Sai cachorro do caralho! |
Quem que nunca jogou um bom survival-horror? Chances são que, só de ler este termo, você lembre instantaneamente da franquia de zumbis da Capcom, que surgiu lá na época do play1, ainda quando jogos de tiro e luta não dominavam tanto o mercado e na época que jogos de RPG e plataformas eram bons e bem variados. Naquela época, jogos que davam medo até que não eram tão desconhecidos, como Doom, Metroid (opa, como dava medo aquela música de fundo e aqueles Metroids te seguindo e você correndo igual um condenado pra desviar deles) e Castlevania, mas nem de longe eles podem ser considerados survival-horrors, onde o seu objetivo é sobreviver por vários cenários onde você não sabia o que havia na próxima tela ou atrás da próxima porta, geralmente sem muito armamento ou habilidade para enfrentar de frente contra os inimigos. Apesar de, de fato, existirem jogos do gênero na época como Alone in the Dark e Clock Tower, jogos assim eram bem escassos, e de certo modo, simples.
Resident Evil basicamente pegou tudo que havia de melhor nos survival horrors anteriormente, juntou todos os melhores elementos, e ainda conseguiu melhorá-los, além de tornar o tema de invasão zumbi realmente soar assustador. Com um ótimo roteiro, mecânica de jogo inovadora e o brilhante uso da capacidade do play1 e seus CDs que cabiam 650mb (o que era do caramba na época, cabia uns 10 cartuchos de nintendo 64 convencionais num CD) para renderizar as CGs dos cenários e os FMVs (sigla para Full Motion Video) que também caracterizaram a série, Resident Evil simplesmente foi o exemplo perfeito de survival-horror, dando base a muitos outros que foram lançados posteriormente como Silent Hill, Corpse Party (não, não é a versão para PSP... antes dela, teve uma versão para PC98, com menos personagens e um enredo um tanto diferente, mas que tem as suas similaridades), Parasite Eve, Fatal Frame, Eternal Darkness, e até mesmo os mais novões como F.E.A.R, Condemned e Dead Space.
Resident Evil basicamente pegou tudo que havia de melhor nos survival horrors anteriormente, juntou todos os melhores elementos, e ainda conseguiu melhorá-los, além de tornar o tema de invasão zumbi realmente soar assustador. Com um ótimo roteiro, mecânica de jogo inovadora e o brilhante uso da capacidade do play1 e seus CDs que cabiam 650mb (o que era do caramba na época, cabia uns 10 cartuchos de nintendo 64 convencionais num CD) para renderizar as CGs dos cenários e os FMVs (sigla para Full Motion Video) que também caracterizaram a série, Resident Evil simplesmente foi o exemplo perfeito de survival-horror, dando base a muitos outros que foram lançados posteriormente como Silent Hill, Corpse Party (não, não é a versão para PSP... antes dela, teve uma versão para PC98, com menos personagens e um enredo um tanto diferente, mas que tem as suas similaridades), Parasite Eve, Fatal Frame, Eternal Darkness, e até mesmo os mais novões como F.E.A.R, Condemned e Dead Space.
Por que RE era tão bom, você pergunta? Ele não dava aqueles sustos baratos como gritos e imagens que ocupam a tela inteira do nada. Haviam coisas que surgiam do nada, mas você tinha que fazer alguma coisa pra ativar uma dessas cenas, e ainda assim, você só morreria se você se descuidasse várias vezes. Munições eram escassas, o que fazia você pensar duas vezes antes de gastar 8~10 balas para matar um único zumbi, ou gastar um tiro de shotgun, magnum, granade launcher, flamethrower ou qualquer outra arma especial cujas munições eram ainda mais raras. Puzzles eram frequentes e faziam você revirar o cenário inteiro, procurando por minúscias só para achar algo que ajudasse na solução do quebra-cabeça, incentivando você a ler os diários e os escritos escondidos para obter dicas, além de ter que manipular bem o inventário para não deixar de pegar um item ou munição por falta de espaço. Isso tudo sem mencionar os personagens da série que tinham suas próprias histórias, vidas e relações antes de ingressarem na S.T.A.R.S.
A trilogia clássica de Resident Evil é o pináculo dos games da série. Resident Evil 2 com o famoso prédio da RPD e suas inúmeras surpresas e eventos que mudavam de acordo com o personagem que você jogava e em qual cenário você está, e Resident Evil 3 com o cenário, que apesar de único, era gigantesco, e teve um dos inimigos mais memoráveis da franquia: o Nemesis, que aparecia nos momentos mais improváveis possíveis, era praticamente imortal nos primeiros encontros, e se ele te pegasse duas vezes, era morte na certa.
... daí surgiu Resident Evil 4, que queria revolucionar o gênero mais uma vez com o sistema de câmera e cenário em 3D, a câmera sobre as costas do personagem principal e zumbis mais inteligentes que os normais, com toda aquela desculpa que os vírus novos faziam os zumbis serem mais humanos e conseguirem fazer coisas como lançar armas, abrir portas, subir escadas e até mesmo correrem...? Pô, é zumbi ou ser humano com cérebro de 3000 anos atrás? Isso não é definição de zumbi não! Isso pra mim já é mutante, ainda mais quando você mata o "zumbi" e ele vira um insetão ou sai uma coisa do capeta no lugar da cabeça.
Como um shooter, é um jogo bom sim, mas como survival-horror, diria que é um grande regresso na série. Apesar de particularmente ter gostado de RE4, RE5 pra mim foi o último prego do caixão. Poxa, em se tratando de história, eles até fizeram as coisas caberem certinhas e até fazer sentido, mas claramente foi um jogo visado para o multiplayer, tanto online quanto local, e no máximo para os que gostam de um bom desafio, mas só no modo mercenaries.
Daí vem RE6... tá, ele tem 4 campanhas e a engine de shooter com leves modificações foi um aspecto positivo... mas cadê os elementos que fizeram a franquia ficar reconhecida? Cadê? Cadê a exploração, puzzles elaborados, munição escassa e vida que acaba rapidinho que não souber driblar os zumbis? Ao invés disso colocaram os quick-time events pra dar um ar de filme interativo, mas que na verdade só tornou o jogo um quebra-controles ao tentar apertar os botões que aparecem na tela? Daí você fala "A campanha da Ada tem puzzle, e outra tem survival-horror"... larga a mão de ser poser e desembolse 10 dólares pra comprar um dos jogos clássicos na PS Store, daí você pode falar o que é puzzle de verdade ou survival-horror de verdade (claro, sem ajuda de detonados, né).
Como um shooter, é um jogo bom sim, mas como survival-horror, diria que é um grande regresso na série. Apesar de particularmente ter gostado de RE4, RE5 pra mim foi o último prego do caixão. Poxa, em se tratando de história, eles até fizeram as coisas caberem certinhas e até fazer sentido, mas claramente foi um jogo visado para o multiplayer, tanto online quanto local, e no máximo para os que gostam de um bom desafio, mas só no modo mercenaries.
Daí vem RE6... tá, ele tem 4 campanhas e a engine de shooter com leves modificações foi um aspecto positivo... mas cadê os elementos que fizeram a franquia ficar reconhecida? Cadê? Cadê a exploração, puzzles elaborados, munição escassa e vida que acaba rapidinho que não souber driblar os zumbis? Ao invés disso colocaram os quick-time events pra dar um ar de filme interativo, mas que na verdade só tornou o jogo um quebra-controles ao tentar apertar os botões que aparecem na tela? Daí você fala "A campanha da Ada tem puzzle, e outra tem survival-horror"... larga a mão de ser poser e desembolse 10 dólares pra comprar um dos jogos clássicos na PS Store, daí você pode falar o que é puzzle de verdade ou survival-horror de verdade (claro, sem ajuda de detonados, né).
Pra mim, Resident Evil é igual a franquia Need for Speed: tentou inovar tanto que acabou desviando do que as suas raízes eram, encaixando-se num gênero de jogo totalmente diferente de antes. No caso de NFS, de corrida com carros tunados lotados de adesivos e modos divertidos de corrida para... simulação de corrida com carros lotados de patrocínios e uma polícia que só enfeita (menos a do Most Wanted novo, que chega a ser frustrante de tão persistente).
... mas hoje é domingo, lembra? Mais um vídeo da Zero Force Games para vocês! ^^
Bom gente, espero que tenham gostado do post e do vídeo nosso. Como as férias estão chegando (e Natal também!), estamos bolando várias surpresas para vocês, sendo que eu uma delas você irá participar com a gente mais pra frente, e quem sabe até ganhar alguma coisa inteiramente de graça! Ficou curioso pra saber o que será? Pois eu já vou adiantando então, pois só será válido para as pessoas que estiverem inscritas no nosso canal no Youtube e curtirem a nossa página no Facebook. A partir daí, você vai participar de uma brincadeirinha com a gente, e se você se der bem, vai faturar uma coisa bem legal!
Detalhes? Sinto muito, mas só no ano que vem. Mas é óbvio que estarei anunciando oficialmente aqui quando a hora for certa ^^
Até a próxima, e um ótimo final de domingo para vocês!
Out
Out
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