sábado, 30 de novembro de 2013

Como assim, ninguém está falando da Visual Novel de Angel Beats!? Tem muita coisa pra se falar!


Bom, a menos que você viva numa bolha ou simplesmente só teve curiosidade de procurar sobre o assunto agora, já se foi confirmado a produção de um jogo oficial de Angel Beats! pela Key, a famosa empresa de visual novels responsável por sucessos e relíquias do gênero como Clannad, Kanon, Little Busters! e Rewrite.

Não muito tempo atrás (ou bastante, para quem está contando os dias), a Key lançou um anime com a P.A. Works (Tari Tari, Another, True Tears) chamado Angel Beats, contando a célebre história de Yuzuru Otonashi ao perceber que havia morrido e estava presente em uma escola que era uma espécie de "purgatório" em forma de escolinha, onde há aulas normalmente, mas que diz-se que se você participar delas, você acaba desaparecendo de algum jeito. Um grupo de estudantes, entitulado curtamente por SSS, decidem se revoltar ao sistema de algum jeito e derrotar o próprio Deus por causa do sofrimento deles no momento de suas mortes e por tudo que eles passaram antes.

Desde então, apesar de haverem alguns mangás e light novels (mais notadamente o Track Zero, que teve uma visual novel... feita por fãs) anteriores e contando o prólogo da série, o anime, de longe, fez um impacto do caramba no coração de todos mundo afora (mesmo que a série tenha *claros* defeitos e um final que particularmente achei forçado e corrido). Tanto que no Japão os imediatos fãs e Key-fags da vida encheram a caixa de mensagens da Key para a produção de uma visual novel da série. Eles sempre falaram que "estavam preparados para isso", mas o próprio Takahiro Baba, presidente da Visual Art's e da Key, admitiu que o projeto andava bem devagar para se anunciar oficialmente que o jogo sairia ou não, ou mesmo se trataria de uma visual novel.

Quer uma surpresa? Clique na imagem
De uns tempos pra cá, coisa de dois meses mais ou menos, a revista Dengeki G revelou o que muitos queriam: uma confirmação de qualquer coisa que indicasse a produção oficial de um jogo da série pra PC. Foi exatamente o que ocorreu, e os fãs, claro, foram à loucura. Os detalhes eram escassos, mas pelo menos algumas coisas foram deixadas bem claras: primeiro, o pessoal de elite de sempre da Key estará no comando para produzir o jogo. Nada de multi-parcerias como ocorreu com Rewrite, vai ser um projeto mais fechado e exclusivo da Key, com direito às já-conhecidas e adoradas CGs de Na-Ga e da trilha sonora/direção de cenário por Jun Maeda. Segundo, pela primeira vez (?), uma visual novel da Key não sairá completa na sua data de lançamento inicial, mas sim, serão divididos em vários volumes, cada um focando algumas personagens específicas... o que dá pra entender, até. Com uma série com mais de 10 garotas principais, seria foda compilar tudo isso de uma tacada só e na correria acabar abrindo uns plot-holes cabulosos.

Não se sabe ainda se o jogo será um eroge mesmo ou não, mas contando com o que estamos vendo da Key até recentemente (incluindo a reação dos fãs com Little Busters! Ecstasy), parece que não será o caso (ainda mais porque, se fosse, teríamos Rewrite com conteúdo, também). Agora, para aqueles que querem conhecer a escolinha dos mortos, vai se surpreender, inclusive com a adição de novos personagens à trama.


O jogo tem previsão de lançamento para a primavera do ano que vem no Japão, o que equivale ao nosso inverno, mais ou menos na metade do ano, com lançamentos dos próximos volumes mais ou menos de 6 em 6 meses, até um total de 6 volumes. O primeiro volume do jogo (meio estranho ler isso, né?) contará com as rotas da Yui, Matsushida (?) e da Iwasawa (fuck yes!), e segundo informações, cubrirá praticamente tudo que a gente já viu no anime até o décimo episódio. O que é bom, pois vai incluir umas boas operações do grupo, poderemos reouvir as músicas de Girls Dead Monster (que, diga-se de passagem, terão músicas novas exclusivas para o jogo), e como você já deveria ter sacado, o protagonista será o Otonashi mesmo. Além disso, o jogo não terá elementos de RPG parecido com Rewrite Harvesta, porém, teremos os famosos minigames dos jogos da Key.

Movimento esperto da Key? Com certeza. Apesar de algumas pessoas odiarem o formato de "visual novel por partes" que ela vai adotar, além de ser um excelente método para elevar seu volume de vendas com mais produtos, vai conseguir satisfazer os fãs que estão quase morrendo por uma visual novel da série, ainda mais se tiver logo a rota que vocês querem estiverem nos primeiros volumes. Além disso, quem que não gosta de um jogo da Key e que sabe que vai ter uma história bem mais foda e completa que o anime?


Então, crianças, não precisam ficar mais nervosos quanto a demora do jogo. Ele está sendo feito e agora é oficial mesmo. Infelizmente, se você foi curioso, sabe que o site oficial (no sentido de divulgar as informações de maneira mais completa e num mesmo lugar) só estará online em Dezembro. Até lá, pelo menos deveremos esperar por um trailer promocional do jogo pra que a gente possa babar ainda mais pelo jogo, e claro, aproveitar a oportunidade pra todo mundo que deu hype desgramado desse anime ver o que a série realmente era para ser.

E você? Está ansioso também?


E só aviso que, se eu souber de alguém copiando o meu post sem dar créditos, vai ter uma surpresinha na sua manhã seguinte. Cansei de ver blogs (grandes) copiando matérias minhas, e enquanto no começo eu não ligava, agora tá começando a incomodar... ameaça? Imagina...

Até a próxima, leitores!
Out.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Conheça Chaos;Child, o quarto jogo de aventura científica da 5pb e continuação de Chaos;Head

 Se você adora jogos no estilo de Steins;Gate e Chaos;Head, pode ficar feliz, pois mais um jogo da (fabulosa) dupla dinâmica Nitro+ (Saya no Uta, Zanmataisen Demonbane, Sumaga) e 5pb (empresa que desenvolveu jogos como Dunamis 15 e Corpse Party, além de fazer ports para Xbox 360, PSP e PS2 de vários jogos já conhecidos como Memories Off, Muv-Luv e W.L.O.) está em desenvolvimento pelas empresas.

O enredo conta sobre a história do distrito de Shibuya, Japão, no futuro próximo de 2015, porém, num futuro onde este distrito sofre com alguns casos bizarros de mortes nada normais... é, exatamente como aconteceu em Chaos;Head, mas pelo jeito, contaremos com novos personagens para a trama, incluindo alguns do próprio Chaos;Head Noah, a versão "estendida" do jogo original, e que estranhamente não foi lançado para PC ainda, mas foi para Xbox, PSP, iOS e até Android.

Pouca coisa foi falada sobre o jogo em si, exceto que o jogo contará com uma espécie de marcas espalhadas pela cidade, e que o descobrimento delas afetará o jogo diretamente... hmm... teria a ver com uma visual novel mais "livre" para você andar e completar side-quests se não quiser seguir a história diretamente, assim como aqueles labirintos de Rewrite Harvest Festa? Só poderemos torcer...


E daí você se pergunta: mas e aquela notícia sobre Occultic;Nine? Bem, vamos lembrar que, apesar de estar sendo escrita pelo mesmo criador de Steins;Gate, Chiyomaru Chikuya, falou em tom alto e claro que sua obra, apesar de estar situada no mesmo universo, será primeiro uma light novel, e que não há qualquer previsão em transformá-la em uma visual novel por enquanto. Além do quê, se, pelo título do jogo, estivermos tratando mesmo de uma continuação direta para Chaos;Head, faria bastante sentido em pensar assim... e também pra deixar o pessoal que odiou o anime da série se animar, já que as visual novels desta parceria de empresas são excepcionais.

Caso você queira ver o teaser de Chaos;Child com seus próprios olhos, é só clicar no vídeo abaixo:



Bem, isso é tudo por hoje. A gente se vê!
Out.

domingo, 24 de novembro de 2013

ALELUIA! FINALMENTE!! É PENTA! PERSONA 5 LANÇA ANO QUE VEM PRA PS3!!!

Sossega a periquita que essa imagem não é oficial. Mas você pode clicar nela pra ir ao site oficial de Persona 5
Vocês sabem que eu não sou de postar coisas em pleno domingo, ainda mais quando estou ocupado fazendo milhões de coisas, mas essa notícia é sensacional demais para eu deixar que se passe em branco. Depois de muitos anos de espera, mais precisamente, desde o lançamento de Persona 4 no final de 2008 para PS2, no finzinho de sua vida útil (pra fechar com chave de ouro) de um dos consoles mais consagrados da atualidade, estive esperando pela continuação oficial do jogo. Nada de spin-offs de luta e crossovers com personagens chibi, eu queria a próxima iteração do universo maravilhoso e extraordinário da melhor série (na minha humilde opinião) de RPGs da atualidade, Shin Megami Tensei, mesmo que abandonasse a "timeline" de persona 3 e 4, alguns dos raros jogos (junto com algumas visual novels) que marcaram a minha vida até hoje. Neste dia, finalmente, a minha espera chegou ao fim... ou, melhor dizendo, entra agora na sua contagem regressiva.


Hoje pela manhã, o canal do Youtube oficial da Atlus japonesa anunciou, por definitivo, o que seria aquela grande novidade relacionada à franquia Persona que ela já estava prometendo há bons tempos. Teve gente que achou de tudo: uns achavam que foi cancelado após a compra da empresa pela Sega, outros achavam que seria o anúncio de algum spin-off da série, remakes em HD de Persona 3 ou 4, mais detalhes do novo jogo de luta crossover, conhecido como (tente não travar a língua ao falar) Persona 4: The Ultimax Ultra Supplex Hold... mas claro, o maior bulício disso tudo era se, realmente, teríamos notícias sobre Persona 5, que desde tempos mais remotos já tínhamos rumores de que a Atlus já estava produzindo o jogo desde antes de Catherine, aquele joguinho de puzzle tipicamente japonês, feito para asiáticos.

No curto teaser sobre o próximo jogo da série de JRPG mostra poucas informações, mas essenciais para os fãs. Primeiro, que os rumores da criação de uma equipe exclusiva para o desenvolvimento do jogo, o P Studio, se consolidou, e que, de fato, estará envolvido nesse projeto (apesar de termos o logo da empresa já em jogos anteriores). Segundo, como consequência disso e para o alívio dos fãs, teremos todos os grandes nomes envolvidos em Persona 3 e 4 participando na criação do novo jogo, que são o roteirista Katsura Hashino (apesar do nome de mulher, ele escreveu roteiros fodas de Nocturne e até mesmo o de Catherine, além de Persona 3 e 4), Shigenori Soejima (o cara das mãos fodas que faz o character design dos personagens) e Shoji Meguro (além de ídolo de muitos, compositor da trilha sonora dos jogos).

Terceiro, o jogo será lançado mesmo no PS3, como haviam muitos boatos, e que de certa forma ainda alegra a vida de quem tem o console mesmo diante de tanta gente querendo mostrar sua ostentação parcelada em 12 vezes no cartão ao comprar um PS4 ou Xbox One e uns joguinhos na semana de lançamento (mesmo com os defeitos que estão surgindo em ambos os consoles). Se fode aí, você que acha que Rise: Son of Rome ou Killzone: Shadowfall chegarão sequer aos pés do que esse jogo promete ser. Tudo indica que, mesmo os jogos de luta de Persona saindo para Xbox 360, o jogo se tratará de um exclusivo para a empresa japonesa de eletrônicos, assim como praticamente todos os jogos de Shin Megami Tensei lançados dos anos 2000 pra cá.

Por último, apesar de ser um período de lançamento bem abrangente e sujeito a alterações (pelo amor de Kami-sama, não faz isso comigo), estão com a previsão de lançar o jogo no final do ano que vem. Infelizmente, não se sabe se essa data de lançamento se refere ao jogo em japonês, ou se haverá algum tipo de lançamento mundial também em inglês para este jogo, assim como se fez com Pokémon X e Y. De um jeito ou de outro, uma localização do jogo para o inglês será inevitável.


... bom, resumindo, o que podemos esperar do novo jogo? QUE SERÁ DO CARALHO, COM CERTEZA!!!

Já tem um PS3? Então não o venda ainda, pois ainda vai ter bastante lenha pra queimar até surgir um jogo do mesmo gênero realmente do cassete pra bater de frente com este. Não tem um? Aproveita o Black Friday nesta próxima sexta-feira pra comprar o seu de natal adiantado... ah, você tem um Xbox/Wii/um console ancião? Bom, tá na hora de vender o seu... eu estou vendendo o meu Xbox, se alguém aí estiver interessado em comprar, manda e-mail "pa nóis".... (eu tô falando sério -d)

O quê? Play-SemHDMI-4? XimbinhaBox Uãn? Wii U com tomate cru? Ah, ainda tem muita coisa pela frente até eu comprar um deles...


Bom, espero que vocês tenham ficado tão felizes e esperançosos quanto eu com essa notícia. A gente se vê no próximo post. Até lá!
Out.

P.S: Sou fã de carteirinha de Persona, sim, e daí? Além disso, quebrei meu recorde de escrever um post tão rápido xP

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

AquaPazza agora disponível em inglês, Atlus anuncia tradução de Conception II com garotas para pegar, engravidar e lutar


Para quem adora jogos de luta 2D com mais de mil personagens e duplas jogáveis... bom, você vai se sentir decepcionado, mas caso seja fã mesmo de visual novels e curtir bastante os jogos da Leaf (Tenshi no Inai 12-getsu, Kizuato e até um joguinho de mahjong bem peculiar) e da Aqua Plus (que já também produziu, em parceria com a Leaf, no desenvolvimento ou na publicação, como To Heart, Utawarerumono, Tears to Tiara e White Album), temos boas notícias: o jogo está, oficialmente, disponível para compra para qualquer PS3 que você possa ter (e se você tem um PS4 (?), sinto muito, mas lembre-se que ele não é retrocompatível com jogos de Play3).

O jogo spin-off/crossover das duas empresas possui um visual bem colorido e uma temática de batalha bem única, considerando que os jogos originais que os personagens foram retirados de visual novels, daquelas de texto passando na tela mesmo, com algumas breves "pausas" nos elementos de RPG dos jogos que as personagens participam (e se relacionam). O jogo foi muito bem avaliado por diversos sites de games pelas internets, elogiando sua história engraçada e sua mecânica fluente de batalha cravada em 60FPS até nos momentos onde os efeitos especiais transbordam da sua televisão, e de quebra conta com um modo online para você que gosta de testar suas habilidades contra o mundo. Apesar de não haver nenhuma tradução oficial de Utawarerumono ou White Album para o inglês, tá aí um bom jogo para começar a gostar das personagens, e quem sabe, até mesmo te introduzir para o universo desses jogos e fazê-lo se maravilhar no universos desses jogos pessoalmente.

Interessou? Eu não ganho nada divulgando jogos assim (nada mesmo!), mas o preço de catálogo do jogo nos EUA é de 30 doletas (R$69,39 segundo cotação de hoje), uma bagatela para quem gosta de jogos de luta e poder se divertir, tanto sozinho com a história e online, ou mesmo com amigos e introduzí-los ao maravilhoso mundo das visual novels cheias de personagens fofinhas e moe... ah, tá pensando em importar o jogo ao invés de pagar mais de 100 pila no jogo aqui no Brasil? A Play-Asia está com ele em catálogo, levemente mais barato, mas com frete grátis para o mundo inteiro. Ah, quanta vontade de comprar um PS3, hein...


E para você que gosta dos brilhantes jogos da Spike Chunsoft (que caso não se esteja lembrado, é a empresa que produziu Danganronpa e Virtue's Last Reward, a continuação da visual novel do caralho chamada 999 para Nintendo DS), você está com sorte, pois a Atlus recentemente anunciou que irá traduzir oficialmente o jogo Conception II, a continuação daquele joguinho de RPG que você tinha que conquistar garota (que na verdade são freiras, caso isso lhe excite ainda mais) e fazer ela engravidar à força para fazer com que seus filhos participasse na linha de frente. Tá duvidando das minhas linhas de texto?? Pois confira por você mesmo se eu estou falando bobagem.

O jogo original para PSP tinha essa premissa, e isso não quer dizer que a continuação para a nova geração de portáteis não é tão diferente assim. O personagem principal tem muitas garotas para escolher, e dependendo da sua escolha, seu filhinho pode nascer como uma das diversas classes de personagens existentes, desde um simples guerreiro ou healer até um berserker tank poderosão com o passar das lutas e dos níveis. Claro, tudo isso não vem mole e você tem que dar uma engambelada nessas garotas antes de partir pro rala e rola... mas quando é com amor, melhor ainda, né? Afinal, seus filhinhos nascem com parâmetros melhores e até virem com "brindes" como itens especiais para o protagonista ou até dinheiro...
...
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É, é isso que jogos japoneses te ensinam... tudo isso tem história por trás, mas acho que nem vale a pena citá-la depois disso tudo...

Apesar da tradução do jogo original ter ido pro beleléu já que o PSP caiu no limbo dos consoles (não pra mim, mas as vendas de novos portáteis e jogos para ele anda ridiculamente baixa e a tendência é baixar mais ainda), a tradução da continuação para Vita e 3DS tem previsão para chegar até nós em 2014. O preço de catálogo tem previsão de se estabelecer por 40 dólares, e para quem adora RPGs, até que vale a pena a conferida... ou não... bom, eu até que gostei do jogo, mas aí vai de cada um e seus gostos, né...




Isso é tudo por hoje, galera. Até a próxima!
Out.

sábado, 16 de novembro de 2013

Visual Novels - Eles têm espaço para crescer?


Hoje é fim de semana, dia do pessoal desesperado com provas de final de ano se descabelar ainda mais, mas pra quem está de boa, é época de se divertir, e quando se trata de diversão, video-games são uma das alternativas que a maioria acaba por optar. Com tantos tipos de jogos para escolher, às vezes fica difícil escolher que jogo jogar... entretanto, triste mesmo é ver o ciclo se repetir sem dar chance a certos jogos.

Não me leve a mal, adoro jogos de ação, FPS e MOBAs, assim como é a febre do momento, onde jogadores passam tardes inteiras no Skype combinando com amigos a melhor tática para vencer uma partida online, mas certas vezes ficar preso a somente este tipo de jogo seja um tanto enjoativo ou mesmo repetitivo. Por outro lado, uma visual novel, que sempre tem histórias, personagens e desenvolvimento diferentes, é bem difícil falar abertamente que você gosta de jogar esses jogos e correr o risco de ser visto como "pervertido" ou "forever alone". Então, resta a pergunta: será que Visual Novels têm mesmo potencial para crescer e se tornar um gênero visto com outros olhos pelo público gamer? Ou seria mesmo um gosto peculiar que é difícil convencer alguém, e que por isso, acaba não recebendo tanto suporte?

Novamente, friso que este blog não prevê o futuro, e o que falo aqui é fruto do que vejo e do que pesquiso, então, se você acha que vns estão se espalhando e que tem "x" amigos que jogam e trocam ideias de vns com você... você é um sortudo do caramba! -d

Se olharmos para os Estados Unidos ou mesmo na Europa, o gênero de visual novels está progredindo bem, por mais que de forma lenta e não tão expressiva quanto era de se esperar. Fansubs de países da Europa são os maiores depois do inglês, russo e chinês, enquanto todos os anos sempre temos lançamentos bons no que se refere a traduções de visual novels por lá, tanto oficialmente com o início das vendas de visual novels traduzidas para o francês e a parceria com grupos doujin menores, quanto por fãs, como a célebre tradução de Yumina the Ethereal e anúncio da tradução de Steins;Gate para o inglês, ou, para traduções por fãs, a reta final para a tradução de Fate/Hollow Ataraxia.


Apesar de não ser igual ao Japão, com seus trocentos eventos de anime/comikets para divulgação e anúncios oficiais das empresas do gênero, eventos similares estão se espalhando por lá também, até ganhando uma palinha na PAX, um dos festivais de games anuais mais famosos dos EUA, e até ganhando prêmios em competições. Pode parecer coisa pequena no começo, mas junte isso com o crescente volume de fansubs e sites que falam desses jogos, os projetos no Greenlight da Steam (e as visual novels que estão lançando na moral) e no público cada vez maior que assiste animes ou acompanham mangás, é meio que normal que esse gênero fique mais famoso com o tempo, não...? Bem, nem tanto.

Pra começo de conversa, completar uma visual novel é, geralmente, um trabalho bem mais árduo que zerar um jogo qualquer para consoles, uma vez que, enquanto no console você tem mais interação, em visual novels, você só lê textos e mais textos, com exceção de alguns jogos que incluam elementos de RPG ou jogos tipo Phoenix Wright e Danganronpa com suas engines de "simulador" peculiares (mas que também envolvem bastante leitura e menos cutscenes). Segundo, nenhuma visual novel tem opção de jogar online (seja lá como seria uma visual novel online... apesar que já chegamos perto disso), o que mata as chances de maior motivação para continuar explorando o universo da série caso você não tenha muito tempo para ficar jogando trocentas rotas. Terceiro, visual novels requerem paciência, pois você não aproveitará nada do jogo se simplesmente pular as falas iniciais ou "querer zerar rápido"... então, o que fazer pra melhorar isso sem desvirtuar e acabar criando um JRPG ou um jogo de ação no lugar disso?

Bem, uma resposta pra essa pergunta é difícil, mas ideias sempre surgem no mundo da indústria de games. Tem até visual novels que postam seu progresso no Twitter (Imouto Paradise em japonês tinha essa função), por mais que sejam raros esses jogos, e um esquema de DLC não seria tão má ideia se fosse praticado num preço moderado (similar ao "upgrade" de Dengeki Stryker para a versão "Chou" do jogo, que inclui mais rotas e até novas personagens)... mas, será que só isso bastaria?

Cá convenhamos, acabamos de entrar na oitava geração de jogos e visual novels permanecem praticamente do mesmo jeito que eram há 15 anos atrás, apenas com melhorias nas técnicas gráficas usadas na construção de CGs para os jogos e na complexidade delas, que agora alcançam até 10 GB sem problemas. Entretanto, quase não se vê recursos sociais neles, tampouco se vê uma interação maior do jogador, exceto para alcançar a true route do jogo ou para habilitar uma cena especial. Além disso, é quase que inviável fazer um jogo com boa qualidade nos gráficos e na animação em tempo hábil e com retorno para a empresa (é só olhar os jogos da série School Days: todos parecem animes infinitos, mas agora a Overflow está falida), e tirando empresas indies que fazem jogos do gênero para iOS e Android, a crise da indústria de jogos do gênero não vai se solucionar tão já.


Agora, quanto mais gente conhecer visual novels sem a visão preconceituosa que muitos têm, perceber que procurando nos lugares certos, pode-se encontrar histórias que podem tocar o seu coração e mudar sua visão do mundo, e de quebra, fazer amigos que gostem de jogos que você gosta desse âmbito, seria muito mais fácil motivacionar a expansão desse gênero, até mesmo no que se diz de visual novels genuinamente brasileiras e feitas com qualidade, ou numa possível parceria entre fansubs de vários países com empresas internacionais, para tradução de diversos jogos simultaneamente para vários idiomas e fazer tal expansão ser ainda mais fácil e notória. Seria utopia da minha parte pensar que este gênero realmente possa virar uma coisa ainda maior no futuro para nós, brasileiros? Ou seria apenas uma possibilidade que deveria ser levada a sério para que isso ocorresse? (afinal, aconteceu isso com video-games antes, lembra? Antigamente era tudo "coisa de nerd", mas agora até adultos e idosos jogam um Candy Crush ou Criminal Case da vida).


Bom, o post foi pra pensar, mas gostaria de ouvir os comentários de vocês. Com isso, eu me despeço!
Out.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Suisei no Gargantia vai ganhar MMO em 2014, Spin-off de Soul Eater vai virar anime


Um anime recente que chamou muito a atenção por ser um anime envolvendo mechas com um desenrolar de história bem distinto de outras séries do tipo foi Suisei no Gargantia. Mesmo que a série seja recente (o anime da série começou em Janeiro deste ano e já tem uma temporada de anime completa, com uma sequência anunciada), é uma série que ganhou um grande apego dos otakus menos "hypados" com séries mainstreams como Shingeki no Kyojin, mas ao mesmo tempo buscando fãs de séries similares como Code Geass e Evangelion.

Você deve estar pensando "Ah, mas é apenas um anime que deu sorte de ser pego pela Production I.G, que já é conhecida por fazer animes de boa qualidade.", mas tudo nesta vida tem um motivo, e o motivo desta série se dar tão bem entre os fãs de animes em geral é o fato de ter sido escrito por Gen Urobuchi. Lembra dele? Não? Ah, é ninguém menos que o escritor de diversas visual novels da Nitroplus (Saya no Uta, Kikoukugai, Phantom of Inferno) e de outros animes que ganharam grande destaque, como Madoka Magica, Fate/Zero e Psycho-Pass. Melhorou seu conceito para com o anime agora? E se eu disesse que o compositor das (belíssimas) músicas da série é do mesmo compositor das trilhas de filmes de animes como Fullmetal Alchemist e Samurai X (ou Rurouni Kenshin)?

Não foi por menos que a DMM, desenvolvedora de jogos japoneses já está com planos para um jogo da série, que, segundo eles, irá incluir um modo história, um mundo gigantesco a ser explorado, e a possibilidade de participar em batalhas de escala assustadora, assim como Ledo fazia no anime. Infelizmente, não há previsão de lançamento para este jogo (a não ser que será em 2014), nem se sabe se ele vai um dia lançar para nós, pobres ocidentais, mas tá bem promissor.


E para você que ainda é fã de Soul Eater (ó eu aqui!) e está triste por causa do fim do mangá original no Japão, não se desanime: haverá um anime do spin-off, Soul Eater NOT!, com produção para o ano que vem.

... tá, pode ficar triste agora.

Só se sabe que o anime foi confirmado e que um punhado de seiyuus do anime original vão voltar (o que é meio óbvio, mas enfim), mas pelo menos vai ser um bom passatempo para quem curte a série e quer ver algo mais light e engraçado do que a série original de Atsushi Ohkubo (e também enquanto espera o mangá original terminar aqui no Brasil... certo, JBC?). O foco desta série é em um grupo de meninas da Shibusen, a escola de artesãos (artífices?) e armas sobrenaturais, só que antes de toda a parada do Kishin ressurgir e tudo mais. O compasso do anime é bem leve, como frisei anteriormente, mas pra quem acha graça em séries como K-ON, Suzumiya Haruhi, Lucky Star e demais animes nonsense por aí, já sabe qual será o próximo anime da sua listinha... e enquanto isso, nada de um jogo de verdade de Soul Eater... sem ser aquela desgraça lançada para o Wii...


E chega de digitar por hoje! Até a próxima, pessoal.
Out.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Conheça um jogo onde você deixa mulheres (do mal) peladas, NIS America vai traduzir novos jogos de Mugen Souls e Neptunia Idol PP

Desde quando alguém vai pra rua com um leque gigante?
Japão: o pais que vive no ápice da tecnologia. Japão: o pais que vira e mexe inventa coisas mirabolantes e que antes todos consideravam impossíveis. Japão: pais do pão que muitos adoram chamar de lar, doce lar. Japão: pais também das maiores bizarrices do mundo lado a lado com Rússia e Coreia, só que pior, tanto que a paixão (ou obsessão?) por certas coisas passem um pouco do limite em alguns casos.

Akiba's Trip seria um jogo como qualquer outro, onde você tem ação, explora a terra do oriente, conhece umas boas curiosidades, recriação real de certas lojas e shoppings de Akihabara... exceto que aqui, a pancadaria come solta e até bishoujos que viram vampiros terão que ser derrotados... batendo forte nelas? Mas que sem graça! Claro que seria despindo ela, não?

O jogo da empresa Acquire (mesma empresa de Sumioni, Kamizawa e Ken to Mahou to Gakuen Mono) é apenas para maiores de 15 aninhos, mas isso não tira que se trata de um jogo, no mínimo, peculiar. Além de óbvias melhorias em comparação com o jogo anterior exclusivo para PSP, agora o jogador terá ao seu dispor uma companheira loli (claro!) que botar o pau pra comer junto com você (mas não para você), além de conhecer lojas recentes e curtir mais eventos com as vozes das personagens do jogo.

Agora, por que eu falei desse jogo? Porque se você está aqui, chances são que você queria ver o quanto o Japão é bizarro, não? Em todo caso, o jogo já foi lançado na terra do sol nascente, com versões para PS3 e Vita, que graças à Kami-sama, não têm trava de região. Uma localização do jogo seria bizarra não está prevista no momento.

PUREISUTACHION ♫♪
O quê? Vocês quer MAIS notícias de jogos do Japão? Pois não feche esta aba ainda. Senta aí que o bolo tá quase pronto. Na verdade, o bolo foi uma mentira, mas que os jogos Hyperdimension Neptunia Idol PP e Mugen Souls Z virão para o ocidente em 2014, isso é a mais pura verdade. A NIS America, que já nos fez o favor de traduzir Mugen Souls e os outros 3 jogos anteriores de Hyperdimension Neptunia para PS3 ainda está com vontade de satisfazer os fãs (e fazer uma graninha com isso, apesar das reviews profissionais que não curtiram os jogos tantos assim) e nos dará a graça de traduzí-los para o inglês, mantendo o áudio em japonês... ou, pelo menos, nos dando essa opção para quem prefere legendado a dublado.

Neptunia Idol, ao contrário dos jogos tradicionais da franquia, não se trata de um JRPG contra um vilão que quer dominar o mundo ou algo parecido, mas é um spin-off recheado de fan-service e que conta inclusive com um simulador de idols, com as diversas heroínas do jogo cantando enquanto você pressiona botões aleatoriamente no ritmo da música, tipo Idolmaster. Se é legal? Você nem imagina.

Mugen Souls já é o seu JRPG por turnos do jeito que você espera mesmo. O jogo tem seus gráficos parecidos com Disgaea, uma boa dublagem original como é de se esperar, e os personagens em formato chibi são bonitos, e até tem direito a batalhas com robôs gigantes. Todo mundo gosta de gigantes, não?

Não temos uma data definitiva para o lançamentos desses jogos, mas vocês podem ver um pedaço dos gameplays desses jogos aqui e aqui. Pra quem gosta, é um bom aperitivo pra considerar após o lançamento.


Esse foi o post de hoje. Até mais!
Out.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Narcissu 1st & 2nd está no Greenlight da Steam. Bora ajudar?


Visual novels são jogos que ainda não são tão reconhecidos no ocidente, quanto mais por parte dos jogadores que se acham hardcores, mas na verdade mesmo só jogam FPSs e MOBAs da moda. Eu sempre bato na tecla que, apesar da expansão dos grupos de tradução de jogos desse gênero, ainda deixa uma grande gama de jogadores no escuro sobre esse tema. E que tal se a gente pudesse ajudar a esse papel mudar? Se você tiver uma conta na Steam e já tiver comprado algum jogo/DLC/gastou dinheiro naquela joça, você pode ajudar nisso.

Pra quem não conhece, o Steam Greenlight é um programa da loja virtual da Valve (que, caso você não saiba... eu não sei onde você esteve enfiado até hoje... mas são os criadores de Half-Life, Team Fortress e Portal) que "dá uma chance" para empresas e desenvolvedores pequenos tentarem colocar os seus jogos na loja virtual com a condição de receber bastantes votos dos usuários da Steam, que basicamente representam o potencial de compra do jogo para os usuários. Não é por menos que não basta ser usuário do sistema, mas sim alguém que gasta periodicamente as suas economias por lá pra poder votar no Greenlight. Recebeu bastante voto? A Valve vai te contactar oficialmente para colocar seu jogo no seu site. Não conseguiu os votos? Ela entende que "seu jogo não a merece" e o jogo continua no limbo.


O jogo nada mais é que um compilação do primeiro jogo da série (cujo qual tem uma tradução nossa para o português disponível aqui, de graça) com o segundo jogo, que na verdade é uma prequela do jogo original e conta sobre o passado da Setsumi antes de conhecer o protagonista da primeira visual novel.  O jogo promete vir tanto na versão original em japonês, mas com opção de colocar as legendas em inglês (revisadas), além de melhor suporte para jogar esse jogo em Linux e Mac (são mais difíceis rodar VNs comerciais neles, diga-se de passagem).

Você deve estar se perguntando "Mas Out, os dois jogos estão disponíveis de graça no site da stage-nana. Apenas o terceiro jogo e a compilação "trilogia" que são lançamentos comerciais atualmente." De fato, tem a possibilidade do jogo sair de graça na Steam, mas nada é certo por enquanto, uma vez que manter um site desse porte não é nada barato, tanto por conta dos servidores deles e seu crescente acervo, quanto por parte do seu desenvolvimento (forte) em áreas novas recentemente, como do Steam OS e do Steam Machines. Não digo que seja impossível que o jogo saia de graça, mas contando tudo, eu acho improvável. Vai lá, que custe 3-4 dólares, é um preço que já é bem convidativo, incentiva mais pessoal a gostar do gênero com cada vez mais jogadores (assim como aconteceu com Higurashi e Dysfunctional Systems, que deram certo), prova que jogos desse tipo pode gerar um bom lucro por aqui, e dá bandeira verde para que mais visual novels sejam lançadas no programa para aumentar o acervo dos colecionadores digitais de plantão.

Quer colaborar? Clique aqui e muito obrigado!

E isso é tudo. Até mais!
Out.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Conheça "Atarashi Pasu', uma visual novel brasileira, disponível agora!


Visual novel já é um gênero de jogos eletrônicos não muito difundidos na atualidade. Eu não me canso de ver, até hoje, a quantidade de sites que colocam terminologias e conceitos errados sobre esses jogos, desde falando que são jogos "simuladores de namoro" (que, enquanto não seja total balela, não são todas as visual novels que são desse tipo) até falar que é jogo de otaku demi-japa virgem (essa foi forte). E enquanto aqui no Brasil, poucas pessoas conhecem a verdadeira beleza desse gênero, os americanos já estão se esforçando para alimentar o mercado consumidor desses jogos, lentamente se expandindo pelo resto do mundo cada vez que uma nova tradução é lançada, tanto por fãs quanto uma tradução oficial pela MangaGamer ou pela Jast USA.

Não é de hoje que houve-se a conjectura de como seria uma visual novel feita pelos brazucas, e por mais que o cenário de traduções de visual novels esteja crescendo recentemente, incluindo os célebres projetos de Fate/Stay Night pela Ohayo e da tradução de Rewrite pela Sigma Subs (que diga-se de passagem, está com um patch planejado pra essa semana ainda!), o cenário ainda está longe de virar matéria para passar no Multishow com um grau razoável de seriedade na análise desses jogos. Pensando nisso e carregando o desejo brasileiro de ter uma visual novel legitimamente criada por pessoas do nosso país, Atarashi Pasu é, por maior ironia que seja com o nome, o primeiro passo brasileiro em direção a uma mudança de cenário.

Eu recebi um e-mail da própria criadora do projeto, e após dar uma acessada no site do grupo (e aproveitar pra dar uma registrada por lá), notei que a visual novel é bem simples, all-ages, como quase todo jogo doujin que você vê por aí na vndb. É um jogo estilão shoujo e apesar dos traços não serem tão profissionais quanto de imagens que vocês vêem por aqui, é um trabalho a ser respeitado mesmo assim, visto que foram muito poucos aqueles quem se arriscam numa jornada como essa (e os que têm coragem para publicar um projeto desses)


Sim, apesar de raros, temos algumas visual novels brasileiras e grupos que trabalham com ela. Notavelmente, a Yukihime, que pretende virar um grupo comercial de jogos do gênero, e outros jogos que podemos encontrar por aí, como Soul Gambler (apesar do nome, foi desenvolvido por brasileiros) e até umas de gênero parecido em flash online, como esta. Com Atarashi, ganhamos um novo nome para o nosso acervo, e se houver bastante interesse, que esta seja a primeira de muitas outras.

Como cortesia da HoShiroAkarui, ela disponibilizou para nós o prólogo do jogo, que hoje estará (se é que já não está) disponível para todo o público. Para aproveitar a chance, vou dar algumas opiniões minhas sobre a minha experiência ao jogá-lo. O visual é bem simplório, com um toque mais  e as CGs dão uma boa noção de onde se passa a história, mesmo sem muitos detalhes. As personagens principais são introduzidas no jogo, cada uma com suas próprias características e personalidades. Até aí, tudo beleza, e a história parece ser interessante no começo do jogo, e partindo do princípio que foi um prólogo bem rápido, ainda teremos muitos personagens que darão mais complexidade ao jogo.

Infelizmente, também não podemos desviar os olhos de alguns erros. Mesmo a ausência de som não ser um problema tão grande (um Fruity Loops da vida ajudaria a compor umas faixas em .midi ou .mp3 simples e originais com pouco esforço comparado a compor uma música de verdade), vira e mexe temos certos problemas na digitação do roteiro, como escrever "advinhar" no lugar de "adivinhar", "supapo" ao invés de "sopapo", pontuação, acentuação e concordância em certas frases e a falta do uso de elipses em certos casos (ficar repetindo "ele" ou "ela" muitas vezes num mesmo diálogo). Dá pra entender que a linguagem usada é bem informal, mas poderia dar uma revisada melhor nos scripts antes de publicar, de forma a reduzir tais erros (viu a importância de revisores em grupos de tradução de visual novel!?)


Uma sinopse do jogo (enviado também pela criadora):

"Atarashi Pasu conta a história de Heka, uma garota de 16 anos.  Há mais ou menos 7 anos atrás ela sofreu um acidente de carro, enquanto estava indo para a cidade onde mora atualmente. Nunca se sabe o que realmente aconteceu. Seus pais e a sua avó foram para o Japão para estender seus negócios que foram bem sucedidos de uma rede de doces caseiros para festa e afins. 

Heka, recuperada do acidente (Passou 6 anos se recuperando da perna direita que foi fraturada gravemente) se vira sozinha até eles voltarem. Também durante a recuperação, sofreu muito em ter perdido suas lembranças, agora ela quer tentar recuperá-las, para assim continuar a viver aos sonhos e pensamentos que ela tinha na infância. 

Nessa história, ela vai conhecer pessoas novas, e além de tudo vai conhecer novos rumos. Ela terá que escolher : Seguir sua vida sem essas lembranças, ou lutar para relembrar seu passado e com isso, fazer com que sua vida tenha algum sentido.

Além dessas escolhas, ela terá um mistério para desvendar, como ocorreu esse acidente e por quê seus pais a tratam friamente, e da sua avó não contar tantos detalhes assim."


Ficou curioso pelo jogo? Pois bem, acesse a página oficial deles, baixe o jogo, e divirta-se!

Bom, o nosso post vai ficando por aqui. Até a próxima!
Out.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Infinite Stratos ganhará jogo para PS3 e Vita em 2014

Animes de mecha são legais, mas cá convenhamos que mecha-musumes são o máximo também. Infinite Stratos, similarmente com Strike Witches (você inclusive pode ver uma vídeo análise nossa da série aqui) é uma série desse gênero, que conta a história de Orimura Ichika ao ingressar numa escola exclusiva para pilotos dos chamados Infinite Stratos, que nada mais são que robôs de batalha, mas que por um motivo cabuloso, são usados como um estilo de esporte que os países investem bastante. A história é recheada de harem, visto que Ichika é o único homem que pilota uma parada dessas, e várias heroínas que passam por ele quer algo mais que simplesmente a amizade dele.

Mas é melhor eu não "spoilar" vocês. Afinal, a série de Izuru Yumizuru ainda continua tanto na light novel original que foi lançada em 2009 como o seu anime, cuja segunda temporada ainda está passando no Japão e retransmitido para o resto do mundo (legalmente) pela Crunchyroll. Mas jogo que é bom nada, né? Até Strike Witches tem seus jogos para PSP, PS2 e PS3 e Nintendo DS, então porque não temos um para IS também? Bem, justamente pensando nisso, a 5pb (pra quem não se lembra, é a mesma produtora das visual novels Memories Off, Chaos;Head, Steins;Gate e publicou Corpse Party e trocentos outros ports de visual novels já existentes e jogos baseados em outros animes) tem um projeto para um jogo da série, prometendo tirar proveito tanto da narração utilizada na visual novel com elementos de batalha/RPG nos confrontos mostrados no anime.


É um projeto interessante, para se dizer o mínimo, visto que a série está, aos poucos que seja, ganhando sua popularidade no ocidente, seja parte pelo anime em si alcançando mais pessoas, e outra parte pelo fanservice das inúmeras garotas principais, especialmente na segunda temporada que está batendo forte nessa tecla para apelar aos fãs. Parece que é um meio para criar mais adeptos à série e talvez atentá-los a compras os diversos produtos que a série dispõe, desde os livros e chaveiros até uma baita de uma jaqueta personalizada e figures de dar arrepios de tão bem-feitas.

O jogo tem data de lançamento prevista para 27 de Fevereiro de 2014, exclusivamente para PS3 e Vita, ou pelo menos enquanto não houver planos para mais jogos ou ports. Se mesmo assim você está descontente de não possuir um dos consoles, há um jogo crossover chamado Super Heroine Chronicle, que mistura RPG com várias heroínas de diversos animes bem conhecidos (ou nem tanto). Caso esteja curioso em saber saber como o jogo é, veja o trailer abaixo.


Isso é tudo por hoje. A gente se vê no próximo post o/
Out.