Negima! ou Inuyasha ou Sakura Card Captors ou se você ia comprar os mangás lançamentos como Burn-Up Excess & W e Mirai Nikki, todos esses mangás tinham desconto... e isso também incluia volumes raros de mangás, mas isso dependia muito da hora que você entrasse na barraca, por isso que é bom ir em eventos assim o mais cedo possível.

A organização dessa loja não foi lá uma das melhores (eram mesas de plástico cobertas por pano preto, ao contrário da Comix que monta estandes colossais de ferro), mas pelo preço que paguei nos meus mangás, eu não reclamo de nada. Pelo contrário, até rezo pra que ela participe de mais eventos como esse! Os mangás acabavam muito rápido, tanto que, dependendo da série que você queria, você só achava do volume 3 ou 4 em diante vendendo. Aliás, até Mirai Nikki tinha esgotado depois das 2 da tarde. Não havia os boxes fechados de séries completas como a Comix faz e alguns volumes vinham com o plastiquinho rasgado (mesmo os da Panini), mas é o que falei, só pelo desconto que eles davam, já valia muito a pena.

E no meio do tempo ruim... Metal Gear Rising: Revengeance
Depois tinha uma quadra de esportes, onde ficavam 4 áreas. O toldo do lado esquerdo era da Saga e da Level Up!, como sempre mostrando umas réplicas em argila (acho que era argila, se não for me corrijam) de personagens fodas como Predador e Kratos e também haviam alguns consoles onde o pessoal jogava Super Mario Galaxy, Mario Kart, Street Fighter x Tekken, Mortal Kombat 2011 e afins... de um player só, mas era legal. Do lado direito, tinha o merchan todo de Metal Gear Rising, o spin-off do jogo de espionagem e stealth que virou ação/beat'em-up/over-the-top japonês com elementos de Binary Domain e com o Raiden como personagem principal. O jogo em si até que era bom. Por mais que eu não engula os Metal Gears (até com versão cachorro!) sendo fatiados igual melancia, tenho que levar em consideração que o jogo tinha todos os menus e legendas em português brasileiramente correto (sem dublagem...ufa!) e que a própria menina que apresentou o jogo pra mim (que tinha um ótimo gosto, diga-se de passagem) admitiu que o jogo é um spin-off mesmo e mais servia como aperitivo para MGS 5 do que uma continuação à história original.

Na parte inferior do campo, tinha uma área de sword play, onde haviam desde noobs "star wars kid style" até os manjadores que faziam os golpes direitinho, o que era bem legal de ver e de participar se você tivesse algum amigo junto para duelar. Na parte do fundo, tinha um ringue de luta, que faziam desde lutas amadoras até as típicas lutas coreografadas de WWF, mas ainda assim era legal de assistir. No fundo até tinha uma areazinha que vendia cards do TCG de Pokémon, mas era bem pequeno mesmo.

Isso foi o máximo que pude tirar foto de MGR, mas valeu.
Além disso, tinha umas barraquinhas random que vendia as mais diversas comidas e bebidas, japonesas ou não, que você pode imaginar espalhados em volta das áreas do pátio principal do evento. Isso sem contar a praça de alimentação, lugar que eu nunca vou por ser tão caro e por eu nunca comprar comida em evento, a maior furada da história de eventos em geral. Também tinham lugares que vendiam camisetas especiais e banners, mas a maioria era comida mesmo, desde Cup Noodles até raspadinhas.


Ah! Quase esqueço de mencionar o domo gigante da Yatamo, que rolava vários dos acontecimentos fodas do evento. Eu senti uma mágoa gigante no coração quando vi que o Jason Frank não poderia vir no evento, mas ainda tiveram uma banda que tocaram um cover super bem feito de várias OPs japoneses e brasileiros, além do YCW, o concurso de cosplay temático que tava muito bacana. Quem quiser procurar a apresentação do Aladdin e dos Padrinhos Mágicos, foram as apresentações mais fodas que eu vi (apesar da apresentação de Final Fantasy VIII estar muito boa também).
Salinha da PSParty, onde várias pessoas jogavam Super Smash Bros. um contra o outro, ou um Mario Kart 7 local de leve.
Além dessa área gigantesca do evento, ainda tinham 3 andares do prédio do colégio repletos de salas temáticas típicas de eventos assim. Isso inclui salas de jogos em geral, onde haviam PS3, Xbox 360 e PCs diversos rodando trocentos jogos (além de um PS2 ou outro... Wii tinha só na estande da Level Up mesmo...), que inclui Naruto Ultimate Ninja Storm Generations, Playstation All-Stars Battle, Fifa 13, Call of Duty: Black Ops 2, Street Fighter x Tekken, Marvel vs Capcom, Mortal Kombat... até tinha umas salas raras rodando Super Ghouls n' Goblins, mas não achei Kinects por aí igual outros eventos de animes... sei lá, pra mim, não ligo muito pra essas coisas.

Cena típica ao entrar numa sala random.
 Além disso tudo e dos torneios que rolavam nessas salas de jogos, tinham salas para tirar fotos de cosplays, Maid Cafés, salas de RPG, salas para duelos e comprar coisas de TCGs clássicos como Magic, Yu-Gi-Oh, Pokémon e Vanguard e mostrar/trocar suas cartas raras, salas shoujo-ai e shounen-ai, salas de group dance (não tinha nada de Just Dance ou Dance Central e um monte de gente dançando junto, eram umas músicas super aleatórias e bem pop mesmo), salas de Tokusatsus mostrando várias séries do gênero e bem nostálgicas... e acho que isso é tudo que consigo lembrar.

Ah sim! No anfiteatro da escola tinha um espaço de animekê. Os torneios eram o ouro dessa parte... além de ser coberto e ter as poltronas mais confortáveis do evento.
Tinha também algumas salinhas e estandes vendendo obras doujin brasileiras, mas sei lá, apesar de saber que é um trabalho extremamente difícil, sou cabreiro com essas obras e só me interesso por uma ou outra série mesmo... no mais, os preços das coisas no evento variavam bastante dependendo do que você quer. Os mangás sempre valem muito a pena por causa dos descontos e acervo, e fora isso, só mesmo alguns produtos mais simples como pôsters, camisetas (dependendo do lugar que vende... pagar 35 conto numa camisa é tenso), figures de alguns poucos centímetros e acessórios de cosplay. Para figures maiores, depende muito do lugar e do tipo de figure que você vai comprar, já que uma mesma figure pode variar bastante de preço e de algumas figures "de marca" como Kotobukiyas e Figmas são BEM caras. DVDs e Blu-Rays são muito caros, e para pagar por DVDs não-oficiais é foda. Réplicas de katana, só se você for muito fã e consideravelmente endinheirado. Light novels eram raras, e na Koneko Shouten, cuja loja virtual tem o maior acervo de light novels de alguma importadora brasileira que não seja uma Livraria Cultura da vida, não havia quase nada lá... uma verdadeira decepção, pois eu estava com dinheiro pra comprar umas 2 ou 3 light novels de lá para não gastar com frete.
Salinha de K-POP e J-POP. Quem tinha coragem e uma boa companhia, dava até pra dançar ali na frente.
 E para terminar esse diário antes que o pessoal morra de tanto ler, os cosplays fodas (ou não) que eu consegui fotografar e algumas fotos bônus pra vocês!

Eu SEMPRE esqueço o nome dele, que raiva... mas tava muito foda o cosplay. Até as duas espadas dele, que tá nas costas.

Lelouch e C.C, do anime/mangá Code Geass. Muito fodão a dupla!

Aqui era a sala do gameplay/campeonato de Black Ops 2. O asiático que ganhou o torneio manjava pra caramba, enquanto os perdedores falam que "se fosse no PS3/PC, eu ganharia".... tsc, tsc, tsc...

Falei pra vocês que ia sair um cosplay do Kirito no evento! Esse aí foi o melhor que eu achei no dia... só faltou a Asuna ou alguma outra heroína do hárem dele... hsuhsuhsuhsuhs


Grande Jaspion e seu cosplay muitíssimo bem feito. Ele deve ter suado litros naquilo, mas por uma boa causa.

Dante e Virgil junto com um josney qualquer, nada de mas...

O cara do V de Vingança era da minha caravana. Orgulho!

Kirito com... espada verde? E mole???
A Mahou Shoujo mais bonita do evento. Uma prova viva que cosplay não tem idade, altura ou peso.
Uma das tendas do evento tinha dois quadros brancos. Um deles tinha artes profissionais usando só caneta azul, e na outra você via artes de fãs mais corajosos que compraram plaquinha e canetinha... a Miku ficou muito foda *-* (e claro, tinha que ter um BR desenhando um Zoro memetizado no canto)

Vitrines das lojas que vendiam figures. Tinham várias no mesmo estilo dessa, mas essas da Miku aí em cima...
Oppan Gangnam Style! (ft. Fatty Taiga, Random Pirate & Hatsune Miku)
A área de Sword Play em baixo. No canto superior direito, o ringue de luta, mas como era coberto não dá pra ver de cima...
A segunda Hatsune Miku mais bem feita do evento. A mais bem feita eu não posso postar, senão seria acusado de pedofilia pelo resto de minha vida.

Não faço a mínima idéia de qual monstro é esse, mas tava incrivelmente bem feito.

Jason Frank, WHY!!!???
E AGORA VAMOS À PROMOÇÃO DO BLOG!!

Quem participar, ganhará esta belíssima figure, sem gastar nem um centavo, aí no conforto do seu lar. Para os ávidos fãs da Key e de visual novels em geral: Konohana Lucia, do jogo Rewrite!


E aqui no blog não tem nada desses lances de noob de "Ah, mas é figure chinesa, vai ser fail". Aqui meu filho, o lance é original. Tanto que tem o selo oficial da Visual Arts, como você pode ver na foto abaixo.


E sem mais delongas, vamos aos detalhes do sorteio. Primeiramente, vocês precisarão...

~Here comes a New Challenger!
... erm... então, como eu gosto muito da minha vida, não estaremos sorteando a Figure da Lucia. ^^'

"Pô Out, tá de patifaria com a nossa cara???"
Fiquem tranquilos. Por sorte eu tenho uma outra figure que eu sequer tirei da caixa. Logo, eu estarei a sorteando ao invés desta. Como não tenho nenhuma foto dela pronta para postar aqui e daí não adiantaria nada postar os detalhes para participar da promoção, vou fazer um post apropriado aqui e na página do Facebook amanhã. Até lá, contentem-se com a matéria, e aguardem ansiosamente pelos detalhes!

Amanhã a gente volta!
Out.