Pois é, se você assim como algumas pessoas (tipo eu xP) que estão de olho no Vita e não querem largar seus vícios em Monster Hunter... bem, pode ser que o seu sonho demore um tanto para ser realizado.
A questão é que a Capcom, a desenvolvedora do jogo, ainda não está com planos para o desenvolvimento de um jogo da franquia para o novo portátil da Sony, algo no mínimo desconcernante caso você já esteja viciado o suficiente devido aos inúmeros jogos para PSP. Caso tenha passado desapercebido para vocês, a Sony fez um trabalho horrível para divulgar os jogos da série no ocidente, algo que afetou as vendas de seus jogos e o fez diminuir suas expectativas várias vezes. Com a Nintendo, elas fizeram um trabalho muito melhor ao divulgar os jogos para 3DS e até mesmo do Wii U (que é considerado um dos melhores jogos para comprar para o Wii U atualmente), o que deu um belo de um up nas suas vendas, e não é por menos que Monster Hunter 4 virá (primeiro?) para os consoles da Nintendo.
É uma estratégia que faz sentido, pois além de incentivar os nintendistas de plantão a comprar um Wii U logo enquanto Monster Hunter está na febre, a Capcom ganha nas vendas... só acho melhor ela bolar um MH pro Vita logo logo, pois se o ritmo de vendas do 3DS e Wii U não subirem consideravelmente neste ano, vai ser difícil (pra não dizer impossível) acompanhar os consoles da nova geração que estão chegando no final do ano.
Mas, para compensar os donos de PSVita (e PSP, de quebra), uma notícia boa: finalmente, depois de tanto tempo de espera, a NIS America traduziu Black Rock Shooter: The Game, o jogo produzido pela Image Pooch em 2011 originalmente e que conta uma história muito bacana de Black Rock Shooter em um mundo apocalíptico, tendo que sobreviver a muitos inimigos e ao mesmo tempo descobrindo a sua verdadeira origem, e o motivo da invasão de aliens ao planeta Terra.
Os gráficos são bem bonitos para os padrões de PSP e é um jogo bem longo sim, dando umas boas 15~20 horas de jogo, e até um pouquinho mais para os mais ávidos que desejarem habilitar todas as habilidades, roupas alternativas e material bônus... isso me lembra que eu tinha que postar uma análise do jogo um bom tempo atrás e que gostei pra caramba, apesar de um defeito ou outro na história... mas não sei porque eu desisti... xP
E para ninguém reclamar do preço, o jogo está custando meros 20 dólares. Se ainda assim você está indeciso em saber se o jogo é bom mesmo ou não, fique babando na (belíssima) animação da ufotable (Fate/Zero) no vídeo promocional do jogo.
E para deixar vocês com mais um gostinho de "quero mais" no gameplay e na tradução, aproveite o vídeo abaixo ^^
Se você já acompanha o blog há algum tempo, provavelmente sabe que eu sou muito fã da Nitro+, a mesma produtora de tantos jogos excelentes como Saya no Uta, Zanmataisen Demonbane, Sumaga, Phantom of Inferno, e claro, a trilogia de jogos que eles fizeram em parceria com a 5pb, Chaos;Head, Steins;Gate e Robotics;Notes.
Bem, e adivinha só: Dra+Koi, um jogo também da Nitro+ lançado em 2005, recentemente teve sua tradução para o inglês pela TLWiki, curiosamente o mesmo grupo de fan translation que fez parceria com a Jast USA para traduzir jogos na legalidade (incluindo os da Nitroplus)... e se você se pergunta "como isso é possível?", pra resumir a história, a tradução feita por moogy, o dono da TLWiki, havia sido completada há anos, mas que como a tradução demoraria muito para sair comercialmente (já que teriamos que esperar lançar Hanachirasu e Sumaga primeiro), ele decidiu lançá-la de graça depois de uma retradução do jogo e de tanta espera... curiosamente ou não, ele não está fazendo mais parte da Jast USA... coincidência, ou será que não?
De qualquer jeito, Dra+koi foi lançado num fandisk da Nitro+ juntamente com Nitro Wars, um joguinho de shooter com personagens de jogos anteriores da empresa, e Kagen Seito, uma coleção de finais alternativos para Hanachirasu. Por ser um fandisk, esses outros jogos apelaram para o público mais fã da empresa, mas incrivelmente, Dra+koi é muito mais que um mero fan-service que você vê por aí com finais alternativos e after stories. Com uma história original e clima extremamente viciante, Dra+Koi talvez seja uma das gemas mais obscuras do mundo das visual novels, mas agora que ela teve sua merecida tradução para o inglês, nada mais justo que fazer uma análise dela, não?
Então, vamos lá!
História e Rotas
A narrativa começa séria e misteriosa, o que chama a curiosidade dos jogadores.
O jogo se passa em uma realidade alternativa, onde, há 50 anos, dragões invadiram o mundo real, causando destruição por toda parte. Um cientista misterioso inventou uma arma capaz de derrotar tais dragões, mas ele eventualmente se matou, levando consigo talvez a única arma capaz de extinguir os dragões deste mundo.
O país (Japão?) até criou mais tarde uma divisão das forças armadas justamente com o intuito de combater estes dragões, e depois de um longo período de paz com esses seres mitológicos, eles reaparecerem, tornando todas as armas dos humanos inúteis. Um misterioso herói em armadura negra aparece no meio do caos e consegue, após uma intensa batalha, fazer o dragão (e ele mesmo) desaparecer.
O protagonista, que presenciou o conflito todo e conseguiu milagrosamente sobreviver, estava a caminho de casa quando foi surpreendido por uma garota misteriosa, que quer... comer ele... literalmente. Assim, começa a curiosa história entre os dois personagens, onde o protagonista pouco a pouco vai descobrindo o real sentido da existência dos dragões naquele mundo e tenta descobrir porque esta garota se apegou tanto a ele.
O jogo é bem curto, tendo um final ruim, um normal, e o final verdadeiro, e dá pra alcançar todos em 3 horas e meia (afinal, são apenas 2~4 escolhas). Eu sinceramente desejava um jogo mais longo pelo tanto que a história te prende, mas enfim, é um fandisk, então... vamos prosseguir.
Traços, Trilha Sonora e Animação
O humor dessa visual novel é inigualável, sério mesmo!
Os traços do jogo são belíssimos. Ele possui mais CGs que os jogos de mesma duração (ou pelo menos a maioria deles) e atingem o padrão de excelência cuja qual a Nitro+ já é bem conhecida. O protagonista e a heroína são bem desenhados, e modelos em 3D como os do dragão e do herói em armadura negra também são bem feitos considerando o ano que o jogo foi desenvolvido.
A trilha sonora é extremamente viciante, por mais que tenha apenas 10 músicas. São riffs frenéticos de guitarra para as batalhas, harpas transcedentais para as cenas de mistério, e músicas que simplesmente dão uma sensação de bem-estar ao serem ouvidas. Sério, são músicas que arrepiam mesmo um bom tempo depois de jogar o jogo... e vale lembrar que não estamos falando de um nakige aqui, então nada de comparações com nakiges!
A animação é muito boa, mas também tem suas limitações. As animações não se passam de algumas transições mais bonitas, o movimento de algumas CGs e portraits e superposição entre duas ou mais delas para dar um efeito bem bacana. Não é nada que surpreenda caso você tenha jogado, digamos, títulos mais novos da Navel e da Overdrive, mas ainda assim se mantém forte até hoje.
Opinião
Hue! IMMA FIRIN' MAH LAZOR!
Tem gente que diz que fandisk geralmente não tem história (tipo eu, né!), e de fato a grande parte deles não têm. Só que estamos tratando de uma exceção aqui, provando que um jogo pode ser curto, ser distribuído na forma de fandisk junto com mais alguns bônus, e ainda assim, ter uma história cativante, forte narrativa, sem enrolação (ou pelo menos, o suficiente para ainda o manter interessado no jogo), e enquanto a parte mais séria da história não se desenvolve por completo, muitas cenas de ação e de comédia são jogadas para o jogador.
Na boa, Dra+Koi não deixa pedra sobre pedra quando se trata de comédia. Logo após os primeiros minutos do jogo que são extremamente sérios e misteriosos, o protagonista começa a narrar as cenas que ele testemunha de um jeito inigualavelmente engraçado, soltando umas boas referência com séries clássicas de animes e de outros jogos da Nitro+, e quando junta com a heroína e seu anseio pelo protagonista e a responsável (uma "mãe", entre aspas mesmo) que tem um desejo sexual quase incontrolável pelo "filho", você rirá à cada 10 linhas de diálogo (e nem estou exagerando). Desde cenas clássicas mas ainda engraçadas até momentos hilários nas H-Scenes, o jogo não falha em trazer um sorriso no rosto do jogador.
Agora, mesmo se você gosta de jogos com história e com ação, Dra+koi ainda consegue brilhantemente juntar esses momentos na cronologia do jogo. Entre certos capítulos e batalhas, há um interlúdio de um narrador neutro que cita histórias e cenários aparentemente sem qualquer nexo com a história, mas que pouco a pouco vai fazendo sentido, explicando ainda mais da história dos dragões no mundo e até dando uma boa lição de mitologia. Quanto às cenas de ação, elas não são simplesmente narradas com extremo detalhismo ou simplesmente narradas de qualquer jeito, mas até trocando de pontos de vista entre os personagens principais da história, esboçando seus sentimentos mais inerentes e a bagunça que a mente deles ficam quando estão numa batalha de vida ou morte, dando um clima bem mais forte e inesquecível às cenas da visual novel.
Infelizmente, nem só de elogios a minha análise será formada. Primeiro, vem a curta duração, que eu sinceramente fiquei esperando por mais, mesmo para um fandisk. Segundo, vem a presença de muito poucos personagens, que por mais que a história se fecha muito bem apenas com 3 ou 4 deles, achei que poderiam incluir mais alguns para dar um ar mais misterioso na trama. Além disso, nenhuma das personagens possuem vozes em nenhuma das cenas e são poucas as escolhas que o jogador pode fazer durante o jogo... mas, sinceramente... nenhum desses defeitos conseguem tirar o grande brilho que esta visual novel possui, uma vez que a história consegue terminar dando uma explicação plausível para tudo (dentro do universo que ele se desenvolve, claro).
Veredito Final
- Pontos Fortes
*Jogo extremamente viciante
*Equilíbrio entre cenas mais sérias e cenas (excepcionalmente) engraçadas
*História envolvente
*Qualidade da trilha sonora e das CGs
*H-Scenes não desapontam
*A conclusão da história
- Pontos Fracos
*Muito curta: dá para completar em 3 horas, no máximo, com mais meia hora para obter 100% de tudo
*Poucos personagens
*Sem dublagem para as personagens.
Nota: 8,0/10
Opinião final: Visual novels são difíceis de agradar todos os gostos ao mesmo tempo. Tem gente que só gosta de uma boa história, outros que gostam de ação, outros que gostam apenas da putaria, e outros que não tem tanto tempo livre para se dedicar com visual novels exemplares como Kira*Kira, Higurashi e Da Capo. Dra+Koi consegue juntar tudo isso numa harmonia sem precedentes, mesmo se comparado com Planetarian ou outros jogos de duração semelhante.
Não importa qual o motivo de você gostar de visual novels, ou mesmo se você não gosta, este jogo terá algo que te agrade, e você terá uma grande probabilidade de se apaixonar (de novo) pela empresa e seus belíssimos jogos. O jogo é curto, mas também possui várias cenas ocultas e alternativas para cada sequência de escolhas que você faça, além de fazer você saborear cada momento jogando este jogo, cada palavra lida, cada sorriso feito, cada arrepio, cada nota musical da trilha sonora.
Um conto envolvendo romances, histórias,fantasias e sonhos o espera, num mundo onde a fantasia dá sentido à realidade e vice-versa. Num mundo onde um simples desejo, um simples instinto, mesmo que egoísta, pode mudar a vida de alguém por completo.
E com isso terminamos mais uma análise de visual novel. Espero que tenham gostado, e tenham um ótimo final de semana!
Opa, finalmente mesmo! Lembram que eu disse um bom tempo atrás que a Leaf tinha anunciado que Utawarerumono e Tears to Tiara teriam continuações? Pois é, não sabemos o caso de Utawa, mas se você estava esperançoso para Tears to Tiara 2, ele virá em Outubro para a terra das cerejeiras!
Segundo a revista japonesa Famitsu, o jogo se chamará Tears to Tiara II: Haou no Matsuei, e para a alegria do povo (só que não), será exclusivo para PS3, ao contrário do jogo anterior que foi lançado inicialmente para PC e só bem depois teve seu port para o mesmo. Por que eles decidiram fazer isso? Tá mais barato desenvolver pra PS3 do que pra PC? Pirataria? Exclusividade? Dinheiro? Teoria da conspiração? Ok, fomos longe demais, mas seja como for, é isso aí.
Pra variar, o jogo terá uma versão normal e outra limitada, cuja qual incluirá trilha sonora, livretinho especial e códigos para download de items (e até personagens, se você tirar a sorte grande) na internet. Pois é, se até visual novels tão usando DLC's e downloads como os jogos mainstream de hoje em dia, é bem capaz que está ficando bem vantajoso (pelo menos para as empresas) investirem nisso, similar como também ocorre com os bônus exclusivos para certas lojas nos EUA como Amazon e Gamestop.
Bom, acho que isso é tudo por hoje (pois é, ter pouco tempo pras coisas dá nisso ><'), mas a gente se vê de novo no próximo post, não precisa ficar triste não xD
Corpse Party é uma das poucas séries de visual novel que são bem vistas pelos leigos do ocidente. Não é por menos, também, uma vez que é um jogo que dá medo e tem uma história muito bem feita sem precisar apelar pro conteúdo 18+ (que, no caso, não é "só" sangue). Não faz muito tempo que o segundo jogo da série, Book of Shadows, foi traduzido para o inglês e que o anúncio do anime que está para ser estreado neste ano, mas para atiçar ainda mais os fãs, a desenvolvedora dos novos jogos, a Team GrisGris, revelou que os fãs terão que passar mais uma vez na Heavenly Host e tentar tirar Naomi, Satoshi e companhia do ciclo vicioso de terror que assombra eles e muitos outros estudantes.
Corpse Party: Blood Drive continuará a história do último jogo sequencial, Book of Shadows, e narrará mais uma vez a história de um grupo de estudantes que decidiram fazer uma brincadeira que na verdade não se passava de um ritual (pra não dizer magia negra) que os leva para uma outra dimensão, onde eles são rodeados de cadáveres de pessoas de outras escolas. Rodeados pelo medo, eles devem tentar manter a sanidade para sobreviver, enfrentar as bizarices que a nova dimensão esconde, e ainda tentar achar um jeito de sair dela.
A novidade desta vez será que o jogo possibilitará que o jogador "reviva" algumas das heroínas que foram mortas nos capítulos anteriores, e nem precisa falar que isso já é sinal de que vai haver muitos finais diferentes para o jogo... mas se você esperava que seu PSP ainda teria a chance de rodar o último jogo da série, pode tirar o cavalinho da chuva, pois agora este será exclusividade do PSVita... é, mais um motivo para eu comprar um logo...
Coisa de boss!
Tudo que sabemos é que o jogo sairá ainda este ano no Japão, e se as vendas forem boas (me referindo ao Book of Shadows mesmo xP) no ocidente, quem sabe não veremos Blood Drive traduzido no ano que vem, né?
E caso vocês não saibam, mais um OVA de Corpse Party será lançado no dia 24 de Julho no Japão, em Blu-Ray, e incluirá 4 episódios retratando os acontecimentos do(s) jogo(s) passado(s). Só nos resta cruzar os dedos para que façam episódios decentes, e não aquela porcaria do Missing Footage que nem valeu os créditos que teve...
Bom, por hoje é só isso mesmo. Até a próxima! Out.
Hoje teremos um post diferente, pra variar. Ao invés de falar de polêmicas ou de mais notícias, o post de hoje vai falar um pouco do nosso grupo e do que a gente está fazendo agora, porque eu sei que o pessoal mais acessa os nossos posts no sábado e que é algo importante, para eu esclarecer algumas coisas pra vocês e para que vocês possam interagir com a gente, o que é uma coisa que pouca gente faz, não só na parte de postar comentários, mas na parte de nos dizer qual será a nossa próxima tradução, e quem sabe, até nos ajudar do seu próprio jeito!
Primeiro, eu recentemente não tive muito tempo para postar no blog e no canal pela falta de tempo e pelas provas que estão chegando, mas vou tentar, na medida do possível, postar sempre que conseguir, então, espero que entendam e não fiquem bravos por isso ><'
Segundo, a tradução de Shuffle! por enquanto está pausada justamente pelo motivo anterior e por causa de ainda faltarem alguns scripts/imagens para os membros traduzirem. Provavelmente, voltarei a postar atualizações em meados de Maio, e daí só vamos parar mesmo quando a gente acabar a tradução e deixar tudo bonitinho pra vocês ^^ (só peço para que não postem sobre "onde baixar o jogo" ou "o jogo volta a mostrar textos em inglês a partir do ponto 'x'", porque isso são coisas que eu já respondo tanto na página do grupo de tradução quanto no manual do patch...). Ainda não temos uma data fixa para entregar a tradução completa para vocês, mas podem ficar tranquilos pois, se você acompanhou os nossos projetos anteriores, sabe que quando eu fico sério na revisão/edição, o projeto não demora mais que alguns poucos meses para ser lançado xD
E agora, as notícias novas!
Se vocês acompanharam o nosso blog no dia 1º de Abril, é provável que vocês tenham visto o nosso vídeo dos primeiros minutos de Fate/Stay Night traduzido para PT-BR. Pois bem, o bacana é que muita gente veio me perguntar se a gente iria mesmo traduzir Fate/Stay pro português e blá blá blá... bem, nem preciso dizer que o vídeo foi apenas uma brincadeira de primeiro de Abril, logo, não temos muito interesse de traduzí-lo, apesar de ser um jogo muito bom.
MAS, caso você foi bem atencioso no vídeo, eu realmente consegui dominar a engine do jogo a fim de poder modificar os scripts e imagens para aceitar uma possível tradução para o nosso idioma.
"Poxa, então por que vocês não traduzem pra gente? Você sabe que a gente está morrendo de vontade de tê-lo traduzido!!"
Três motivos: o primeiro é o nosso limitado grupo de tradução. Contando a mim, temos seis tradutores, o que seria até um número grande para os olhos de algumas pessoas, mas, acho que nem preciso dizer que alguns tradutores são muito lentos na tradução (ah, eu falo mesmo!) e a qualidade não faz jus ao tempo gasto. Nós precisamos de tradutores DEDICADOS para o nosso grupo. Eu sei que todos têm suas vidas sociais (até eu tenho, oras!), sai pra balada e até participam de outros blogs/grupos de tradução/canais do Youtube, mas isso não é desculpa, isso é algo que acontece com todo mundo por default, logo, é algo normal e que deveria estar planejado antes de entrar para o grupo. Se o tradutor ficou doente ou, sei lá, tá em depressão por ter levado um fora de alguém ou tem que estudar pro exame de uma matéria muito foda, até dá pra entender por ser realmente excepcional, mas é bom não apelar.
Segundo, seria o extenso número de linhas de diálogo no jogo. Você que já jogou sabe: são três rotas, e cada uma têm desenrolarem totalmente diferentes uma da outra, isso sem contar os bad ends e os inúmeros Tiger Dojos. Só por comparação, Fate/Stay Night é maior que Rewrite ou Clannad, as maiores visual novels feitas pela Key até hoje. Se pra Shuffle! a gente demorou 7 meses para traduzir umas 15~20 mil linhas, nem preciso dizer que demoraria uns bons anos para uma tradução completa de Fate/Stay, mesmo na melhor das hipóteses.
Terceiro, seria o alcance do patch em si. De nada adianta trabalharmos duro para a tradução e a notícia não se espalhar para o pessoal interessado. Seria igual comprar uma garrafa de cachaça para beber com os amigos e acabar tomando sozinho, isso é alcoolismo mancada.
Mas chega de me justificar e vamos ao que interessa: eu estou disposto a montar uma divisão para a tradução de Fate/Stay Night, caso haja o interesse de vocês. A proposta é simples: a divisão trabalhará apenas com a tradução dos scripts e edição de imagens do jogo (além do beta-test e QC, claro), mas será algo sério, apenas para os fãs e pessoas dispostas (lê-se, com tempo livre pra isso), contanto que tenham um nível considerável de inglês (para tradução), Photoshop ou equivalente (para edição de imagens), e claro, um conhecimento decente do Nasuverso e da história expandida de Fate/Stay.
Caso esteja interessado(a), mande um email para nós (zeroforcecentral@gmail.com) e poderemos negociar a partir daí. Lembrem-se que estou me prontificando a montar o grupo, mas como disse, isso só vai acontecer mesmo se obtiver o interesse de bastante pessoas. Se tiver, ótimo. Se não tiver... bom, eu fiz a minha parte em convidá-los para isso.
... e aquele lance que falei de ajudar a gente do seu próprio jeito? Pois é, estarei recolhendo comentários, tanto da nossa página do Facebook quanto dos comentários daqui, sugestões para qual será o nosso próximo jogo a ser traduzido! Agora sim, vocês terão a chance de ajudar a gente a escolher o próximo jogo a ser traduzido para o português. Basta deixar o jogo que você deseja (no máximo, 2 jogos por pessoa) nos comentários abaixo ou mandando uma mensagem/respondendo ao link desta postagem no Facebook e pronto! Daqui a umas três semanas, estarei computando as sugestões e divulgando os resultados em data oportuna. Vale lembrar que desta vez não valerá jogos traduzidos pela Mangagamer ou Jast USA, e que apesar de ser possível a gente traduzir, evite recomendar jogos muito longos.
Alguns títulos que estão na possibilidade de serem traduzidos são:
- Cross Channel
- G-Senjou no Maou
- Ever 17
- Moon.
- Kana Imouto
- Subarashiki Hibi
E cruzem os dedos, pois se tudo der certo mesmo, teremos um novo site para as nossas traduções que vocês inclusive poderão editar online em breve, ajudando a gente na tradução de futuros jogos ^^
Bom, esse foi o informe de hoje. Não se esqueça de postar suas sugestões, e a gente se vê semana que vem! o/
Out.
Você sabe quem foi o diretor de Resident Evil, uma das franquias (pelo menos antigamente) que mais deram medo nos gamers da época do PS1? Shinji Mikami é o nome do cidadão, e este cidadão é dono da Tango Gameworks, que acabou de anunciar o seu primeiro jogo: Psycho Break, ou, como será conhecido aqui no ocidente, The Evil Within.
O jogo será distribuído pela Bethesda (The Elder Scrolls, Brink) e tem um cenário bem dark frente aos jogos atuais, o que chega a lembrar os bons filmes de terror dos anos 90/2000, com um belíssimo uso de técnicas de filmagem em Live-Action. O jogo aparentemente contará a história de um detetive e seu parceiro que devem encontrar quem está por trás de uma série de assassinatos bizarros na cidade, além de ter que sobreviver a um mundo de halucinações que não querem que este detetive descubra a verdade.
O site americano de análise de games, a IGN, mostrará na próxima segunda-feira as primeiras impressões do demo do jogo, mas até lá, você pode dar uma olhada no trailer em live-action que falei clicando aqui.
Quem tem medo do Alatreon mal?
E para os fãs asíduos de Monster Hunter, tenho uma novidade pra vocês: Monster Hunter ganhará um jogo online!
"Oras, mas a graça do MH não é justamente o modo online?"
Pois é, com isso eles devem ter sacado que, para os PC gamers de plantão que não querem investir dinheiro num Xbox 360/Wii U/PSP (foi mal aí, Wii, mas seus servidores já estão sendo tirados do ar xP) e decidiram lançar uma versão propriamente online, rebuscando as origens (afinal, MH já teve um jogo de PC).
O mais legal é que a versão online do RPG famosíssimo da Capcom rodará com a mesma engine gráfica de Crysis 2 (e 3), a Cry Engine 3, e apesar do visual não estar tããão bonito quanto você poderia esperar, vale lembrar que, por se tratar de um jogo online estilo MMO (massive multiplayer online), não dá pra renderizar tantos polígonos em tempo real e ainda por cima em sincronismo com os demais jogadores... e imagina um problema de ping num jogo onde o sincronismo entre os ataques é tão necessário para os monstros mais fodões e clássicos da série, né...
Não há previsão para que o jogo seja lançado no ocidente, mas se você quer tirar uma lasca da sensação de jogar o novo jogo, o trailer você pode ver abaixo:
Amantes de mechas ficaram loucos quando Evangelion 3.33, o terceiro filme da série de mangá/anime da década de 90 que fizeram a infância de muita gente ao acompanhar a história de Shinji, Rei e Asuka e dos misteriosos "anjos" que atacam a cidade futurística de Tokyo-3. Por ser uma das séries mais famosas e "clássicas" do mundo otaku e uma das primeiras que desenvolveram uma fan-base tão grande no Ocidente (e no Brasil também), é claro que criaram-se vários materiais para manterem os fãs ocupados após o anime.
Seguindo o estilo rápido e a alta qualidade de animação dos filmes anteriores, Evangelion 3.33 foi um estouro de vendas nas bilheterias dos cinemas japoneses, e para quem estava morrendo de vontade de ver o filme (e para a felicidade dos fansubs que agora poderão colocar as mãos nos raws do filme), o blu-ray e DVD do mesmo será lançado ainda neste mês, com direito a alguns extras nas versões limitadas como livretos, trilha sonora, documentários, curta-metragens, e por aí vai.
Agora, se liga só no trailer muito top do anúncio!
Véi... até eu fiquei com vontade de comprar o blu-ray depois de ver o vídeo xD
E para quem gostou do jogo musical da Hatsune Miku para 3DS (e não tem um PSP/PSVita/PS3 para jogar os outros jogos dela), uma boa notícia pra você que tem um 3DS japa (region lock, eu o amaldiçoo!) é que haverá um próximo jogo da diva virtual, o Project Mirai 2!
Pois é, ela voltará, com direito a todas as roupas que ela tinha antes (e a roupa rosinha da Sakura Miku!), mais músicas (como Yum-Yume, do Deco*27, mesmo compositor de Ai Kotoba, minha música favorita *-*), e claro, o mesmo visual 3D-chibi de antes e a possibilidade de poder jogar tanto com os botões do portátil quanto com a tela sensível ao toque.
... o quê, você não ouviu falar do primeiro jogo? Mula! Digo, veja o PV de uma das músicas abaixo ^^
E eu me despeço de vocês por enquanto! Até o próximo post, e fiquem ligados neste fim de semana, hein!
Out.
Date a Live, aquela série de light novels de Koushi Tachibana (mesmo autor de Soukyuu no Karuma) que mistura fantasia com romance com sátiras para visual novels com bishoujos com um humor bem inesperado e exageradamente (lê-se tipicamente) japonês que muita gente meio que botava o pé atrás quando falaram que mistura tanta coisa junto... mas que, com a vinda da adaptação do anime, provou que essa mistureba toda pode dar muito certo. Aliás, deu tão certo que a Compile Hearts (Agarest Senki, Hyperdimension Neptunia) fará uma visual novel da série para PS3.
Ela se trata da sua visual novel normal, onde você incarna o personagem principal que tem que fazer os "espíritos" se apaixonarem por ele para evitar que a Terra seja destruída pelos seus grandes poderes de combate. No jogo, além de fazer os espíritos se apaixonarem por você, você também poderá seguir as rotas específicas das demais heroínas como a Tobiichi Origami e a sua própria irmã tsundere, Itsuka Kotori.
Você pode ver o trailer do jogo aí embaixo.
Olha, o jogo promete, e segundo a feira que ele foi anunciado, a Anime Contents Expo, o jogo concluirá até finais onde você poderá se casar com as heroínas e até (*corre) ter filhos com ela. Acho uma oportunidade e tanto um jogo da série, mas sinceramente, deveria incluir um mini-game ou uma mecânica de batalha entre os espíritos e a força de defesa japonesa que eu sempre esqueço o nome, pra dar aquela quebrada de gelo de tanto texto que você terá que ler, mas de um jeito ou de outro, tem de tudo para ser uma visual novel de peso, mesmo sendo exclusivo para consoles.
E para os fãs de Lovecraft Nyaruko-san, é melhor preparar o seu VITA (pensou que era PSP? Na na ni na não!), pois o jogo de Nyaruko-san será exclusivo para ele e terá tudo e mais um pouco para os fãs. Além dos bonitos visuais digno de visual novels de Vita, cenas que aparecem na light novel e que foram cortadas no anime (só me pergunto se foi por causa do conteúdo... ou por causa do número de cenas mesmo?) e da quantidade absurda de bônus e extras que vem na edição de colecionador, a "Shining Trapazohedron Box" (esse nome me parece suspeito, mas...), e se o maluco fã for dos fortes, garantindo a pré-compra do jogo ainda lhe dará um código para download de material exclusivo.
"... tá... mas como eu não vou comprar o jogo, nem preciso ver trailer do jogo, en-"
Imagina! Fica aí mais um pouquinho! Olha, eu trouxe biscoitos e o trailer do jogo! Goyukkuri~
Olha, pior que um jogo da série eu não boto muita fé não, já que não tem nem como enfiar história na série e tudo mais, mas sei lá, se você curtir uma comédia recheada de referências (que provavelmente vão ser colocadas no jogo) ou simplesmente gosta da Nyarko e se jeitão... bem, alguém nesse mundo vai gravar gameplay do jogo no Youtube para você assistir, então é melhor já ir praticando o japonês desde já!
Felicidade aos bonheiros de plantão, pois finalmente troxemos mais detalhes para a nova temporada de Highschool DxD, que se você já está ligado nas notícias otakus, sabe que foi anunciado há muito tempo, desde o final da primeira temporada no ano passado. A diferença é que agora finalmente tivemos um trailer para esta continuação (como você pode ver abaixo) e, agora sim, uma previsão para lançamento: JULHO DESTE ANO!
Como você pôde perceber (e se não percebeu, vai perceber agora), todas as dubladoras originais da primeira temporada estarão presentes nesta nova temporada, teremos novas personagens... ah, e claro que vamos ter mais cenas e momentos excitantes (ô!) do protagonista e uma das ruivas mais adoradas do mundo do anime... e claro, das outras bishoujos que a rodeiam (Koneko x3). O estúdio de animação continua sendo a TNK (School Days, Ikkitousen) e não há previsão de que a nova temporada complete todos os capítulos da light novel original, que até agora está rodando no Japão. Enquanto isso, a série também tem uma adaptação em mangá atualmente em 4 volumes, mas, novamente, exclusiva para o Japão.
Bom, HSDxD é foda, logo, com certeza estarei esperando ansiosamente pela nova temporada também, então, se você é um bom fã da série, aguente-se aí que a espera está acabando!
E falando de mangá, lembra de Photo Kano, a visual novel para PSP cuja adaptação para o anime foi lançado recentemente (e que até postei as minhas primeiras impressões aqui)? Pois é, se você curtiu um pouquinho mais do jogo, a Kadokawa Shouten e a Enterbrain (KimiKiss, Amagami) irá lançar uma nova versão do jogo para PSVita, com direito à melhorias gráficas, uma grande melhoria nas animações das personagens, mais chances e poses que você pode tirar fotos, e claro, mais jeitos de você tirar foto das personagens, aproveitando brilhantemente de ambas as alavancas analógicas do portátil e de seus giroscópios (pois é, como se fosse tirar fotos para aqueles jogos de realidade virtual!) e a touchscreen
Um longo vídeo apresentando as heroínas e as diversas (e bem-vindas) novas adições na estrutura do jogo para Photo Kano Kiss se encontra abaixo. O vídeo até conta com as dubladoras oficiais da Sakura Mae e da Sanehara Hikari jogando.
É, e eu que pensava que seriam poucas as visual novels que se aproveitariam bem dos recursos dos portáteis e que manteriam a sua forma clássica por muitos mais tempo ainda... ah, que engano... mas estou feliz por ter errado nesta previsão, pois quanto mais as visual novels se inovam neste sentido, mais atrativo eles se tornam para o pessoal que não está tão familiar com este tipo de jogo... e a partir daí a coisa vai crescendo.
Pra quem está (ou melhor dizendo, acompanhou) a GDC2013, o diretor da Chunsoft, Karato Uchikoshi, também o criador de Zero's Last Virtue (a sequel de 999: Nine Hours, Nine Persons, Nine Doors, muito boa diga-se de passagem e que, caso você não tenha um DS como eu, pode jogar os primeiros minutos dela de graça, no seu navegador e sem correr o risco de ser preso aqui) deu uma boa pincelada no que são visual novels, e mesmo que ele tenha exagerado um pouco em alguns dados e não ter dado exemplos de eroges, que mesmo sendo para maiores pode ter roteiros muito bem elaborados, foi uma ótima ocasião para a expansão do termo no ocidente, que ainda não anda tão forte quanto eu desejaria. Quem sabe o dia em que visual novels não serão apenas vistas como jogos pornô e que terão suas merecidas salas em eventos de animes onde fãs podem discutir e conhecer mais gente que se interessa no assunto talvez não esteja tão longe assim ^^
Bom, eu tô fazendo a minha parte, colocando notícias de jogos do gênero aqui, fazendo meus vídeos, podcasts e ainda traduzindo alguns desses jogos (e tenho que dar os parabéns para quem baixou a nossa tradução parcial de Shuffle! Em 20 dias de lançamento da tradução, esta tradução já teve mais downloads que Planetarian até hoje!!). Só me resta deixar nas mãos de vocês, leitores, que passem a bola adiante, contem pros seus amigos sobre o que são visual novels, joguem, discutam conosco, e claro, não tenha vergonha de gostar desse gênero de jogos. Garanto que tem muito marmanjo por aí que nunca jogou um jogo com história tão complexa e emocionante como Fate/Stay Night, Little Busters!, Kira*Kira, Da Capo, Cross Channel, ou até mesmo o próprio Shuffle! e só compra jogo se tiver online competitivo...
Bom, este foi o post de hoje. A gente se vê na próxima, e com um pouco de sorte, teremos vídeo neste final de semana. Até!
Out.
Um dos melhores da temporada também, acredite. A animação é da AIC Plus, uma das subsidiárias da AIC. É tudo que eu posso dizer, mas ao mesmo tempo, já é sinal de um anime espetacular no visual e trilha sonora, e pelo ritmo do primeiro episódio, na sua história e no seu humor bem original.
O anime conta a história de Itsuka Shido, um estudante do colegial que tem a sua amável e super-moe irmã mais nova Itsuka Kotori, que logo nos primeiros minutos do anime já chega causando pro protagonista e esbanjando uma aura alegre e cheia de energia. Na realidade que se passa o anime, o Japão é alvo de muitos "terremotos espaciais", um fenômeno até então desconhecido que basicamente destrói tudo na sua área de impacto. Em um dia normal, Kotori convence seu irmão para almoçar num restaurante, mas quando chega a hora do almoço e Shido descobre que sua irmã está esperando por ele fora de um abrigo justo quando há um alerta de um desses terremotos espaciais, Shido vai em busca de sua irmã e acaba se encontrando com um ser estranho, e sabe-se como, com uma amiga de escola, Tobiichi Origami, vestida de um jeito totalmente estranho e batalhando com este novo ser.
Depois de ser nocauteado, Shido acorda numa espaçonave, onde descobre que sua irmã é ninguém menos que o comandante de uma equipe de extermínio dos Espíritos, os seres causadores dos terremotos espaciais, e como eles são muito fortes, a única esperança de derrotá-los é... fazer com que Shido namore esses Espíritos para que eles passem a gostar da Terra e não quererem mais destruir ela... (claro, estou me referindo a espíritos em forma de bishoujos...)
A animação é muito bem feita, bem como os efeitos especiais, tanto em 2D quanto em 3D, e a dublagem das personagens também não te deixam na mão. A trilha sonora também é muito bem feita, e apesar de poucos, também tem algumas piadas engraçadas que te pegam bem desprevinido. Com certeza, este anime estará na minha lista para acompanhar, e espero que esteja na sua também, porque ficou muito legal esta série! ^^
Aku no Hana
Olha, pior que falar desse anime vai ser difícil... não tem como explicar se você não leu o mangá da série, pois é algo que você dificilmente vê por aí, especialmente nos dias de hoje.
Aku no Hana tem quase nada de história aparentemente, pois ela narra apenas a vida completamente normal de um estudante. Desta vez não temos um trama de uma organização terrorista ou mahou shoujos que aparecem do nada para salvar a Terra de monstros do espaço. É um dos melhores exemplos de slice of life que eu poderia dar, tanto pelos diálogos entre os personagens quanto o seu ritmo, lento e dando apenas pistas sutis em certas cenas para que o espectador tente dar sentido a elas. É o seu anime de drama, mas bem mais forte e realista que o que você deve estar pensando.
A animação do anime é bem surpreendente, parecendo aqueles videoclips de antigamente em que se filmava uma determinada cena e aplicava-se efeitos cartunescos nos personagens. As noções de proporção são incrivelmente bem-feitas, dando impressão que estou vendo um live-action sobreposto em um anime, e apesar de à primeira vista parecer algo estranho para os olhos, logo você acaba aprendendo a gostar da animação (e olha que é animação da Zexcs, mesmo estúdio de Da Capo... mas tem muita diferença mesmo!). Os personagens têm personalidades bem realistas, com exceção de uma ruivinha que dá medo, mas que ainda assim desperta um pouco de curiosidade.
É difícil dizer se vale a pena acompanhar ou não... pouca coisa acontece no anime, e até onde eu sei, ele demora para ficar realmente interessante. Pode até ser que eu acompanhe mais um ou outro episódio para ver no que vai dar. Se você gosta de dramas desse tipo, recomendo que faça o mesmo, do contrário, deixa esse anime pra lá..
Namiuchigiwa Muromi-san
Pegue uma animação bonitinha, personagens bonitinhas cheias de moe, piadas à cada 30 segundos, um monte de dubladoras famosas e que já participaram de vários outros animes famosos, misture tudo e sirva aos fãs que gostam de séries nonsense. Resultado? Muromi-san!
Não tem o que falar da série, é simplesmente um anime nonsense pra dar risada nas horas vagas, mas não daria tanta bola pra ela frente a outros do gênero que são bem melhores como Working!! e a primeira temporada de Haganai. Dá pra dar umas risadas e ficar fascinado pela aparência e jeito engraçado (e meio caipira) da Muromi e do protagonista clássico de animes do gênero... só que tenha em mente que o anime não vai ser muito diferente disso nos próximos episódios.
Acompanhe caso queira espantar o tédio das piores horas da vida... e nem preciso dizer que, se você está procurando história ou ação desenfreada, que você não vai encontrar nada disso aqui, certo?
ESSE SIM! De longe, o melhor anime da temporada até agora. O primeiro episódio já começa a pregar a atenção logo depois da abertura fodástica e depois de uns 3~4 minutos iniciais. O anime conta a história de Kuze Hibiki, um terceiranista normal que anda se preparando para cursar a faculdade que tanto quer. Seu amigo, Shijima Daichi, apresenta um site interessante em seu celular chamado Nicaea, onde de tempos em tempos, vídeos mostrando as mortes de diversas pessoas nos piores e mais improváveis cenários possíveis. Ao ir pegar o metrô para casa, ele se depara com Niita Io, uma estudante bem bonita que também está se preparando pro vestibular e por quem o Daichi se amarra, apesar de nunca ter conversado com ela antes. Então, inesperadamente, o próximo vídeo de morte do Nicaea mostra a morte de Hibiki no mesmo metrô, e tal acontece, sem que eles possam fazer alguma coisa para consertar o fato.
Apesar disso, uma mulher misteriosa, presente no Nicaea, dá a opção de Hibiki continuar vivendo ou não, e ao selecionar que ele prefere ter mais uma chance na vida, um misterioso e indeletável aplicativo é instalado em seu celular, que ainda no mesmo episódio, consegue invocar misteriosamente demônios de diversos tipos para protegê-los ou eliminar quaisquer ameaças que possam surgir, que no caso, é o caso de outros monstros hostis que querem simplesmente matar os humanos.
O estúdio responsável pela animação é a bridge, e ela está de parabéns pela animação dos personagens e efeitos especiais. Os personagens têm dublagens boas e a trilha sonora do anime é de arrepiar, e com uma história que já te prende logo nos primeiros minutos do anime... ah, isso por si só me deixa feliz em ser fã da série Shin Megami Tensei, da empresa de jogos eletrônicos Atlus (mesma de Nocture, Devil Summoner e, claro, Persona). Com certeza, estará na minha lista de acompanhamento para esta temporada, e esse eu faço questão de não perder nenhum episódio de tão emocionante que o anime me deixou! (e só não estou mais excitado com isso porque não tenho um DS para zerar o jogo... porque eu iria, se eu tivesse!).
Red Data Girl
O novo anime da P.A Works tem o mesmo visual bonito e a animação fluente de sempre. Infelizmente, não teve tanta bila pra conquistar fãs nos seus primeiros 25 minutos de exibição. Red Data Girl conta a história de uma garota chamada Izumiko, que misteriosamente possui poderes espirituais especiais em seu cabelo (?) e faz ela presenciar coisas estranhas, como desligar computadores ao tocar neles. Um dia, ao invés de queimar um, ela consegue misteriosamente conversar com seu pai, e a partir daí e do seu cabelo que ela corta no começo do episódio sabe-se lá porquê, ela passa a ser transferida para outra cidade e passa a conhecer novas pessoas, que vão "cuidar" dela a partir daí, já que ela se trata de uma pessoa especial e tudo mais.
Isso me fez lembrar bastante Hiiro no Kakera: a personagem principal é mulher, acontecem fenômenos bem estranhos ao redor dela, todas as garotas ao redor dela são biscates (menos as amigas dela) e todos os garotos que ela se relaciona são capas da Men's Health. A única diferença... é que o anime é muito ruim, sério mesmo. Além de ser estilo shoujo, um estilo que está cada vez mais decadente dentre os animes atuais, não tem como gostar da heroína ou dos demais personagens ou da história dele, por mais que force a amizade. Parece um mero cookie cutter do gênero, mas que poderia ser melhorado bastante...
DROP!
Aiura
ESSE É O ANIME MAIS RETARDADO DO ANO, PARABÉNS!
Não sei se é certo chamá-lo de "anime" por ser apenas um curta de 4 minutos (sendo que 2 minutos e 30 segundos são a abertura e o encerramento) que terá vários outros episódios. O episódio já começa com uma cena totalmente nada a ver, depois vem uma menina correndo... pra tomar um sorvete... daí outra se esbarra nela, dá um taiyaki pra primeira como desculpa, ela reclama que é muito apimentado (porque... é de caranguejo?)... e acabou o episódio...
É SÉRIO, É SÓ ISSO!
... *hah*... será que os japoneses são retardados mesmo de fazer uma coisa dessas? É incrível como o Japão pode criar tanta série de anime bacana, mas criar tantas séries lixo (*cofcoforeimocofcof*) e ainda ter uma leva de pessoal que gosta. Nada contra, mas sério, não tenho nem o que falar depois de assistir Aiura... já sei, acho que vou encerrar o post.
Eu não sei quantas partes serão, mas vamos lá pras primeiras impressões de alguns animes deste mês!
Photo Kano
Um anime de visual novel, olha só que bacana! Era originalmente uma VN de PSP lançada em 2012 pela Kadokawa Shouten, e apesar de não ter taaaaanta recepção pelo povo oriental, foi o suficiente para ganhar um anime, que conta a história de um estudante do ensino médio que ganhou uma câmera digital profissional de seu pai e então passa a tirar foto de tudo que tem oportunidade para aproveitar mais a sua vida de estudante, além de se aproveitar para conhecer novas pessoas e se juntar a um clube de fotografia, no mínimo, esquisito.
O primeiro episódio termina de maneira a deixar o espectador curioso pelo próximo, mas não é nada de tão inovador quanto você deve estar pensando, mesmo tendo visual bem feito considerando que foi feito pelo estúdio Madhouse (Chaos;Head, Ichigo 100%... pera, isso é coincidência?). Eles bem que podiam ter melhorado a OP e a ED do jogo, dando impressão de ser aqueles animes da década de 90, mas com mais brilho, mas há quem goste de OPs desse gênero.
O primeiro episódio pode ser meio ambíguo dependendo de quem assiste e do seu ritmo (e falta de piadas para entreter quem assiste), então, caso esteja na dúvida em acompanhar ou não, espere mais um ou dois episódios, já que ainda tem muita história das personagens para serem reveladas (e quantas personagens, hein!). Eu devo fazer isso, já que o anime em si não me cativou tanto a acompanhá-lo...
Ore no Imouto ga Konna ni Kawaii Wake ga Nai 2
... afinal, por que eu dei mais uma chance pra esse anime, hein? ARREPENDI-ME COMPLETAMENTE!
*hah*... bem, se você assistiu a temporada anterior, não tem surpresas: a história continua de onde parou, onde Kirino e Kyousuke ainda mantém aquela relação de bosta de irmã tsundere (QUEEN OF BITCHES) e irmão bundão. Nanami continua sendo aquela amiguinha de infância perfeita, Kuroneko continua a nerd cosplayer de sempre e com seu jeitão de falar só o necessário (*cofcoftsunderemaislevecofcof*), Ayase continua sendo a melhor amiga de Kirino e com seus ímpetos yandere de vez em quando... e bem... não muda muita coisa, sério.
As vozes dos personagens mudaram para pior, mas a animação conseguiu superar os padrões atuais da A-1 Pictures, o que me surpreendeu (ainda que não seja párea pra animação da AIC Build). Há um monte de referências escondidas como de Da Capo III e Otoboku quando Kirino e Kyousuke vão pra Akihabara e tudo, mas o ritmo do anime não muda em nada. Não temos muitas piadas ou momentos engraçados para se distrair, exceto pelas crises de otaku da Kirino (que ainda assim não é lá grande coisa), não temos muita história para se gabar, as personagens evoluiram ridiculamente pouco desde a última temporada, e os personagens conseguem desperdiçar passar o tempo fazendo as coisas mais inúteischatas sem sentido possíveis... e ainda bem que eu não sou fã do anime, senão teria vergonha de mim mesmo por esperar tantos meses para um episódio desses...
Aí que tá: se o anime seguir a light novel, vai ter bastante coisa pra acontecer ainda, o que é bom, mas se for a passos de tartaruga como esse episódio... olha, quer saber? Vocês que me contem como eles vão adaptar essas partes e o final da série. Eu é que não vou usar meu precioso tempo pra uma série dessas... DROP!
Haiyore! Nyarko-san W
Um anime que, por mais que a história continue pífia, continua engraçado e recheado de referências e humor tipicamente japonês. As referências são muitas, indo desde Toriko e K-ON até umas aparições de light novels da GA Bunko, a mesma editora de light novel de Haiyore" Nyaruko-san, com aparições notáveis de Ore no Kanojo to Osananajimi ga Shuraba Sugiru (apesar de ter um micro-comercial da A-1 pictures, num anime da Xebec...), Gaia to Ore ni Motto Takayase to Sasayaiteiru e Ore wa Mada Koi ni Ochiteinai (e não estou inventando esses nomes todos não, essas séries existem e dá pra ver elas se você der uma pausa quando Mahiro e companhia visitam a loja de mangás).
Ainda tem umas referências mais ocultas de Onii-chan Dakedo Ai sae Nakereba Kankei Nai yo ne e uma não-tão oculta de AKB0048 e Homens de Preto, mas se mesmo assim você não entender, vai continuar dando risada nas enrascadas que Mahiro se mete, do jeito engraçado da Nyaruko nas diversas situações e cenários possíveis, e claro, as demais personificações das divindades de Lovecraft.
Recomendo assistir todos aqueles que gostaram da temporada anterior (e mesmo se não gostou, tente ver esse episódio para ver se não muda de ideia ;P)
Se você já teve um PS2 ou um DS, provavelmente sabe que a Level 5 é uma das melhores empresas desenvolvedoras de RPG da atualidade. Se você já jogou Dragon Quest VIII, Rogue Galaxy, a série Professor Layton e Inazuma Eleven, você sabe que ela não brinca em serviço (e nem nos seus jogos... digo, no sentido de qualidade e inovação, claro)
Fantasy Life é o jogo mais novo desenvolvido pela empresa, lançado para 3DS no final do ano passado, que se trata de um RPG de mundo aberto com suporte para umas funções online bem bacanas, e apesar do visual bem infantil, tem uma infinidade de quests, monstros, classes e items para passar o seu tempo de sobra, além de muitas possibilidades de costumização. Infelizmente, o jogo só se encontra em japonês até o presente momento, mas caso você tenha dúvida se o jogo valerá o seu dinheiro ou não (mas provavelmente vai, acredite), têm vários vídeos de gameplay do jogo espalhado pelo Youtube e demais sites de vídeos por aí.
... e enquanto isso, estou rezando mais um pouco para que ela e a Atlus lancem uns títulos decentes para consoles e Vita para eu poder me garantir em qual lado da guerra de consoles eu vou ficar... porque se depender dos RPGs dessas empresas (em especial, Persona 5 que está por vir), acho que vou voltar para o lado Sônia da força.
E se você gosta de matar geral com a niggada em Monster Hunter e um afeto especial pela gradissísima visual novel da Type-Moon, Fate/Stay Night, prepare-se para babar unicórnios arco-íro da sua boca, pois foi anunciado oficialmente pelo canal de Monster Hunter que ele receberá réplicas de roupas e armas da Saber e do Archer, com direito a especiais personalizados (mas infelizmente, sem dublagem dos urros e gritos de especiais dos seiyuus originais). O vídeo para provar que é verdade está aí abaixo... e preparem os bolsos, pois é 99% certeza que eles vão cobrar alguma coisa pelas armas e roupas próprias deles (o que é um lance muito esperto, claro).
Agora só vai faltar um DLC pra vestir os personagens de Hatsune Miku, Madoka e alguns personagens de anime mais famosos que daí sim eles vão ver como ganhar dinheiro fácil (como se lançar trocentos ports do mesmo jogo com leves adições de monstros e mudanças nos visuais já não fosse dinheiro fácil).
E btw, o gráfico da versão de MH mostrada acima é do Frontier G, o que foi lançado para Xbox 360 e, pelo menos até agora, ainda é exclusivo para o povo japonês... então, se você estava crente que entraria na Wiiware (ou seja lá qual é o nome) do Wii U... sinto lhe desapontar...
Bom, esse é todo o tempo que temos. Até a próxima, galera! Out.
Mais um mês se passa, e mais outro mês chega com novos jogos e visual novels para o povo otaku que curte. Bom, pelo menos tivemos uns bons lançamentos no mês passado e neste não será tão diferente, apesar de achar ainda um mês um tanto parado em relação à Janeiro e Fevereiro deste ano.
E sem mais delongas, uns jogos que vocês vão curtir bastante!
Saya no Uta / Hanachirasu
AÊÊÊ! FINALMENTE LANÇOU!!
Apesar das minhas expectativas em ver os jogos sendo lançados ainda no ano passado, a Jast Usa demorou, mas cumpriu sua promessa em lançar tanto Saya no Uta e Hanachirasu, um dos jogos mais famosos da Nitroplus até hoje e que fez ela virar este excelente centro de visual novels que é hoje. Ambos têm cenários bem escuros e histórias bem distorcidas, e com isso não os aconselharia para os mais fracos do estômago (não, é sério!), mas caso você tenha o fôlego para aguentar tudo isso e não se importar com algumas H-Scenes um tanto... bem, a história é muito boa (Gen Urobochi, que diga-se de passagem, foi o roteiristas de Mahou Shoujo Madoka Magica, Phantom of Inferno, Zanmataisen Demonbane e da light novel de Fate/Zero) e muito memorável, além da arte do jogo ser belíssima, mesmo sendo vista tantos anos após o seu lançamento original.
No site da Jast USA você pode adiquirí-los por um preço bem razoável (comparando com Jlist, por exemplo) e eles possuem frete internacional, além de te darem um desconto caso comprem ambos os jogos em sua loja virtual... se eu fosse você, eu aproveitava! (merchan grátis, a gente se vê por aqui!)
Himawari no Kyoukai to Nagai Natsuyasumi
É, aquele jogão de nome longo pra danar pode parecer aquela visual novel normal de sempre... exceto que ela é feita pela Makura, a mesma empresa de H2O - Footprints in the Sand-, uma das visual novels mais memoráveis para aqueles que conseguiram passar de seu vocabulário complicado ou simplesmente se amarrou no anime, que foi muito bem feito. Além dos visuais muito bem feitos, como é de costume da empresa, Himanatsu (apelido carinhoso para o jogo) também conta com várias H-Scenes para os quem gostam, uma história cativante e várias personagens para você se apaixonar ou simplesmente curtir suas histórias.
Tradução para o jogo? Acho que isso vai demorar um bom bocado, já que nem H2O foi adequadamente traduzido para o inglês, o que é uma pena. De um jeito ou de outro, se você sabe bastante japonês e tem paciência para apreciar uma boa história, aconselho dar uma chance para este jogo.
Sword Art Online - Infinity Moment
Agora sim, os fãs de Sword Art Online podem babar a vontade e fapar para sua tão-amada Asuna (ou qualquer que seja a personagem) da série enquanto joga um RPG decente (apesar de não ter nada de online nele) da série. O jogo narra uma história alternativa de Kirito e companhia caso ele não tivesse conseguido sair do mundo da SAO após derrotar o chefão do 75º andar. Nele, Kirito deve continuar subindo os níveis de SAO até encontrar o útlimo chefe, supostamente localizado no 100º andar, e nesse meio tempo ajudar seus velhos amigos e amigas, ajudar guildas diversas no jogo, conseguir items, completar quests, e claro, conseguir aumentar de nível para conseguir habilidades mais poderosas e poder enfrentar chefes cada vez mais difíceis.
O gameplay é focado mais no RPG, com alguns elementos de visual novel para narrativas, com direito à dublagem original igual do anime e vários outros toques de fanservice. Se você conseguir passar pelos menus com kanjis bem complicados e sem furigana para te ajudar, é um jogo bem divertido, mas que particularmente achei repetitivo depois das primeiras horas de jogo, além de terem missões nada fáceis de serem completadas mais pra frente. De um jeito ou de outro, vale a pena conferir (e caso você já tenha zerado o jogo de Accel World, que está bem melhor xP).
Fate/ Extra CCC
Fãs da Type-Moon, alegrem-se, pois a sua espera finalmente acabou! A continuação do exclusivo de PSP da série Fate/Stay terá a sua continuação, Extra CCC, tem história exclusiva e conta novamente com vários outros personagens clássicos da série, e dentre eles, para o delírio das otomes, Gilgamesh também estará presente... já posso sentir o apelo de seu Noble Phantasm daqui...
O esquema de jogo é o mesmo que do jogo anterior, apenas com uma interface mais colorida e uma animação um tanto melhor, além de mais labirintos e monstros para você enfrentar e mais das batalhas entre servos e mestres, tão apelativas e difíceis quanto do jogo anterior. Melhor carregar o seu PSP logo, pois muitas horas de jogo te esperam.
Além desses jogos, teremos ainda neste mês:
- Steins;Gate: Senkei Kousoku no Phenogram (sequel do jogo original) > 25/04 para PS3 e Xbox 360
- Kud Wafter Converted Edition (versão all-ages do fandisk original) > 25/04 para PSP
- Tick! Tack! (fandisk de Shuffle!, tradução da Manga Gamer para o inglês) > 26/04 para PC
- Da Capo III R X-Rated (é basicamente o jogo original com todas as adições da versão 1.3 USB, mas com compatibilidade com WIndows 8 e, finalmente, H-Scenes das personagens) > 26/04 para PC
O post foi rapidinho, mas esse é todo o tempo que tenho. Até a próxima, pessoal! Out.