terça-feira, 27 de agosto de 2013

Novo jogo de Cavaleiros do Zodíaco já tem prévia, data de lançamento, e pode chegar no Brasil!


Quem aí gosta de Cavaleiros do Zodíaco levanta a mão! Para os saudosistas que curtiram o anime desde a época que o anime começou a dominar as manhãs da sua televisão até para os mais novatos que acompanham o mangá da série pela JBC (ou mesmo para os que fazem os dois até hoje), garanto que vocês mal podem esperar pelo novo jogo da série, não?

Saint Seya Brave Souls será o mais novo jogo da série, e como a Bandai Namco adora lançar os jogos de animes que possui licença como Bleach, One Piece e Jojo's Bizarre Adventure exclusivamente para o console da japonesa Sony, com esse jogo não podia ser nada diferente. Este jogo no entanto contará com todos os personagens principais dos arcos do Santuário (eita, esse era foda), Poseidon e Hades totalmente jogáveis, com direito a especiais e vozes japonesas originais, além de terem os "chefões" presentes e uma interface pseudo-RPG, permitindo modificar parâmetros dos personagens ao longo da história.

Você pode conferir o vídeo de prévia mais recente aqui embaixo, e aproveita pra admirar os belos visuais que o novo jogo terá a oferecer.


O jogo será lançado dia 17 de Outubro no Japão, mas que chegará para EUA, Europa e até mesmo para os tupiniquins apenas em Novembro. Há boatos que a versão brasileira do jogo possa contar com a dublagem original (e épica) do anime, mas as negociações com a Bandai não foram lá tão reveladoras até o momento... mas que há a possibilidade disso, tem, então já vá reservando um dinheirinho aí pra isso.

O Japão também receberá uma edição limitada do jogo com direito a uma figure do Seiya, mas não se houve notícias sobre se essa edição chegará para o Brasil ou não, nem mesmo por qual preço o jogo original será lançado... mas bem, caso qualquer coisa, tem a PSN pra dar uma ajuda, né?


Bom, o post de hoje fica por aqui. A gente se vê na próxima!
Out.


sábado, 24 de agosto de 2013

Análise [11] - Dangan Ronpa - Porque escola sem mortes, armadilhas e mistérios são para os não-asiáticos

Pode parecer bastante nome, mas você vai lembrá-los por um bom tempo, assim como muitas outras coisas dessa VN.
Sabe aquele jogo que você ouve falar umas poucas vezes, dá uma súbita vontade de jogar, e depois você não consegue mais fazer outra coisa até completá-lo de tão bom que o jogo é? Dangan Ronpa (ou, como vai ser traduzido oficialmente pela NIS America, Trigger Happy Havoc) foi o caso mais recente que me aconteceu isso: muita gente falava bem do anime, assisti os dois primeiros episódios, viciei, e quando descobri que havia uma tradução do jogo original para PSP, não deu outra. Tirei o pó do meu PSP e comecei a jogar o jogo... e cara, como esse jogo te prende.

Uma boa analogia para se usar é o de uma montanha-russa: ela pode começar lenta e dando apenas alguns pequenos sustos no começo (ainda mais pelo fato do anime ser muito fiél aos acontecimentos do jogo, e os acontecimentos são praticamente idênticos, exceto que o jogo é mais detalhado), mas quando a ação toma conta e o carro da montanha-russa começa a descer, ele só ganha velocidade e não para até chegar no final da linha.

E por que o jogo é tão viciante? Bom, vamos falar um pouquinho da história antes disso.

História e Rotas
É bastante texto no jogo, não se engane com a duração na VNDB... simplesmente não dá pra terminar esse jogo pela primeira vez em 30 horas sem pular uma renca de explicação ou pistas importantes...
A história é idêntica ao do anime: 15 estudantes do ensino médio vão parar numa escola muito estranha, a chamada Kibougamine Gakuen, mas esses estudantes não são estudantes comuns, mas sim estudantes super famosos em certas áreas e que marcam suas características, como idols, jogador de beisebol, lutador, shaman, programador, e tantos outros... bem, exceto o protagonista da escola, Naegi Makoto, que não é nada de diferente que o seu protagonista clichezão de visual novels (ele mesmo admite esse fato), e apenas entrou na academia com o título de "Super Hiper Sortudo do Colegial".

Após uns minutos de confusão e breves introduções entre os personagens, o chamado diretor da academia, o Monokuma, explica que os estudantes estarão, desse momento em diante, vivendo os restos das suas vidas na academia, sem qualquer chance de escapar de lá e tendo que obedecer as regras impostas... exceto se o estudante que quiser sair de lá matar um de seus colegas e não ser descoberto. Caso esse estudante seja descoberto, ele é executado na frente de todos os colegas, mas caso não seja, todos os demais morrerão e o culpado verdadeiro escapará da academia ileso.

Para evitar morrer por causa do crime de um de seus colegas, Naegi, assim como os demais estudantes, participa de investigações para coletar pistas e descobrir o verdadeiro culpado, revelando-o no chamado Tribunal de Classe. Além disso, uma das colegas dele, Kirigiri Kyouko, não satisfeita com a sua contenção e com um intelecto mais superior (e mais calculista) que os demais estudantes, além de colaborar com as investigações e revelando pistas cruciais que quase passam desapercebido, ela também quer descobrir o verdadeiro motivo da existência desse jogo sangrento entre estudantes, a identidade do tal diretor e os mistérios que circundam a academia.

O jogo é dividido em 6 casos (cada um terminando com um tribunal de classe), que dura umas 4~6 horas cada um, além de um prólogo e epílogo para a história, que acabam em questão de uma hora mais ou menos. O jogo possui apenas um final, mas algumas escolhas no final do jogo que incitaria uma provável sequência de eventos para um bad end. Com isso dito, não há como evitar os assassinatos ou mudar quem morre em cada caso. Triste? Não, acho que se isso realmente acontecesse, talvez nem caberia o jogo num UMD de PSP, e se um jogo desses fosse lançado pra PS3 ou Xbox asiático, eu iria chorar.

Traços, Trilha Sonora e Animação
Quem será que vai sobreviver? E por quanto tempo?
Os traços dos personagens são mais escuros que os normais, considerando a época que o jogo foi originalmente lançado (2010), e é um tanto difícil de se acostumar caso esteja acostumado com os visuais "bonitinhos" da vns para computador, mas isso não significa que os personagens são desenhados feios ou coisa do tipo (mas se você está acostumado com os olhos "moe" das personagens, vai achar o traço bem peculiar).

A animação é algo bem simples nesse jogo, mas não é algo que eu diria que faz falta. A trilha sonora, por outro lado, igual à trilha sonora do anime, deixa o jogador bem familiarizado com o ambiente do jogo. Não há muitas músicas relaxantes devido ao clima do jogo, mas músicas cheias de suspense e desespero são o que não faltam.

Opinião
Para a nossa alegria, não só lemos textos e mais textos e nos emocionamos pelo Tribunal de Classe apenas com músicas e vozes, mas também temos uma penca de minigames lógicos no meio. Um tiro no peito pra quem dizia que só o DS tinha jogos com minigames desse estilo.
Eu confesso que, assim como os primeiros minutos do primeiro episódio do anime, eu achei o compasso do anime meio devagar e com muita enrolação, e pra colaborar com isso, são poucos os textos com vozes no jogo, e quando elas existem, são apenas algumas frases de efeito do personagem. Entretanto, depois de alguns minutos e das introduções, o conceito do anime é algo bem legal, por mais que seja clichê: sobreviver um ambiente hostil.

Claro, tendo assistido todos os episódios do anime até agora (detalhe: quando escrevi essa análise, o anime ainda não tinha acabado), eu esperava ansiosamente pelo famoso Tribunal de Classe, já que essa parada toda de investigação com julgamento no final é um dos meus gêneros de jogos favoritos (caso ache que eu esteja mentindo, veja minha análise de 999), e confesso que no começo me achei desmotivado a isso, uma vez que o jogo tem bem mais enrolação até acontecer as mortes, e demora pra concluir as investigações e finalmente descer o temido elevador até a corte da academia.

Entretanto, depois que você entra no Tribunal de Classe, não tenha dúvidas que é aí que o jogo brilha em todos os tons e cores possíveis. Pra começar, o tribunal é quase que totalmente em vozes, apenas com os pensamentos do Naegi não sendo pronunciados, o que dá a impressão que você está assistindo um anime bem detalhado e de qualidade sobre o caso em questão. Além disso, nem só de falas exageradas e lógicas incríveis que dificilmente são captadas pelos cérebros com menos raciocínio lógico, pois o julgamento também tem minigames, divididos em 4 categorias: o Non-Stop Debate, onde você tem que achar contradições nas falas dos outros colegas e mostrar provas desta contradição (sendo com uma das pistas que você já coletou ou com fatos que outros colegas falam), Epiphany Anagram, onde você tem que desvendar uma palavra-chave, soletrando-a, Machine-Gun Talk Battle, onde você participa de uma batalha quasi-cômica estilo rítmico para provar que um personagem está errado, mesmo não querendo admitir, e o meu favorito, o Climax Logic, onde você tem que montar um mangázinho (assim como mostra no anime!) sobre como o assassinato ocorreu e deixar claro quem é o verdadeiro vilão da história, dando o golpe final no culpado.

Depois que você completa o primeiro caso do julgamento, além de ver umas execuções bem animescas e exageradas (levemente diferentes dos do anime, uma vez que as execuções do anime foram levemente censuradas e com animação mais fluente), você fica simplesmente vidrado no jogo, e por mais que você já tenha visto as soluções dos casos no anime, as partes de investigação e o próprio tribunal tem partes que o anime não mostra, sempre deixando o jogador nas pontas dos pés antes de simplesmente decorar os contra-argumentos usados no anime. Fora isso, é possível você conversar com os demais estudantes durante o seu tempo livre (sim, no jogo tem!), dando presentes pra ele ou ela e fazendo vocês ficarem mais próximos, e em certos pontos, você até pode ganhar habilidades novas com isso, que vão te ajudar no tribunal, como poder errar mais vezes antes de dar o game over (apesar do jogo ser bem tolerante quanto a isso), atirar mais precisamente ou poder se concentrar (algo que deixa o tempo bem lento para acertar contradições no Non-Stop Debate) por mais tempo e assim por diante, além de, claro, descobrir um pouco mais da história dos personagens.

A partir do final do terceiro caso, o jogo começa a dar várias dicas sutis sobre os mistérios da academia, e daí em diante é que o jogo deslancha de vez. Não só por causa dos casos que são seguidos disso, mas por causa das descobertas e com as ligações que esses fatos vão fazer com as minúscias, o que antes você considera enrolação, do começo do jogo. O excesso de câmeras na academia, a identidade no Monokuma, o motivo do jogo sádico realizado, as fotos misteriosas que o Naegi encontra em algumas partes da academia, quem é o verdadeiro diretor de lá, a habilidade (que eu achei meio óbvio, mas não deixa de ser misterioso no começo) da Kirigiri Kyouko e seu motivo a entrar na academia... tudo isso é explicado da forma mais chocante possível. Coisas que aparentemente não fariam sentido ou que envolveria teorias da conspiração e explicações que transgridem a realidade acabam sendo reveladas e totalmente possíveis, por mais mirabolante e infálivel que possa parecer no começo.

Pode parecer meio óbvio as coisas caso o jogador já tenha assistido o anime por inteiro ou tenha ido ler os mangás e drama cds  da série, mas caso essa seja a sua primeira vez que você tenha contato com a série, ou caso você não tenha chegado nos finalmentes do anime (como essas poucas semanas entre a data que escrevi essa análise e a data que o último episódio do anime vai estrear), pode apostar o quanto você quiser que esse anime vai te impressionar da melhor maneira possível, contanto que você tenha a paciência para chegar até a metade do jogo e goste do estilo do jogo.

Veredito Final
Dica pra quem for jogar: não tenha medo de jogar a primeira vez na dificuldade Malicious... é até mais emocionante assim!
 Pontos Fortes 
      *A história
      *As referências com diversos jogos (não sei se foi a equipe de tradução que as incluiu, mas caiu como uma luva)
      *Investigação com visual novel muito bem integrada
      *Os personagens, peculiares e alguns até cômicos
      *Os tribunais de classe são extremamente divertidos e viciantes
      *Tradução muito bem feita, bem fiél às gírias e jeitos de falar dos personagens no anime
      *O final, claro, tão gratificante quanto as melhores partes do jogo
      *Imenso valor replay, mesmo após zerar o jogo

 - Pontos Fracos
      *Vozes quase que só nos tribunais de classe
      *Traços dos personagens podem não agradar todos os gostos

Nota: 9,5/10

Opinião final: Um dos melhores jogos para se jogar para aposentar o seu PSP, juntamente com uma das melhores traduções de visual novel feito por fãs. Esse jogo pode não parecer, mas ele reflete muito bem a situação dos estudantes para o jogador, ainda mais no final, que o jogador se sente no desespero quase que insolucionável e inevitável dos estudantes (você verá no anime, também).

Eu, por exemplo, deixei o blog de lado por praticamente uma semana de tão viciante que o jogo é, e isso pra não falar das madrugadas viradas para isso, inclusive na última vez que joguei, deixando o jogo de lado só às 8 da manhã do dia seguinte.

Este jogo vale a pena ser jogado por todas as pessoas, otakus ou não, que estão curtindo o anime ou não. Fazia muito tempo desde que joguei um jogo que me deixou tão preso no seu universo e tão surpreso com os raciocínios dos personagens. É aquele jogo que dá vontade instantânea de jogar a continuação, Super Dangan Ronpa 2, mas que infelizmente só está no comecinho da tradução pela Zetsubou Project... bom, já vou arranjar a minha cópia pra esperar a tradução. Enquanto isso, o jeito é vasculhar os demais materiais do universo e aproveitar enquanto eu ainda posso, pois esse é um jogo que, sem sombra de dúvidas, vai deixar uma marca na minha memória e vai se tornar referência em muita coisa daqui em diante, nas próximas análises de visual novels do mesmo gênero, ressaltando a sua incrível história e desfecho.
Essa parte é, fácil, o maior cagaço que eu tive no jogo inteiro, mas não tira o fato que foram muitos nos casos que eu resolvi antes de passar no anime... que foda!
Bom, isso encera esta análise. A gente se vê na próxima, pessoal! o/
Out.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Novo Persona 4 Arena está em desenvolvimento, curta aí um trailer (mal editado) de Hatsune Miku na America!


Para quem gostou de Persona 4 Arena e ficou com um gosto de quero mais na boca, tanto pelos personagens que faltaram quanto por simplesmente ter mais desafios para afiar suas habilidades, a Arc System Works está trabalhando em uma continuação do jogo original, adicionando novos personagens de Persona 3 como Takeba Yukari e Iori Junpei, retrabalhando um pouco nos visuais e na mecânica de jogo, e claro, com várias outras surpresas que ainda serão reveladas até o jogo ser lançado.

Não há ainda uma data fixa para o lançamento do novo jogo no Japão e nem no ocidente, mas durante esse final de semana, a Arc System Works está realizando em Akihabara e Osaka um evento de testes onde jogadores podem, obviamente, testar o jogo antes de todo o resto do mundo e dar sugestões diretamente para os produtores.

Para quem não sabe, a Arc System Works é a mesma empresa que faz jogos de lutas bem técnicos e complexos como BlazBlue e Arcana Hearts 3, que são aclamados pelos seus controles e até mesmo suas histórias misturando comédia com uma trama maior e mais séria. Não é pra menos que há torneios no mundo inteiro de Blazblue, formais e informais, com até prêmios em dinheiro. Já para quem não conhece Persona mesmo, trate de conhecer o quanto antes, pois é uma das melhores franquias recentes de JRPG (RPG japonês) que já se foi localizado para a América, com uma temática bem complexa, extremamente viciante e imprevisível... é, deveria fazer uma análise deles um dia...


E enquanto isso, no ocidente, que geralmente fica babando em jogos japoneses e gasta uma grana pra importá-los ou jogá-los por meios alternativos, você provavelmente acompanhou (ou pelo menos ouviu falar, se já acessou este blog antes) que a Hatsune Miku terá o seu primeiro jogo lançado oficialmente pra cá, apesar de se tratar de realmente o 5º jogo dela (desconsiderando as versões arcade e para plataformas móveis exclusivas ou jogos feitos por fãs) que põe o jogador em um jogo de ritmo musical enquanto vê vários clipes de Miku e companhia em suas músicas clássicas e atualmente famosas.

A diferença? Bem, agora temos um trailer em inglês oficial para o lançamento do jogo. Mas... só eu que achei a edição extremamente tosca e sem profissionalismo? Até eu editaria melhor isso aí, cobrando menos até!

E é por isso que você deve pagar um bom editor de vídeo para fazer um trailer de um jogo a ser lançado...

... bom, deixando imperfeições técnicas de lado... ainda tem umas coisas que eu não gostei da versão em inglês, pois apesar do karaokê em romaji ser ótimo para as pessoas acompanharem a letra da música e deixar de pagar de poser, bem que poderiam colocar uma tradução oficial em inglês mesmo das músicas em algum lugar do jogo, que fosse no manual digital ou algo do tipo. Fora isso, o jogo está praticamente intacto com a versão japonesa exceto pela tradução dos menus e "picuinhas" do tipo... ah, que vontade de ter um PS3...

Caso tenha se esquecido, o jogo lança para a Europa e para os Estados Unidos dia 27 de Agosto, tanto em formato físico quanto em formato digital na PSN (vai dar pra jogar no Vita? Talvez...). Agora, se a Sega vai lançar as versões antigas do PSP e Vita no ocidente também, que seja via PSN, ainda é um mistério a ser revelado.

E eu fico aqui. Até mais o/
Out.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Animes de final de ano: Tudo o que você queria ver e MAIS!

Não tá dando pra enxergar? Clique na imagem para ver em tamanho normal!
Ah, final de ano. Pode não parecer, mas depois de Agosto, o ano parece que corre demasiadamente rápido. Assim como a indústria de jogos, a indústria de animes e filmes também se aproveitam desse fato para lançar o máximo de blockbusters e séries antecipadas o resto do ano para se apoderar do dinheiro dos consumidores, que em troca, são muito bem recompensados diante da qualidade das obras.

Não diferente do ano passado, a temporada de Outubro, juntamente com a temporada de Abril, dá início à temporada de animes fodas do ano, com várias temporadas novas de séries já bem conhecidas e começando outros animes que prometem muito, baseados em suas light novels, mangás e visual novels originais. E como tem anime pra essa próxima temporada, hein!

Para começar com as temporadas novas, ambos os gostos serão satisfeitos. Para as meninas, Kuroko no Basket terá segunda temporada, e para os meninos, Freezing vai continuar de onde o original parou para dar mais continuidade ao mangá da série (que já está no volume 13 aqui no Brasil, publicado pela JBC). Além disso, teremos a nova temporada do anime de Mecha Musume, Infinite Stratos, o estranho anime de Oshiri Kajiri Mushi, e o bem antecipado Little Busters que contará a parte Refrain da visual novel, que pra quem jogou sabe que é foda!

Tem também a próxima temporada de Magi, o anime da A-1 Pictures que foi muito bem aceito até no Brasil, Valvrave no Liberator com sua animação impressionante, e a estréia da terceira temporada de Hajime no Ippo e Phi Brain (esse aí é bem bacana, mas bem café com leite também).


Para os novos animes estreantes, eu tenho minhas apostas em White Album 2, que dará continuidade ao anime do primeiro jogo lançado lá em 2009, pelo estúdio Seven Arcs (e que agora será levado aos cuidados da Satelight, mesmo estúdio de AKB0048, yay!). O jogo original é uma visual novel da Leaf, com boa recepção no Japão, história interessante, mas que infelizmente ainda não teve tradução para o inglês. nem mesmo para o primeiro jogo. Talvez assim a Leaf aumente as vendas e faça logo Tears to Tiara 2 e Utawarerumono 2, pois é tanta espera que estou até ficando cansado...

Mas vamos continuar! Outros animes que estão na mira dos otakus são Blazblue: Alter Memory, o primeiro anime da franquia de luta da Arc System Works depois de 5 jogos e sabe-se lá quantos patches de atualização. Pokémon XY vai religar o fogo do vício dos treinadores pokemão de plantão, juntamente com o jogo de 3DS que lançará mundialmente, tanto em japonês quanto em inglês, por volta da mesma época, em Outubro. Log Horizon promete ser um anime para aqueles que curtiram Sword Art Online, e tomara que não cometa os mesmos erros que o primeiro, pois daí sim terei um bom motivo para acompanhá-lo. Gundam voltará às telas da televisão com Gundam Build Fighters. Kill la Kill também fez bastante burburinho e promete várias surpresas com o seu plot, e para quem quer ter seu harem de homens como objetivo de vida, Diabolik Lovers será o anime certo para quem quer que curte o gênero.


Na área de filmes, Persona 3 finalmente irá às telonas, realizando o sonho de todos os fãs de Persona por aí e tirando aquele gosto amargo que o anime (Trinity Soul) deixou na boca. O terceiro filme de Madoka Magica com enredo original também promete pra caramba, e mais um filme da série Ghost in the Shell não é motivo para ninguém reclamar. Para algo mais leve, também terá um filme de Chuunibyou demo Koi ga Shitai, um filme de Code Geass para aqueles que curte uns mechas cabulosos, e claro, como não se esquecer de Kara no Kyoukai: Mirai Fukuin, o tão aguardado último filme da série baseada no mangá/light novel de Kinoko Nasu, mesmo criador de Tsukihime e Fate/Stay Night.

A área de OVAs no entanto está um tanto fraca, tendo como atrativo apenas os OVAs de algumas séries que ainda vão ou já estrearam recentemente. Apesar disso, os fapeiros de plantão de contentarão com mais um OVA de KissxSis, e para quem está gostando do lançamento do mangá de Genshiken no Brasil, também pela JBC, curtirá um novo OVA da série, que será algo como uma prequel para a terceira temporada do anime no Japão... é, o que as vendas boas no oriente não fazem com uma série, né...


Bom, e acho que isso é o suficiente para fechar o ano. Temos séries boas, e apesar de não citar uma penca, pode ser também que algumas delas nos surpreenda no melhor sentido possível. Agora, o negócio vai ser aprender a fazer tempo para acompanhar as que mais nos agradarem!

Eu me despeço aqui. Até a próxima pessoal o/
Out.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Uma tradução pra Air? Sim, agora nós temos (em inglês e com uns erros, mas temos)


Chances são que você já viu Clannad, né? Um dos melhores animes de romance que consagrou o nome da Kyoto Animation como centro de excelência de animação até hoje surgiu de uma visual novel para PC, lançada originalmente em 2004, com o mesmo nome. A empresa que desenvolveu esse jogo, a Key, fez vários sucessos depois desse jogo, como Planetarian (inclusive traduzido por nós em português), Little Busters e Rewrite.

E empresa já fez outras visual novels antes também, e apesar de seus animes terem feito um bom sucesso pela participação da Kyoto Animations (que recussitou o anime de Kanon, diga-se de passagem), e justamente o jogo lançado antes de Clannad foi Air, jogo lançado originalmente em 2000 para PC e que já conta com ports para PS2, PSP, Android e até para o falecido, mas nunca esquecido, DreamCast (SÉRIO!). O jogo tava com a sua tradução parada por um bom tempo até que, para a surpresa de muitos, a Gao Gao Translations surgiu praticamente do nada e, em pouco tempo, arrumou uma equipe e já traduziu o jogo para o inglês.


A notícia surpreende mesmo, porém, muita gente reclamou (infelizmente) da tradução obtida, que foi bem mecânica, típica daquelas traduções de Google e na base do copia-e-cola sem quase nenhum tipo de revisão de semântica ou de sintaxe em algumas partes. Além disso, é estranho pois a Amaterasu (a mesma fansub de Cross+Channel e Rewrite) disse que tomaria conta de uma tradução para o mesmo jogo, se baseando e corrigindo a tradução de um grupo que há muito tempo lançou um patch parcial para o mesmo... então... é, é cabuloso.

Enfim, caso você se declara um fã de carteirinha da Key e quer jogar o jogo para esclarecer todas as possíveis dúvidas que surgiram durante o anime, você pode encontrar o link para o download do patch no blog abaixo:


Bom, e esse foi o post de hoje. Até a próxima (e espero que não demore tanto pra que esse próximo post chegue xd).
Out.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Professor Layton vs Phoenix Wright chegará ao Ocidente


Parece que quanto mais viciado eu fico em jogos do tipo, mais lançamentos ótimos chegam. Depois de mais de 6 meses esperando por um pronunciamento oficial, o canal oficial da Nintendo no Youtube publicou, enfim, o trailer do crossover de Professor Layton vs Phoenix Wright (ou Layton kyouju vs gyakuten saiban, em japonês) localizado para o glorioso inglês, pra alegria da moçada!

Ambos os jogos são visual novels com elementos de puzzle e investigação, onde os respectivos protagonistas e ajudantes devem resolver uma série de casos investigativos para descobrir quem é o assassino ou quem roubou algo importante. Apesar de serem jogos bem semelhantes e lançados originalmente para o Nintendo DS (sendo que há um jogo em inglês de Layton para 3DS, e um de Phoenix Wright ainda pra esse ano no Japão), são jogos de empresas diferentes: Phoenix Wright sendo da lendária Capcom (Megaman, Street Fighter, Devil May Cry (a tetralogia boa) e Monster Hunter), enquanto Professor Layton é da Level 5 (Rogue Galaxy, Dragon Quest VIII, Inazuma Eleven), mas elas foram espertas o suficiente para lançar um crossover de suas séries em conjunto e lucrando muito com isso, tendo até um trailer com animação do estúdio Bones (mesmo de Soul Eater, Darker than Black e Eureka Seven).

Ah, você ainda não viu o trailer? Confira abaixo, em inglês!


Eu não consigo me acostumar com o efeito 3D do 3DS num jogo que pra mim era impecável em 2D... o que as empresas não fazem pra aproveitar do efeito 3D sem óculos do portátil, né... mas enfim, o jogo é bem promissor, vendendo cerca de 300 mil unidades no Japão até hoje, o que até que é um bom índice de vendas para o Japão (tá vendendo melhor que Fate/Extra CCC, só por comparação). Para o ocidente, o jogo virá para os EUA e para os países europeus ano que vem, mas uma data mais específica ainda não foi divulgado por parte da Nintendo ou das produtoras. Acho que 2014 vai ser um ano e tanto para o 3DS mesmo, hein...

Bom, o post acabou. A gente se vê na próxima pessoal!
Out.

domingo, 4 de agosto de 2013

Análise [10] - 999: 9 Hours, 9 Persons, 9 Doors - Sua vida na balança entre puzzles e conspirações

Jogos Mortais? Pffft, se fosse tão de boa assim...
O jogo é Kyokugen Dasshutsu: 9-Jikan, 9-Nin, 9 no Tobira. Soa familiar? Não? Bem, o nome do ocidente é 999: 9 Hours, 9 Persons, 9 Doors. É um jogo publicado pela minha amada Aksys (mesma que publica/localiza os jogos de Blazblue e Fate/Extra, além de Record of Agarest War e Guilty Gear) e desenvolvido pela Chunsoft (que produziu o famoso Kamaitachi no Yoru, um dos percursores de visual novels no ocidente, e Dragon Warrior) e que é um jogo único, uma pérola na biblioteca de jogos do Nintendo DS, um dos portáteis que tiveram poucas visual novels publicadas, e das que têm, menos ainda foram traduzidas para o inglês oficialmente. MAS, das que foram, nem preciso falar que boa parte delas conquistou o coração de muita gente ao redor do mundo, como Phoenix Wright.

Ah, mas esse jogo é uma das voltas de montanha-russa mais viciante que você vai jogar no momento que você dá o "New Game". Por ser uma visual novel, ela tem quilos de textos para você ler e algumas escolhas no decorrer dela, quase todas elas cruciais para determinar o final que você atingirá do jogo. Mas, ao contrário da sua VN convencional de PC, ela não se foca apenas no texto ou em algum elemento de RPG, mas sim em puzzles em muitos cômodos que você visita durante a história, o que ajuda a quebrar a monotonicidade e pôr mais interação para o jogador.

... ei, porque eu tô dando o texto de análise de lambuja sem nem falar dos tópicos que eu sempre falo? Vamos começar a nossa análise!

História e Rotas

O jogo começa de maneira bem estranha, onde o nosso protagonista, Junpei, acorda repentinamente em um quarto de um navio, e mesmo com tantas perguntas a responder em como ele foi parar lá, ele deve encontrar um jeito de resolver um puzzle, ou quebra-cabeça, para sair do seu quarto, sob risco de poder morrer. Ele eventualmente resolve o puzzle e se lembra que um cara misterioso entrou no quarto dele e o fez ficar inconsciente, colocando-o neste navio.

Após um tempo, ele se encontra com mais 8 pessoas dentro do mesmo navio, todos com o mesmo objetivo: sair de lá vivos. Um estranho comunicado é enviado para eles onde todos as pessoas presas no navio devem participar de um jogo, o chamado "nonary game" ("jogo nonário", sendo que nonário quer dizer base 9) para achar a misteriosa porta "9" que os permitirá sair de tal pesadelo, mas se depois de nove horas eles não conseguirem, todos irão afundar junto com o navio.

Quando se pensa que o jogo não se passa de uma série de quebra-cabeças, o organizador do jogo, Zero, citqa algumas regras sobre como o jogo funcionará, explicando que cada membro tem uma espécie de relógio numerado, de 1 a 9, que devem ser usados em portas, também numeradas, para terem acessos a elas, onde aguardam mais puzzles que, no final, renderão objetos cruciais para achar a tal porta 9. Descumprir as regras pode inclusive levar à morte, algo que o time de jogadores descobre da pior maneira. Cabe então à você resolver os quebra-cabeças das portas numeradas e desenvolver o raciocínio certo para prosseguir (e sobre como prosseguir também, já que dependendo dos membros que vão em cada porta, a história pode mudar drasticamente) e fazer de tudo para sair de lá vivo, desconfiando de tudo e de todos, uma vez que sempre haverá cenas no decorrer do jogo que o fará desconfiar dos demais participantes.

O jogo possui 6 finais diferentes, sendo 4 deles Bad Ends (os finais tristes da história, mas que dá pistas para o jogador para saber quem está conspirando no jogo e até mesmo das histórias de cada um, dando um pouco de background para o jogo), um ending considerado normal (mas que acaba de uma maneira quase ilógica) e o famoso True End, o final verdadeiro, onde não há mortes desnecessárias, explica uma renca de coisa e é aquele tipo de final de compensa a enorme quantidade de bad ends e ainda deixa um "gap" no final, que é uma das coisas mais chocantes possíveis (e que só deve ser explicado na continuação, Virtue's Last Reward). O jogo rende umas boas 20 horas de jogatina para obter todos os finais, mas que fique a minha dica: se você for pro true end do jogo, abra um detonado, pois muitas escolhas que aparentemente não fazem sentido dão uma baita diferença no decorrer da história... ainda mais o true end, que diga-se de passagem, o jogador deve ter o ending normal primeiro antes de fazer a rota pro True End, senão acaba num dos piores bad ends possíveis.

Traços, Trilha Sonora e Animação
Putz, pior que eu curto pra caramba imagens nesse estilão! ^^
Os gráficos não é lá dos melhores, mesmo considerando ser uma visual novel para o DS, que tem consideravelmente menos potência gráfica que um PSP. Os personagens são todos renderizados em sprites, então há um certo grau de pixalização nos contornos deles, mas nas animações deles, ou nas poucas animações e objetos em 3D que o jogo tem, o efeito é bem fluente e com um toque "animesco", dando um bom efeito final. O jogo até possui várias CGs no decorrer da história, mas não há opção para sumir com a caixa de diálogo para vê-las melhor (ainda mais por serem de baixa resolução), e as imagens de fundo lembram bastante os jogos da série Resident Evil originais, os fundos em FMV, que dão um bom grau de realismo ao cenário e detalhismo para pistas pequenas e coisas do tipo.

A trilha sonora já é algo que eu realmente me impressionei para um jogo do portátil, uma vez que há dezenas de músicas diferentes no jogo, todas elas com tempos e ritmos diferentes, sempre a deixar o jogador nas pontas do pé a qualquer momento, além de serem músicas mais encorpadas, ao invés das músicas em MIDI ou .wav de baixa amostragem como geralmente é.

Opinião
Vai ter puzzle pra caramba pro seu cérebro trabalhar, mas fica tranquilo que o jogo te dá instruções... algumas.
O jogo é excelente em deixar o jogador dentro da atmosfera do mesmo. O perigo é sempre eminente, e sempre há cenas e comportamentos que o deixará desconfiando de vários personagens. A morte é iminente, e o jogo se enfoca muito nisso. Mesmo com cada personagem tendo as suas histórias (que pra alguns são bem mais profundas e complexas que outros), todos podem morrer, e na boa parte das vezes, você vai acabar morrendo por não entender as entrelinhas do jogo nonário por completo ou por achar que algo é simplesmente impossível.

Uma das grandes desvantagens desse jogo é justamente uma de suas grandes vantagens: fazer o jogador não tratar 999 como um mero jogo de puzzle, mas sim como um jogo de lógica, onde não se deve simplesmente pular os diálogos ou deixar passar alguma informação que não se repetirá mais, desconfiar até do mais inocente e escolher ouvir ao invés de "rushar a resolução de algum problema". Isso é uma jogada de mestre, já que o jogo, em vários momentos, dá pistas que parece não fazer sentido ou que é simplesmente uma curiosidade mundana, mas que, conversando com os personagens certos, desenvolve um raciocínio muito elaborado que acaba por revelar as verdadeiras intenções de alguns dos jogadores e até mesmo do motivo de serem esses os jogadores do jogo nonário. Em contra partida, o jogo espalha muitas dessas pistas em Bad Ends dele, e para aquele jogador, que quer saber como a história realmente acaba, terá que fazer boa parte, senão todos eles, e ainda pensar um bom bocado e notar em coisas que os outros jogadores não prestam muita atenção, para descobrir como seguir em frente. Junte isso ao fato de que o jogo possui apenas uma bateria para salvar o jogo e que, ao chegar num bad end, deve-se fazer os puzzles iniciais todos novamente, é um bom desmotivador para o jogador que quer zerar o jogo rapidamente e ir pro próximo sem ajuda de detonados.

Mas ainda temos vários pontos positivos no jogo. Vários puzzles diferenciados, muita informação e curiosidades legais (apesar de outras, de fato, são inventadas pro bem do jogo, mas que ainda assim se baseia em vários estudos e relatos de verdade), personagens bem distintos, muita lógica para decifrar os problemas, e claro, várias cenas que lhe surpreendem quase que à cada minuto com fatos que parecem até quebrar um raciocínio perfeito, mas que não é tão perfeito assim no final das contas.

Em praticamente 20 puzzles ao todo, mesmo que alguns puzzles se resolvam praticamente sozinhos, têm outros que são muito bem elaborados e podem dar um bom trabalho para aqueles que não estão acostumados (porém, não impossível) com exercícios desse tipo. Desde apenas descobrir sequências numéricas quase que na cara até tradução de código morse, desde completar um desenho até resolver um jogo de Sudoku, desde fazer adição em hexadecimal até decifrar mensagens poéticas... enfim, variedade é o que não falta, o que deve agradar os jogadores que gostam desse tipo de passatempo (ou mesmo os que tiveram pouco contato, mas que têm grande potencial).

Todavia, por causa do grande número de bad ends e pistas discretas, o jogador pode ficar irritado (eu mesmo fiquei em alguns momentos) por não chegar no final que queria, e por isso eu considero o jogo difícil, mesmo para uma visual novel. Bad ends diferentes podem levantar suspeitas contra a pessoa errada, ou mesmo deixá-la confusa. Chega até a ser injusto, por exemplo, a terceira escolha do jogo ser aquela que praticamente determinará se o jogador alcançará o true end ou o final normal apenas por escolher uma porta, e com uma escolha errada podendo resultar num bad end que corta o coração (ou outra parte do corpo). Se for pensar bastante após completar um bad end, faz sentido, mas inicialmente, isso pode frustrar o jogador (ainda mais que não dá pra pegar o true end na primeira jogatina... ou seja, se fez a escolha errada, fudeu). Por mais doído que seja para o orgulho gamer da pessoa, eu recomendo que jogue com um detonado para evitar reações desnecessárias, mas uma coisa eu garanto: o final verdadeiro do jogo vale a pena cada hora investida nele. É bom nesse nível.

Veredito Final
Você acha que os dois terminam juntos? Hah, você terá uma boa surpresa... dependendo do final que você pegar, né xP
 Pontos Fortes 
      *Jogo viciante
      *Atmosfera do jogo é excelente, com história bem complexa e curiosidades bem legais
      *Trilha sonora
      *Puzzles muito bem bolados
      *O true end

 - Pontos Fracos
      *Muitos bad ends pode frustrar o jogador
      *Apenas uma bateria para salvar o jogo
      *Certos puzzles são difíceis demais ou com pistas muito escondidas
      *Não há um modo de visualização de CGs

Nota: 8,5/10

Opinião final: É um jogão, não tenha dúvida disso. Se fosse contar emocionalmente o true end do jogo, ele mereceria um 10 fácil pelas explicações e pelo próprio desenrolar do final do jogo, mas infelizmente, não tem como desconsiderar a frustração de alguns bad ends quando você acha que solucionou vários dos mistérios do jogo e seus personagens.

Se você tem um DS ou um computador bom o suficiente para rodar um emulador, vale muito a pena jogar esse jogo, pois é uma experiência inigualável, ainda mais para quem possivelmente não gosta ou nunca jogou visual novels, mas adora jogos de raciocínio lógico (CRIMINAL CASE NÃO CONTA!) e quer jogar algo que o surpreenda.

O jogo vai te lembrar de muitos outros jogos e animes de temas semelhantes, como o recente anime Danganronpa, e já vai o aviso: se você tá gostando do anime, jogue este jogo que você não vai se arrepender. A atmosfera e o desenvolvimento do jogo é muito semelhante ao da série e o jogo te prenderá muito facilmente. Por mais que o jogo te castigue com bad ends, não desista! É uma história com um caminho turvo e traiçoeiro, mas se você passar por tudo isso, verá a maravilha que este jogo é e o fará se apaixonar ainda mais pela série... que como disse antes, tem uma continuação para 3DS e Vita em inglês que também vale muito a pena a conferida... ah, bateu até uma vontade de comprar um 3DS só pra jogar esse jogo... quem sabe a hora não chega logo, né? xD

RUN FOR IT!
E com isso terminamos a nossa décima análise de visual novel. Wohoo! Tenham um bom final de semana, e até a próxima!
Out.